Capítulo 15

1.3K 117 10
                                    

Cedar só havia compartilhado sexo com fêmeas espécies e, mesmo que houvessem as fêmeas presentes, nunca tivera uma tão pequena.
Não fazia a ideia de como fazer sexo com Clara. Ela não era pequena para o padrão humano, entretanto perto dele era minúscula. Uma minúscula que o enfrentava, mas ainda assim muito frágil para ele.
E agora ela lhe dizia que era toda sua. Sua!
Parado no meio da sala a beijava desejando fazer muito mais, porém não queria força-la.
— Me leva para o quarto, Cedar.
Ele a encarou.
— Tem certeza?
Clara devolveu o olhar, parecendo muito confiante.
— Tenho.
Sem tirá-la do colo, ele foi para o quarto. A cama tinha o tamanho comum para espécies, mas devia ser bem alta para ela. Segurou-a e a deitou bem no meio da cama.
Se fosse uma fêmea espécie, já estariam sem roupas àquela hora.
— Tire a roupa para eu ver. - ela pediu, apoiando-se nos cotovelos.
Cedar arqueou uma sobrancelha; ela o estava sempre o surpreendendo.
Tirou a camisa e a jogou longe. Tirou o tênis e o chutou. Abriu o botão da bermuda e parou.
— Você já viu um homem nu?
— Já.
— Um espécie é um pouco diferente.
— Eu já vi você, Cedar.
Ele estreitou os olhos. Se ela estava tranquila com aquilo... Abriu a braguilha e puxou a bermuda para baixo e a tirou dos pés. Clara arfou e ele pensou que ela não o vira muito bem antes. Olhava para o seu pênis com a boca aberta.
— Você é... grande!
Ele deu um sorrisinho.
— Agora é a sua vez. - ela enrubesceu. — Eu já vi você, Clara. - brincou.
Clara se ajoelhou e tirou a camiseta pela cabeça. Ela ainda estava com o sutiã rasgado. Tirou a peça esfarrapada.
— Foi você quem fez isso.
— Esta é a lingerie nova?
— Não. Eu guardei a nova.
Cedar teve a sensação de posse.
— Agora vai usar só para mim. - ela assentiu com a cabeça e abriu a bermuda. Baixou-a até o joelho e se sentou, puxou a bermuda pelos pés e segurou a calcinha. Ele já a vira nua, porém ela parecia envergonhada. Devagar ela tirou a peça. Agora ele notou que a peça íntima era branca com desenhos de bananinhas; achou engraçado. — Jogue para mim.
— Está molhada.
— Eu quero.
Clara jogou a calcinha e ele a pegou. Sem parar de olhá-la colocou a peça no nariz e aspirou profundamente. Os olhos dela brilharam.
Cedar abriu a calcinha e lambeu os fundos. Clara voltou a se ajoelhar na cama, os olhos arregalados.
Ele desceu a peça pelo peito e a passou pelos mamilos. Ela entreabriu os lábios e ele podia ver os seios pequenos subirem e descerem. Quando ele desceu a calcinha pelo abdômen e a esfregou no pênis, Clara arquejou.
— Cedar...
— O quê?
Ela estendeu os braços.
— Vem...
Cedar subiu na cama e ficou de joelhos como ela. Admirou o corpo magro, as linhas delicadas dos seus seios e quadris.
— Eu não disse antes, mas você é linda.
Ela rolou os olhos e bufou e ele achou muito engraçado.
— Fala dos meus seios pequenos e minhas pernas finas?
— Eu quero devorar seus seios pequenos e ter suas pernas ao redor de mim.
O rostinho de Clara ficou ainda mais vermelho.
— Se você quer...
Cedar a fez deitar-se e deitou ao lado dela. Acariciou seus seios devagar.
— Isso é bom. - ela murmurou.
— Vamos melhorar.
Cedar abaixou a cabeça e lambeu um seio. Ela estremeceu e ele continuou. Mais cedo ficara apaixonado pelo formato dos seios, como dois montes empinados para ele. Sugou o mamilo e ela gemeu.
Tudo o que Cedar queria era colocá-la de quatro e se meter dentro dela duro e rápido. Clara era mais frágil que as fêmeas espécies, entretanto; teria que ter cuidado com ela.
Passou para o outro seii deixando uma trilha úmida e morna. Era gostoso demais abocanhar o seio todo e ir soltando-o lentamente.
Clara gemia suavemente e seu pênis endureceu mais. Deslizou uma mão pelo abdômen dela e chegou ao púbis.
— Adorei seu cabelo aqui. - falou contra o seu seio.
— Há homens que gostam sem nenhum cabelo.
— Eles não me importam. - deslizou o dedo entre o cabelinho que protegia a vulva. — Você me importa.
Ele passou o dedo na carne macia e úmida, arrancando um suspiro dela.
— Bom?
— Sim...
— E assim? - mergulhou o dedo do meio em sua vagina. Clara arquejou e segurou a mão dele. — Te machuquei?
— Não... É que é tão bom...
— Quero que seja muito bom para você. - retirou o dedo e ela fez um choramingo. Cedar se mexeu, desceu seu corpo pela cama, abriu as coxas dela e se colocou entre elas.  — Será muito bom.

Clara estava muito nervosa. A primeira vez que recebera sexo oral fora naquela mesma tarde, com Cedar. E fora bom muito, bom.
Cedar beijou suas coxas, deixando-a em expectativa. Lambeu as duas e ela arfou quando  Cedar deu uma mordida leve na coxa esquerda.
Ele abriu mais suas pernas e as colocou sobre os ombros. Quando passou a língua sobre a sua vulva,  Clara soltou um ah prolongado de prazer, fechando os olhos.
Cedar lambia a carne úmida como se fosse a coisa mais deliciosa do mundo; deslizava a língua em todas as direções arrancando gemidos.
Sugou o clitóris e ela soltou um gritinho. Estava tudo tão gostoso... Acariciou os seios, desejando que fosse ele.
Clara segurou a cabeça dele, mergulhando os dedos nas mechas, bagunçando-os todo.
Quando Cedar vibrou a língua em seu clitóris, ela começou a respirar pela boca e encolheu os pés sentindo o orgasmo chegar.
Então ele enfiou um dedo em sua vagina, enquanto ela movia os quadris para cima e para baixo, num ritmo enlouquecido.
— Cedar... Cedar... - repetiu o nome como se somente ela pudesse pronunciá-lo em meio ao prazer.
O segundo dedo a penetrou e ela sentiu um incômodo, mas ele continuou com a vibração no seu clitóris. Cedar movimentava os dedos lentamente e ela teve a impressão que ele a abria. Ela gemeu quase desesperada com o clímax chegando.
Arqueou as costas, não suportando a excitação que crescia mais e mais. Então o gozo explodiu e ela gritou como nunca o fizera antes, sentindo sua vagina apertando os dedos.
Cedar retirou os dedos e a cobriu, apoiando-se nos braços. Beijou-a profundamente, lambuzando sua boca com seu próprio gozo, as pernas se entrelaçando, os cabelos dele roçando por seu rosto e seios.
Ele soltou sua boca.
— Abra os olhos, Clara. - ela os abriu, deparando com o olhar intenso. — Não quero te machucar. Você está pronta para mim?
Clara o abraçou, sentindo o corpo todo mole e quente. Se havia um momento certo para perder a sua virgindade era agora.
— Estou...
Cedar franziu as sobrancelhas.
— Não tenho preservativos.
— Não?
— Nunca precisei.
Clara deu um sorriso.
— Eu uso anticoncepcional.
Ele apenas assentiu com a cabeça. Colocou as duas pernas entre as delas.
— Abra mais as pernas. - ela abriu as pernas ao máximo, gostando por que ele estava tomando a liderança. Cedar segurou o pênis e o colocou bem na entrada da sua vagina. — Eu sou grande, mas você vai me aguentar.
— Unhum...
— Estou aqui para você, ok? Se a qualquer momento quiser que eu pare, eu paro.
— Está bem... - sussurrou.
Ele empurrou o membro e Clara não acreditou que aquilo tudo caberia nela.
— Relaxe, doçura.
Ele manteve os olhos fixos nos dela, enquanto empurrava lentamente.
Clara tentou abrir mais as coxas para dar espaço para o pênis tão grande.
Ele se enfiou um pouco mais, abrindo caminho em sua parede vaginal.
— Ai... - murmurou ao sentir como se uma parede o impedisse de entrar mais.
— Quer que eu pare?
— Não... - gemeu.
Cedar se mexeu dentro dela num movimento circular e ela gemeu, ansiosa.
— Ah, minha Clara... Segure em mim querida.
Ela sentiu uma pressão forte na vagina e a dor a fez recuar. Respirou pela boca, muito tensa. Cedar se imobilizou. Clara sentia os músculos das suas costas contraídos.
— Vou parar.
— Não, não.
Ele a beijou, sugando sua língua. Clara ficou afogueada, sentindo a excitação voltar.
Cedar enfiou uma mão entre os dois e começou a massagear o seu clitóris. Ela gemeu de prazer e ele se enfiou todo dentro dela, num gesto lento, mas firme.
Clara arregalou os olhos e gritou dentro da boca dele e ele parou novamente. Fez movimentos circulatórios ao redor do seu clitóris e ela fechou os olhos perdida entre a dor que a queimava por dentro e o prazer que ele provocava.
Cedar puxou o pênis para fora e ela experimentou uma sensação de sucção. Continuou a beijá-la e meteu de novo. Devagar seu quadril ondulou, entrando e saindo dela.
Clara percebeu que os músculos dele estavam tensos, endurecidos e pensou que ele estava se controlando. Cedar escondeu o rosto em seu pescoço e ela notou sua respiração acelerada. Ele aumentou a fricção em seu clitóris e ela foi tomada pela excitação.
Seus gemidos aumentaram de intensidade e ele os acompanhou com movimentos mais rápidos.
Era uma sensação agridoce. A dor aumentou quando ele acelerou os movimentos e ao mesmo tempo ela sentia o orgasmo se aproximar.
Cravou os calcanhares na bunda musculosa e o apertou tanto que sentiu que suas unhas feriram a pele.
— Cedar...
— Fala, querida.
— Está doendo muito.
— Eu vou parar. - falou com a voz enrouquecida. Tirou o pênis de dentro dela, mas não parou de esfregar o clitóris.
Quando Clara gozou, ela sentiu as lágrimas escorrerem por seu rosto.

CEDAR: Uma história Novas Espécies 5Onde histórias criam vida. Descubra agora