Donatello - Herdeiros Do Império Bianco-Salvattore

capítulo 11

Donatello

Termino de lavar a louça e vou para a sala, Elisa estava muito quieta, quando vejo, ela estava dormindo, foi um almoço bem agradável, quando ela disse que iria embora, fiquei com medo dela realmente ir, mesmo sabendo que ela corria perigo se voltasse ao apartamento, ela estava decidida a ir embora.

Espero ela voltar, se ela não voltasse eu iria trazê-la de volta, nem que fosse arrastada, e ela volta, apesar de se fazer de durona, ela é muito sensível.

Me ajoelho ao lado dela, parecia um anjo dormindo.

—É tão linda, quanto é teimosa.

Digo colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha, decido levar ela para a cama, seria mais confortável, pego ela e a levo, ela estava em um sono tão profundo, que nem se mexe.

Coloco ela na cama, saio e fecho a porta, na mesma hora ligo para Ben.

"Oi Don."

—Ben, preciso que encontre alguém pra mim.

"Manda."

—Ele é dono de uma emissora de TV, parece que é a emissora que mais contrata imigrantes, fica aqui mesmo em Manhattan, não tenho mais informações, consegue achar algo com isso?

"Já achei."

—Você é o melhor, manda.

"Eu sei, ele chama Ethan Bailey, mora no Bronx, é dono de uma das maiores emissoras de TV de Nova York."

—Tem a ficha limpa?

"É mais suja que a sua, já foi acusado de assédio, perseguição, agressão física contra a esposa, e todos os tipos de crimes que pode imaginar, porém nunca foi preso por nenhum deles, parece que tem o rabo preso com as autoridades."

—Resumindo, um lixo humano.

"Vai caçar?"

—Ele tem algo que eu quero.

"Tente não matar ninguém."

—Só vou dar um susto, manda a localização.

Num segundo chega a mensagem no meu celular.

—Obrigado, talvez eu não vá pra casa hoje, avise a Betina, não ousem sair sem me comunicar.

"E você tá onde hein?"

Pergunta Betina.

—Ocupado.

"Não fique sem dar notícias e não se meta em problemas."

—Ta bom mãe, tchau.

Desligo, pego a chave do carro, e vou para o endereço, parece que ele está no escritório da emissora, hoje é sábado então provavelmente não teria ninguém trabalhando.

Sam e Oliver vão me acompanhando em outro carro.

Chego lá, o prédio é comercial, então não tive problemas para entrar, subo para o andar do escritório dele, ativo meu aplicativo de interferência nas câmeras, havia apenas um segurança que operava as câmeras, Sam apaga ele, sem que ele percebesse nossa chegada.

Vou para o escritório do diretor, nem bato na porta e já vou entrando.

—Que invasão é essa, quem é você?

Pergunta ele se levantando, era um homem robusto e careca, do jeito que eu imaginava que ele seria.

—Você mandou alguém me investigar e não sabe quem eu sou?

—Eu não...ah merda, Donatello Salvattore!

—Em carne e osso.

—Co...como descobriu?