Cedar deitou de lado e a puxou para um abraço. O tesão estava tão forte que ele pensou que suas bolas explodiriam, mas sabia que aquele momento era de Clara. Arfou, puxando o ar, tentando se controlar.
Seu coração estava apertado por saber que lhe causara dor. As fêmeas que ele tirara a virgindade sentiam dor, mas logo a excitação prevalecia. Uma vez uma primata chorara em seus braços, mas não de dor, sentia medo do futuro.
Com Clara ele não sabia o que fazer. Entendia que era impossível não machucá-la na primeira vez, mas gostaria que fosse diferente.
Segurou seu queixo e ergueu o rostinho para ele. Passou os dedos secando as lágrimas.
— Me desculpe. - ela falou, para sua surpresa.
— Pelo quê?
— Porque você teve que parar.
— Eu falei que estava aqui para você. - Cedar beijou seus olhos. — Eu quero que seja bom para para nós dois.
Ela o encarou.
— Eu não esperava que fosse doer tanto...
— Faremos devagar, ok? Do seu jeito.
— Ah, Cedar... - ela escondeu o rosto em seu peito.
Cedar beijou o topo de sua cabeça e começou a levantar.
— Você vai embora? - ela perguntou com um olhar magoado.
— Não. Só vou até o banheiro.
Cedar foi ao banheiro, pegou a toalha de rosto e a molhou. Olhou para o seu pênis e viu um filete de sangue misturado com o suco dela. Limpou-se e voltou para o quarto. Ela estava toda encolhida.
Subiu na cama e virou seu corpo.
— Abra as pernas.
Clara o obedeceu e ele começou a limpa-la com cuidado. Descansou a toalha na entrada da sua vagina para tentar diminuir a dor.
— Você está cuidando de mim?
Cedar a olhou, estranhando a pergunta.
— É o meu dever.
— Cuidar de mim?
— Um macho sempre cuida da sua fêmea. - ela entreabriu os lábios, mas não fez comentários. — Você quer que eu vá embora?
Ela franziu a testa.
— Você quer ir?
— Não.
— Eu não quero que você vá.
— Eu não sei como são as humanas. As fêmeas espécies não gostam que o macho fique depois de compartilharem sexo.
Ela o olhou de um jeito estranho.
— Você sempre... - Cedar não a entendeu. — Você compartilha muito sexo?
— Quando tenho tempo.
Ela ergueu as sobrancelhas.
— Aqui? Em Homeland III?
— Estou aqui há quase dois anos; sou saudável. — Clara apertou os lábios e ele tentou pensar como ela. — Agora só compartilharei com você.
O alívio no rostinho foi visível.
— Mesmo que não tenha sido bom?
— Será. - Cedar se deitou novamente e a puxou para os seus braços. — É você quem pode não me querer mais.
— Por quê?
— Porque te machuquei.
Ela balançou a cabeça.
— Algumas vezes a primeira vez é bem ruim.
— Isso não me consola.
Clara deu uma risadinha e acariciou seu rosto.
— Você foi maravilhoso.
Cedar beijou a mão sobre sua face.
— Faremos outras vezes e será melhor.
Ela apertou os lábios.
— Você é incrível, sabia? É sempre tão sério, tão correto.
— Não tenho sido com você. Eu saio do controle.
— Eu não sou boa para você?
— Você é irritante.
— O quê? - ela riu e tentou se afastar.
Cedar a agarrou.
— É irritante, sim. Me deixa louco, às vezes.
— Cedar, você é quem foi intragável para mim desde o primeiro dia.
— Você me deixou confuso. Eu não sabia o que fazer.
— E agora?
Ele a segurou pela bunda e a apertou contra ele.
— Agora você é minha.
Clara enfiou a mão entre eles e segurou seu membro duro.
— Isso é um sinal que você gosta de mim?
— Com certeza. - ele a acariciou e segurou a bunda, apertando. Clara era toda macia, tão pequena, mas conseguia vencê-lo. — Tive ciúmes.
— Não tem motivos para ter.
— Fiber me disse que o ciúme é irracional.
Ela ergueu o rosto para ele.
— Você nunca sentiu?
— Nunca.
— E qual a sensação?
Ele segurou seu rosto.
— Um inferno. Eu queria estraçalhar o Painting.
— Ele não fez nada demais.
— Ele te beijou.
— Nós nos beijamos. - ele rosnou. — Não faça isso. Me assusta.
— Nunca mais me diga que quis outro macho.
Clara se apertou nele.
— Desde o primeiro dia eu só quis você.
Cedar a aconchegou.
— Minha.Clara nunca esperou que sua primeira vez fosse um mar de rosas, mas estava profundamente frustrada por Cedar não gozar com ela. Ele já lhe dera tanto prazer que ela desejava retribuir.
Mais cedo ficara chocada com o tamanho do pênis dele, porém vê- lo livre lhe trouxera um temor: como aquele monumento de carne caberia dentro dela?
Sentir dor era esperado, mas não sentir tanta dor.
Agora estava ali, envolvida por braços muito fortes, sentindo o calor dele. Como Cedar era gostoso! Ela sumia dentro dos braços dele e aquela diferença de tamanho a excitava.
— Você não deveria estar trabalhando, Cedar?
— Não quis ficar mal com Painting.
Ela beijou seu queixo.
— Bobinho.
— Você me acha bobinho?
— O meu bobinho.
Ela se mexeu, contudo não conseguiu se afastar dele.
— Pode me soltar?
— Não.
— Eu quero subir em você.
— Então posso.
Cedar deitou de costas e ela ficou um momento, admirando-o, deslumbrada.
— Vai ficar só olhando?
Ela deu um sorriso e subiu em cima dele. Mesmo toda esticada, continuava sendo minúscula em comparação.
Clara sentiu o pênis em sua barriga e riu, achando engraçado.
— O que foi?
— Nunca fiquei tão grudadinha a um pênis.
Cedar a olhou por debaixo das pálpebras.
— Você teve muitos?
— Pênis? - riu. — Só vi mesmo um antes de você.
— É difícil acreditar que tenha tão pouca experiência.
Ela abaixou os olhos, mais envergonhada do que sentida.
— Nunca atraí muito os homens...
— Você me atrai.
Ela riu novamente.
— O que é uma vantagem, porque você é um super-homem!
— Você acha isso?
— Todos acham, Cedar.
Ele franziu os lábios.
— Muitos humanos nos temem. - ergueu a cabeça. — Você também?
— Eu sempre admirei as Novas Espécies, mas quando vi vocês de perto deu um medinho, sim.
— Por causa do nosso tamanho?
— Também. E dos... - ela apontou para os dentes. — Seus dentes, sabe?
— São presas.
Clara arregalou os olhos.
— Como as de um predador?
— Sim.
— Você é um predador?
Cedar acariciou suas nádegas.
— De você.
— É para eu sentir medo?
Ele girou os seus corpos e ficou por cima.
— Está com medo agora?
— Não.
— É assim que eu quero.
Os cabelos dele formavam uma cortina que fazia parecer que estavam num mundinho só deles. Clara acariciou seus bíceps, fascinada por sua força.
Cedar abaixou o rosto e a beijou. Ela entregou os lábios para ele que a beijou profundamente. Ele ainda tinha na boca um traço dela e Clara ficou muito excitada. O corpo dominando o seu era delicioso e ela sabia que, se ele quisesse, poderia esmagá-la.
Cedar começou a mover os quadris, pressionando o pênis entre suas pernas. Clara envolveu as pernas ao redor das dele. A fricção era tão boa que sentiu todo o seu corpo se acender.
Cedar afastou a boca e deu-lhe beijos no rosto.
— Que gostoso... - ela murmurou. Ele deslizava o pênis por sua vulva e Clara segurou sua bunda. — Você todo é muito gostoso.
— Quer me provar?
— Provar como?
— Me colocando na sua boca.
Clara sentiu sua excitação aumentar.
— Você gosta?
Cedar a encarou, sem parar de se mexer.
— Nunca fizeram em mim, mas os machos acasalados falaram que é muito bom.
— Eu quero fazer em você. - Clara se remexeu debaixo dele. — Senta. - Cedar se ergueu e sentou sobre os pés. — Encosta na cabeceira.
— Você é mandona.
Ela sorriu.
— Obedeça e gostará muito.
Rapidamente ele sentou e encostou-se na cabeceira, fazendo Clara rir. Ela ficou de frente para ele, deslumbrada com seu corpo magnífico; era todo bronzeado, o desenho dos músculos deixando claro que se exercitava bastante. Ele todo era perfeito, um exemplo lindo do que poderia ser um corpo humano. Deitou-se entre as pernas dele e olhou para o membro comprido e grosso, achando que não caberia na sua boca.
Lambeu os lábios, se apoiou nos cotovelos e segurou o órgão com as duas mãos. Cedar a olhava em expectativa. Aproximou os lábios da glande e lambeu-a.
Cedar deu um gemido.
— Bom? - ela perguntou.
— Muito bom.
Clara deslizou a língua ao redor da cabeça e deu uma chupada suave.
— Ainda está bom?
— Sim, não pare.
Clara lambeu o membro da base ate a base e decidiu que ele também teria prazer; ela daria a ele.
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CEDAR: Uma história Novas Espécies 5
Science FictionCedar é um dos Novas Espécies, seres humanos criados em laboratórios da indústria farmacêutica Mercille. As Novas Espécies tiveram seu DNA alterado com DNA de alguns animais. Cedar é membro do Conselho das Novas Espécies e atualmente cumpre seu trab...