Capítulo 25

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Clara sentia seu coração batendo na garganta. Fizera uma brincadeira com Cedar, mas agora morria de nervoso. Por que fora se esconder no escuro?
A voz dele no closet lhe causara arrepios. Sabia que ele não lhe faria mal nenhum, porém suas pernas tremiam de nervoso. Sairia dali e o encontraria na sala com todas as luzes acesas.
Ele deixou a porta do closet aberta e ela saiu silenciosamente. A noite sem a luz da lua não lhe permitia enxergar quase nada. Decidiu sair como entrara: apalpando a parede.
Com as duas mãos foi seguindo a parede até chegar à porta. Não ouvia mais Cedar; ele devia estar procurando nos outros quartos.
Continuou a apalpar a parede até que tocou em algo muito quente. Deus um grito agudo quando foi agarrada por mãos fortes.
— Cedar!
Clara foi esmagada contra a parede.
— Vai à algum lugar,fêmea?
— Você me assustou.
Clara sentiu o contato com um monte de pele quente. O pênis dele cutucava sua lombar. Uma perna foi enfiada entre as suas coxas e ela teve a certeza de que ele estava nu.
— Achou que ia escapar de mim?
Ele se abaixou e esfregou a ereção em sua bunda.
— Eu quase consegui.
Cedar riu,  o hálito quente em seu pescoço.
— Eu sabia onde você estava.
— Sabia nada.
Ele passou a língua do pescoço à orelha.
— Eu senti o seu cheiro. E vi você no closet.
— Você me viu? Passou por mim lá dentro?
Ele se esfregou nela de novo, deslizando o pênis entre a abertura das nádegas.
— Estava tão bonitinha encolhida. Seus olhos piscaram muito.
— Você me enxergou no escuro?
— O tempo todo.
Ele enfiou as mãos pelo cós do seu shortinho e o puxou para baixo.
— Que delícia... sem calcinha.
Ele a fez erguer os pés e tirou a peça de suas pernas. Segurou seus quadris e se ajoelhou. Clara sentiu sua vagina latejar.
O primeiro golpe da língua a pegou de surpresa. Ele enfiou-a entre suas nádegas, quente, fazendo-a dar um gritinho. Abriu as duas bandas e, com a ponta da língua, provocou seu ânus. Ela arfou e se arrepiou toda. Cedar abriu mais suas pernas e imitou o vaivém da penetração. Ela espalmou as mãos na parede para se equilibrar.
Clara deu um longo gemido. Antes de Cedar, ela nunca pensara naquela prática. E com Cedar...
Ele enfiava a língua no orifício, lambia, mordia sua bunda. Ela gemia como se sentisse dor. Clara se empinou e ele aumentou o movimento da língua.
— Ai... que delícia...
Ele rosnou e puxou seus quadris para trás e, pressionando sua lombar,  a forçou a se inclinar para a frente.
Ela estava muito excitada e arquejou no instante que ele colou a boca em sua vagina e chupou. Era prazer demais para aguentar!
— Cedar...
Ela rebolou, aumentando a sensação maravilhosa. Cedar chupou e chupou. E ela se derreteu.
Com muita força sua carne pegou fogo e gritou, estremecendo. O clímax foi forte, porém diferente de outros. Clara sentiu suas forças se esvaindo e suas pernas ficaram bambas.
— Vou te comer toda, Clara. - ele declarou, se levantando.
— Eu estou me sentindo fraca...
Cedar segurou firmemente seus quadris.
— Eu te seguro. - ele prometeu, passando um braço por ela e a segurando pela cintura.
Clara realmente se sentia fraca depois do orgasmo. Cansada, firmou-se contra a parede, mas Cedar a segurava com firmeza.
Sentiu o pênis dele se encaixar na entrada da sua vagina e pensou que não aguentaria mais prazer.
Ele a penetrou e ela se sentiu preenchida. Sua vagina o apertava e ele já lhe dissera que gostava muito.
Cedar entrou e saiu dela com força. Ele se preocupava em não machucá-la, porém às vezes simplesmente perdia o controle.
As estocadas vigorosas erguiam a sua bunda e ela ficou na ponta dos pés.
— Meu amor... - ela gemeu.
Ele arremetia para dentro dela e a segurava com firmeza como se ela fosse escapulir dele.
Clara pensara que não conseguiria aguentar mais prazer, contudo cada vez que ele a penetrava o prazer crescia em sua intimidade.
— Cedar... Cedar...
— Fale, doçura. - ele falou com a voz cavernosa.
— Eu não aguento... não aguento mais...
Ele não respondeu por um instante.
— Quer que eu pare?
Clara choramingou e ele estacou.
— Fadinha... Eu te machuquei?
Clara sentiu falta do movimento assim que ele parou. Sua vagina latejava, estava esgotada, mas o desejo permaneceu.
— Só mais um pouquinho...
— Tem certeza? Eu posso me controlar.
— Mexe, amor...

Cedar sentia desejo por Clara o tempo todo. Estava viciado nela.
Há alguns anos ouvira um boato de que Fury carregava no bolso uma calcinha de Ellie para sentir o cheiro da sua feminilidade no trabalho. Podia ser um boato, contudo ele o entendia perfeitamente. Sentia a necessidade de vê-la, senti-la todo o dia.
Quando estavam juntos se esforçava para conversar um pouco, porque queria compartilhar sexo no momento que ficavam sozinhos.
Controlar-se era o seu maior problema. Tinha medo de machuca-la, feri-la por dentro e continha o seu ímpeto. Quase sempre. Algumas vezes.
Ficava enlouquecido quando compartilhava sexo com ela, ou melhor, quando fazia amor, como Clara dizia. Queria monta-la com força, rapidamente. Ela dizia que gostava quando ele era mais vigoroso e gozava muito, porém ele sempre ficava com medo de feri-la.
Clara estava mole em seus braços, mas empinava a bunda para ele. Voltou a se mexer, com mais cuidado dessa vez. Ela parecia suga-lo e ele gemia muito, entregando-se ao prazer.
Numa metida mais forte ela arfou e ele concluiu que devia parar. Usando todo o seu autocontrole, parou de se mexer e saiu de dentro dela.
— Não, Cedar, você não acabou.
Ele não respondeu, pegou-a no colo, abriu a porta e saiu do cômodo. Foi para o quarto que dividiria com ela. Acendeu a luz por causa de Clara. Colocou-a com todo cuidado na cama.
— Quer um pouco de água?
— Não. Eu estou bem.
— Fiz você se cansar.
— Foi um cansaço gostoso.
Cedar sorriu. Ela sempre dava um jeito de faze-lo se sentir bem.
— Vamos tomar um banho. - não esperou Clara responder e puxou a blusa do pijama. Hesitou um momento ao ver o curativo em seu ombro. Tocou-o de leve. — Está doendo?
— Nem me lembrava mais dele.
Ele deu um meio sorriso.
— Você pode me dizer quando eu a ferir ou aborrecer.
— Hum... Está bem. Você me enganou lá no quarto de hóspedes.
— Mas te recompensei depois. - ela deu um sorriso safado e ele sentiu o tesão voltar com toda força. — Vamos. Vamos tomar banho.
Cedar a pegou no colo e foi para o banheiro. Colocou-a no chão e mexeu no regulador de temperatura. Um banho quente seria o melhor para ela.
— Você vai me dar banho? - ela perguntou, dengosa.
— Sim. - respondeu simplesmente.
Abriu o chuveiro e a puxou para debaixo da água. Deixou a água escorrer pelo corpo delicado. Pegou a esponja de banho e derramou o sabonete líquido; ele o mandara vir de Rio Branco, porque ela adorava aquela marca com cheiro de flores silvestres. Passou a esponja por todo o seu corpo e ela ficou muito quieta.
Cedar lavou suas costas, as pernas, fez cócegas nas suas axilas e lavou seus seios e ventre. Fez com que ela sentasse na sua coxa e lavou seus pés; ela sentiu cócegas também.
Lavou sua vulva com cuidado. Tinha que confessar que exigia muito daquela parte do seu corpo.
Quando a enxaguou, deslizou as mãos para tirar o sabonete com muito carinho.
Ela se encostou na parede enquanto ele se lavava, o desejo nos seus olhos era inegável. Ao terminar ela o abraçou. Cedar fechou o chuveiro e a abraçou também.
Ficaram ali num abraço quente. A sensação do corpo dela agarrado ao seu era boa demais. Clara descansou a bochecha em seu peito e ele sentiu um apetto no coração.
Os minutos passavam e ele não tinha coragem de desfazer o abraço. Queria sempre estar perto dela.
Clara bocejou e ele a pegou no colo. Levou-a para a cama, ainda molhada. Enrolou-a no lençol antes de ligar o ar-condicionado. Clara bocejou novamente e quando ele apagou a luz, percebeu que ela já ressonava.
Deitou-se ao seu lado e a abraçou.
Eu a amo demais. - pensou e decidiu que deveria deixá-la sempre saber o que sentia.
Não estava cansado e não sentia sono, mas ficou quieto ao seu lado, zelando pelo sono do seu amor.

CEDAR: Uma história Novas Espécies 5Onde histórias criam vida. Descubra agora