Quando estava na Reserva trabalhando, Cedar usava o uniforme da ONE. Nas muitas saídas para o mundo dos humanos, ele se vestia como Justice, elegantes e caros ternos completos. Não se sentia bem naquelas roupas, porém já fora destaque pela elegância em várias revista e blogs, além dos programas televisivos sobre celebridades. Participava de reuniões com o Governo e com instituições civis, ia a eventos muito sérios como na ONU e alguns não tão sérios como programas de entrevistas.
Em todos sabia que era um ser extremamente exótico, temido por uns e desejado por outros.Em todos, agia como um ser civilizado.
Mas sentia-se oprimido por não deixar sua natureza animal prevalecer.
No início do relacionamento com Clara ele se sentira tentado a ser selvagem e, em alguns momentos, era dirigido pelos seus instintos. Seu filho fora gerado num momento daqueles. Se esforçava, como com todos os humanos, a exibir uma personalidade afável e pacificadora.
Mas agora não queria ser ponderado e gentil. Queria pegar aquela fêmea, trancá-la dentro de casa e fazer amor até que ela implorasse que ele parasse. E só então se ajoelharia e imploraria o seu perdão.
Chegou na cabana, limpou os pés e entrou, passando direto pela sala. Entrou no quarto que dividira com Clara e a deitou sobre a cama.
Ficou em pé, admirando-a. No primeiro dia que a vira a achara uma menina deslumbrada com um espécie, uma criança brincando de ser adulta. Depois passara a deseja-la tanto, tanto, tanto que agia irracionalmente.
Clara começou a se sentar e ele tirou a camisa. Ela o olhou, desconfiada.
— O que você está fazendo? - Cedar abriu o botão da bermuda. — Cedar? - ele desceu o zíper e expôs a cueca branca. Ela arregalou os olhos. — Você está louco?
Cedar desceu a bermuda e a cueca, enquanto ela se arrastou pela cama para levantar.
— Fique. - caminhou em sua direção.
— Você disse que iríamos conversar!
— E vamos.
Clara pulou da cama e ele a pegou com facilidade.
— Me solte! - Cedar a deitou novamente e a cobriu, tomando o cuidado de não esmagá-la. — Pare com isso!
— Eu quero você.
— Não! Está maluco? - ele inspirou o hálito dela; sempre achara que tinha cheiro de doce. Abaixou a cabeça e cheirou seu pescoço, sua boca encheu d'água e ele beijou a pele macia. Ela segurou seus ombros e tentou empurrá-lo.
— Cedar!
— Seu cheiro é tão bom. - lambeu o pescoço de baixo para cima.
— Não! - ela gritou, mas estremeceu.
Cedar enfiou-se entre as pernas dela, fazendo-a sentir o seu membro. Clara arfou e ele deu uma mordida de leve em seu pescoço, empurrando o pênis contra sua vulva.
— Não, Cedar. - sua negativa foi mais fraca.
Cedar cobriu sua boca e forçou sua língua entre os lábios. Clara tentou falar algo, porém a língua dele procurou a dela.
Ela tentou virar a cabeça, afastar-se dele, contudo Cedar não permitiu. Beijou-a com voracidade, circulando com a língua para ticar cada cantinho de sua boca. Clara cravou as unhas em seus ombros, mas ele não se importou. Sugou sua língua e foi recompensado com um gemido.
Diminuiu a pressão do beijo e deslizou com a língua, saboreando o gosto de Clara.
As unhas dela não o feriam mais e ele se afastou para olhar seu rosto. Ela permaneceu um instante com os olhos fechados e, quando os abriu, brilhavam muito.
— Não pode me forçar, Cedar. - falou, ofegante.
Cedar admirou o rostinho perplexo.
— Não vou.
Então a beijou novamente. Começou devagarinho, invadindo, degustando, porém quando ela correspondeu, devorou sua boca.Clara concordara em ir na casa de Cedar. Eram adultos, civilizados e podiam conversar sem ofensas ou mágoas. O que poderia dar errado?
O primeiro sinal de que algo não estava como deveria estar, é que Cedar a levara para o quarto. O segundo fora que a deitara na cama. E o terceiro sinal inconfundível do que ele pretendia fora que começara a tirar as roupas!
Ela não cairia naquela armadilha machista! O que ele estava pensando? Que ele não resistiria ao seu corpo nu?
Rapidamente pulou da cama. Ele não se atreveria a impedi-la! Então, ele o fez.
Cedar caiu como uma montanha sobre ela. Demorou para reagir, pois não acreditava no que ele estava fazendo!
Quando começou a tocá-la, se convenceu de que responderia com frieza e ele desistiria, afinal não era irracional. Foi quando sentiu seu pênis pressionando entre suas pernas. Quase engasgou, pois tinha se convencido que nunca mais o sentiria. Há quanto tempo não sentia o seu cheiro, o seu gosto?
Aprendera que Cedar era sensato e sereno, entretanto ele se revelara um outro nas últimas semanas.
Tentou manter um diálogo civilizado, mas Cedar respondeu sem se dar ao trabalho de explicar-se.
Cravou as unhas nos ombros dele, mas não pareceram ter sido sentidas.
E os beijos a desequilibraram totalmente. Dua tentativa de resistir foi ignorada.
Por fim, tentou lembrá-lo de sua civilidade.
— Não pode me forçar, Cedar.
Ele a olhou ardentemente e declarou.
— Não vou.
Clara estava num dilema. Sua razão dizia para resistir, pois ele a ofendera e magoara terrivelmente. Seu corpo a derrotava sorrateiramente. Seu gosto, seu cheiro e sua virilidade a estavam derrotando. Sua vagina já quente e úmida começou a latejar e se viu correspondendo ao beijo. Abriu a boca e começou a realizar com ele a dança que sabiam tão bem.
Aquele homem enorme sobre ela era o único que amara. Só para ele decidira entregar sua virgindade e se reconhecera como uma fêmea sensual em seus braços.
A acusação de Cedar doía demais e tentara deixar de amá-lo. Não queria perdoar Cedar, não podia.
Ele deixou sua boca.
— Eu te desejo mais que tudo, Clara.
— Isto não está certo... Não quero você de novo em minha vida.
— Me quer agora? - Clara não respondeu. Não queria capitular diante dele, mas também não queria mentir. — Deixe eu te amar. Pode me culpar por isso. Eu só quero... Por favor, Clara.
Ela ficou ali olhando-o, envergonhada do seu coração acelerado e do corpo quente. Sua ânsia por ele a deixou tonta; queria as mãos de Cedar nela. Estava bem ciente do corpo musculoso, do pênis avantajado e da excitação dele. Engoliu em seco e deslizou as mãos de seus ombros até a curva da lombar. Cedar se arqueou como um gatinho.
Ele se ergueu e sentou entre suas pernas. Sem tirar os olhos dos dela a ergueu e puxou as alças do macacão para baixo. Num gesto muito ágil, tirou sua blusa. Cedar estreitou os olhos e tocou em seus seios.
— Estão maiores. - falou e lambeu o lábio inferior.
— É da gravidez. - sussurrou.
Ele puxou seu sutiã e, como não conseguiu abrí-lo, simplesmente o arrebentou e fez Clara se deitar. Se inclinou sobre ela, segurou um seio e sugou o mamilo. Clara gemeu, confusa por sentir tanto prazer enquanto não o havia perdoado, os cabelos dele caindo sobre ela.
Cedar passou para o outro seio e enfiou-o o máximo dentro da boca. Ela sentiu sua vagina se contrair e gemeu novamente. Ele a mamava como uma criancinha. Sem conseguir conter-se, segurou sua cabeça e o guiou para o outro seio. Ele o abocanhou com gosto. Sugando-o lambendo, mamando com vigor.
Cedar soltou seu seio e ela fez um queixume. Ele se sentou novamente.
— Estou louco de tesão, quero entrar em você, meter daquele jeito que você gosta. - Clara suspirou e ele fez uma pausa. — Mas não quero que diga que eu a forcei. - acariciou-a entre as pernas e ela se lamentou por ainda estar vestida. — Diga que me quer também, Clara. Me peça para eu te comer toda.
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CEDAR: Uma história Novas Espécies 5
Science FictionCedar é um dos Novas Espécies, seres humanos criados em laboratórios da indústria farmacêutica Mercille. As Novas Espécies tiveram seu DNA alterado com DNA de alguns animais. Cedar é membro do Conselho das Novas Espécies e atualmente cumpre seu trab...