Donatello - Herdeiros Do Império Bianco-Salvattore

capítulo 71

Logo terminamos o almoço e todos ajudamos a limpar.

Cate pega algumas sacolas e entrega para Enrico, estávamos todos na sala.

—A vovó comprou pra você, querido.

Eram algumas roupas e alguns tênis da Nike, já dá pra imaginar que ele amou né.

—Nossa, eles são lindos, estou até sem palavras vovó, muito obrigado.

—Soube que você gosta de basquete, tem algumas camisetas aí do time que você gosta.

Ele pega as camisetas.

—Meu Deus, são lindas.

Rimos da reação dele.

—Seu pai comprou ingressos pra vocês assistirem a uma partida antes de voltarmos pra Itália.

—É sério papai?

—É sim filho, só eu e você.

—Legal, uau, isso é uma Ipad de última geração?

Fala ele pegando a sacola da Apple.

—Sim, espero que goste, perguntei ao seus pais se poderia te dar e eles autorizaram, só não comprei um celular, porque eles querem dar a você.

—Não precisa vovó, mas muito obrigado.

Logo em seguida ele deixa o iPad de lado e vai olhar os tênis e as camisetas do time.

—Parece que já sabemos o que mais chamou atenção dele.

Fala Giovanni.

—Assim vocês vão me deixar muito mal acostumado, olha que coisa linda.

Fala ele admirando o Air Jordan 1, o tênis que ele mais gostou.

Rimos do jeitinho dele admirando o tênis.

—Vamos mimar você com muitos presentes, já pode ir se acostumando.

Fala Bea.

—Desde que meus pais achem que eu devo aceitar, eu não vou achar ruim não.

—Ah que garoto mais fofo, gente.

Fala Bea apertando a bochecha dele, rimos.

Enrico sempre foi assim, ele sempre era muito grato pelas coisas que eu podia proporcionar a ele, mesmo quando ainda era bem pequeno, ele já entendia que nossa situação financeira não era das melhores, ele não pedia coisas desnecessárias e nem fazia birra se eu dissesse que não daria pra comprar tal coisa.

Eu ficava espantada com a inteligência e a maturidade que ele tinha, mesmo quando ele queria muito uma coisa, ele não falava, mas eu sabia, então me esforçava o dobro pra dar a ele, já que ele era um garoto tão incrível e obediente.

Mais tarde, todos decidem ir embora, e assim que eles se vão, ficamos apenas nós três.

—Vamos jogar filho, só eu e você agora.

Ben havia levado o vídeo game pra lá, e deixou pro Enrico brincar, mas ele não era o único que estava empolgado com aquilo.

—Tem certeza pai, não vai chorar quando perder para um garoto de 12 anos.

—Que chorar o que, eu vou acabar com você, não vou pegar leve.

—Quero só ver.

Me encosto na bancada e observo a cena dos dois se divertindo, nem nos meus melhores sonhos eu teria imaginado essa cena, o homem que eu amo e nosso filho juntos, parece que meu coração ia explodir de tanta felicidade, e agora tudo que eu tive que passar para chegar nesse momento parecem ter valido a pena, claro que se houvesse uma outra forma de eu ter me reunido com eles antes, sem eu ter perdido tanto tempo, eu teria agarrado sem perder tempo, mas nem sempre as coisas são como queremos, então só me resta aceitar e desfrutar de cada momento.