Capítulo 20

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Clara estava inquieta. Depois de um jantar realizado sob os olhares dos humanos, Cedar a levara para o dormitório feminino, prometendo que voltaria logo que terminasse algumas tarefas que estavam, por culpa dos dois, atrasadas.
Ele lhe dera um beijo ardente ao deixá-la e ela gastara alguns minutos se recuperando.
E por falar em recuperação, ela ficara um tempo usando a ducha quente do chuveiro,  amenizando qualquer incômodo que poderia sentir nas partes íntimas. Não queria inchaços e sensibilidade excessiva ali. Pretendia terminar o que começaram mais cedo; queria que Cedar tivesse prazer possuindo-a.
Agora estava vestida com um dos conjuntos de lingerie que comprara. Era rosa, sedoso e com rendas. A transparência do tecido não deixava quase nada para a imaginação. Estava em dúvida se deveria se sentir ousada ou patética. Embora Cedar confessasse que a achava sexy não conseguia deixar de pensar nos seus fracos atributos físicos.
O espelho mostrava uma jovem mulher miúda e magra, com seios pequenos e poucas curvas. Decidindo que estava patética, vestiu um short e camiseta por cima da lingerie sedutora.
Ouviu batidas à porta e seu coração saltou com força. Respirando fundo, caminhou até a porta. Abriu-a e seu coração acelerou. Cedar estava sem o uniforme da ONE, usava uma camisa branca e short cáqui; nos pés uma sandália de couro. Os cabelos deslumbrantes estavam úmidos e penteados para trás.
— Oi. - ela cumprimentou e, para disfarçar o nervosismo, espalmou as mãos no peito largo.
Cedar se abaixou e a abraçou. Clara sentiu o calor que vinha do seu corpo e uma lembrança do que acontecera mais cedo fez seu baixo ventre aquecer.
Ela ergueu o rosto e deu um beijo leve em seus lábios.
— Oi. - ele cumprimentou, com um olhar transmitindo doçura. — Vim muito tarde?
— Eu te esperaria em qualquer horário.
Cedar semicerrou os olhos, mirando-a entre os cílios longos.
— Agradeço por me esperar.
Ele deu um passo e entrou no quarto carregando-a junto. Sem se virar, fechou a porta.
— Tranque. - pediu Clara.
Ele deu um meio sorriso, girou-a e a encostou na porta. Ela ouviu o barulho da chave trancando a porta. Cedar segurou sua bunda e a ergueu, pressionando-a contra a porta. Clara passou as pernas pela cintura dele e o abraçou.
— Amo que você seja tão forte.
— Não te assusto?
— Quando conheci as Novas Espécies me assustei um pouco.
— E eu?
Clara roçou os lábios nos dele.
— Por você eu senti outra coisa.
— O quê?
Ela se sentiu presa no olhar dele. Sentiu o rosto esquentar, mas falou.
— Tesão.
Cedar a beijou e Clara abriu a boca, ansiosa para sentir sua língua. E quando as duas se encontraram travaram um duelo, se enroscando, sugando, compartilhando calor e umidade. Ela adorou o barulhinho molhado que faziam.
Cedar apalpou suas nádegas, apertando os músculos como se moldasse uma peça de cerâmica. Ele afastou sua boca.
— Podemos ir para o quarto?
— Sim...
Ele girou e atravessou a pequena sala para ir para o quarto. Clara beijava o seu pescoço, sentindo-se ansiosa.
Cedar a colocou na cama e a cobriu, apoiando-se nos braços.
— As últimas horas passaram muito devagar.
— Também achei... Nunca pensei que esse dia seria assim.
Ele a observou atentamente.
— Por favor, me diga se é muito cedo para eu dizer o que sinto.
— E o que você sente?
— É como meus amigos acasalados disseram... Estou viciado em você.
Clara acariciou seu rosto.
— Eu é que estou.
Ela o beijou com força, com fome. Sentia-se presa entre os braços de Cedar e aquilo lhe dava prazer.
Sem parar de beijá-la, ele começou a puxar o seu short. Clara interrompeu o beijo.
— Espera.
— O que foi pequenina?
De repente ela não se sentia mais tão envergonhada como mais cedo.
— A lingerie...
— O que tem?
— Eu vesti para você.
Os cantinhos dos lábios de Cedar se ergueram. Ele se ajoelhou na cama e colocou as pernas dela entre as suas. Puxou o short para baixo e arqueou a sobrancelha ao ver a calcinha delicada. Passou os dedos no tecido de seda.
Olhou-a intensamente, porém não falou. Ergueu a camiseta e a tirou; quando viu o sutiã rendado enfiou um dedo por debaixo de uma alça. Sentindo a renda ali.
Clara ficou muito quieta quando ele tirou a camisa; inclinou-se e roçou o peito nos seios dela. Depois os mordeu por cima da renda.
Ela estava fascinada pelo que via nos olhos dele. Havia uma admiração e um desejo tão bruto que ela ficou toda molhada.
Cedar desceu beijando suas costelas e o ventre até chegar na calcinha. Não a tirou, mas a afastou para o lado, assoprou suavemente e passou a língua por dentro dos grandes lábios.
Clara arfou com a invasão deliciosa e mexeu os quadris, curtindo as lambidas em sua carne úmida. Cedar continuou lambendo e chupou o clitóris.
— Ai... - ele chupou novamente. — Ai, Cedar...
Como resposta ele enfiou o dedo em sua vagina e Clara estremeceu com o prazer que sentiu. Ele a penetrou com o dedo devagar fazendo-a se remexer.
— Bom?
— Muito bom...
Ela sentia seu coração acelerado e uma pressão quente entre as pernas. Ver Cedar fazendo sexo oral nela a levou à loucura. Segurou sua cabeça e encheu as mãos com seus cabelos, puxando as mechas sedosas.
Clara ergueu os quadris num movimento ritmado, esfregando-se na língua dele.
Cedar produzia sons roucos e profundos, quase animalescos. Segurava suas coxas separadas, acariciando-as.
Ela observou-o devorando-a e demonstrando prazer com isso; gemia sem controle, as pernas tremendo. E quando ele voltou a penetrá-la com um dedo o clímax foi inevitável. Foi sacudida pela explosão de prazer e gritou.
Cedar se ajoelhou, tirou o short e o jogou longe. Novamente ele estava sem cuecas. Ficou de quatro sobre ela e Clara percebeu o peso do seu pênis e testículos.
— Eu quero te montar.
— O quê? - perguntou, com a voz fraca depois do orgasmo.
— Pegar você... - ele se abaixou e roçou o rosto em seus seios. — ... por trás.
Clara pensou que já atingira o máximo de sua excitação, mas imaginar-se de quatro e ele a possuindo por trás... Passou a língua nos lábios secos.
— O que você quiser, querido.
Cedar a virou de bruços; acariciou sua bunda, percorrendo as curvas suaves.
— Eu gosto daqui.
Clara riu, nervosa.
— Sou muito magra.
— É perfeita e empinada. Fico louco quando te vejo por trás. Sinto vontade de te pegar e montar onde estiver.
Para provar suas afirmações, ele lambeu as duas bandas vagarosamente; Clara se esticou toda. Logo Cedar começou a dar beijos em toda parte, seguidos por pequenas mordidas.
— A calcinha é muito sexy.
Clara riu. Era a primeira vez que usava lingerie para um homen.
Ele segurou os seus quadris e os ergueu. Ela se viu tremendo de expectativa.
Cedar acariciou-a e abriu sua bunda. Clara se sobressaltou quando ele esfregou o polegar delicadamente  no seu ânus. Em seguida,  ele afastou a mão. Quase imediatamente ela sentiu a cabeça do pênis tocar a entrada da vagina.
— Vou te montar agora, minha fadinha.

CEDAR: Uma história Novas Espécies 5Onde histórias criam vida. Descubra agora