capítulo 55

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Quando, vejo já era tarde demais, Elisa havia enfiado uma faca na barriga de Elena.

—Onde está meu filho, fala, sua vadia!

Grita ela, em seguida ela ergue outra faca daquelas enorme de cozinha.

—Eu vou te matar, cadê meu filho!

Corro até ela e a seguro.

—Amor, não, não, não faz isso!

—Você.... é a última pessoa que eu...que eu achei que fosse me.... matar, maninha.

Fala Elena cuspindo sangue.

—Você tirou meu filho de mim, eu te odeio, eu te odeio, eu quero que você morra, desgraçada, me solta, me solta, eu vou matar ela, me solta!

Grita ela descontrolada.

—Amor, calma, você vai se machucar, tá tudo bem, não vale a pena, fica calma, meu amor.

—Eu quero matar ela, me deixe matá-la...

—Eu sei que quer, mas é sua irmã, independente de qualquer coisa, vai se arrepender amargamente depois, acredite, se não eu já teria matado ela há muito tempo, me dê essa faca.

Ela começa a chorar sem parar.

—Ta tudo bem minha vida, vem aqui.

Abraço ela, tiro a faca da mão dela, e entrego para Gordon.

—Mas que merda, a Elisa esfaqueou a Elisa!

—Betina!

Falo sem nem vê-la, eu deveria ter imaginado que Elisa ia dar um jeito de me encontrar, ela aceitou muito fácil, quando eu disse que ela não iria comigo.

—Desculpa, eu fiquei impressionada com a semelhança, mas a Elisa é bem mais bonita.

—Sai daqui, depois a gente vai ter uma conversa.

—Só pra você saber, ela me obrigou!

—Você é uma péssima cúmplice, como pode me entregar desse jeito?

Fala Elisa me soltando, em seguida limpando as lágrimas.

—Ela que se ofereceu pra me seguir, amor!

Olho pra ela confuso, com a repentina mudança de humor.

—Traíra.

—Obrigada cunha, você pode me soltar, por favor, só quero falar com ela.

—Seu tom frio tá me deixando com medo.

—É, ela me ameaçou dessa mesma forma, eu fiquei amedrontada.

—Eu sou só uma mãe furiosa, não me importo com ninguém mais, apenas com meu filho, ela deixou de ser minha irmã há muito tempo.

—Eu cuido disso, vou te levar pra casa.

—Donatello, eu não vou!

—Elisa...

—Não vou matar ela, não se preocupe, não confia em mim?

—Não nesse momento em que você parece fora de si.

—Como pode chamar sua esposa, mãe do seu filho de louca, eu vou pedir o divórcio e ficar com tudo o que é seu, juro pela vida do nosso filho, não vou enfiar mais uma faca nela.

—Promete?

—Prometo, e você tirou minha faca.

Solto ela, ela vai até a irmã.

—Elena, maninha, olha pra mim.

Em seguida Elena grita, porque ela puxa a faca com tudo, na maior frieza, fazendo esguichar sangue pra todo lado.

Donatello - Herdeiros Do Império Bianco-Salvattore Onde histórias criam vida. Descubra agora