Capítulo 7

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***Atenção caros leitores, passando para lembrar-vos que está é uma história recomendada para maiores de 18 anos. A leitura é por conta de vocês.***


-Você está me punindo. – falei sem fôlego.

-Cala a boca, Bene. – falou entredentes, ainda afundado dentro de mim. Ele estava realmente estressado, pois já estávamos em nossa terceira rodada e confesso que não aguentava muito mais hoje. Mas, o provoquei rindo dele. O idiota mudou a posição e acertou minha próstata em uma sucessão de estocadas certeiras.

-Ah, merda. – Gozei sem folego e cai em cima da minha porra na cama. O movimento o desconectou e senti os jatos quentes nas minhas costas. – Você vai limpar a bagunça, doutor.

-Preciso de cinco minutos. - falou colocando o braço acima da cabeça ao deitar no travesseiro ao lado.

-Amor. – Chamei, mas ele não me olhou. – Ei, Lui, porque está se punindo dessa forma. Porque está me punindo também. – falei chateado. Me sentei na cama, sentindo um desconforto com o movimento repentino. Ele tinha acabado comigo.

-Me perdoa. – falou baixo. – Eu nunca senti isso, e você não tem culpa. A Olivia vai desequilibrar nossa vida perfeita.

-E quem disse que nossa vida é perfeita. – Tive a atenção dele. – Se a nossa vida fosse perfeita, não precisaríamos de vez em quando buscar corpos femininos para agradar. E confesso a você, aquilo estava ficando chato para caralho. – falei e ele também se sentou na cama e dobrou os joelhos apoiando os cotovelos neles. – Minha mãe, falou uma vez quando assumimos para as nossas famílias, que as coisas acontecem quando tem que acontecer. E eles sabiam que nós éramos para acontecer. Nós comemos meio mundo de mulheres durante a juventude e faculdade, viajamos com mochilas nas costas e precisamos somente de uma noite bêbada para descobrir que ninguém substituiria o que tínhamos.

-Eu te amo, Bene, e estou com medo dessa avalanche toda. – falou em um fio de voz.

-Eu também e nada vai mudar isso, Lui. Mas, ela chegou e por algum motivo eu sinto que ela veio para ficar.

-E se ela não quiser isso, e se ela achar que é demais, e nossas famílias. Deus, meus pais precisaram de semanas para assimilar a nossa relação. Imagina como vai ser.

-Meus doces olhos conquistaram minha sogra uma vez. E tenho certeza de que consigo de novo. – ele riu. – E sério, Amor, estamos pulando etapas aqui, vamos ver como vai se o convívio primeiro e depois saberemos se vale ou não investir nesse sentimento que eu sei que não é unilateral.

-Eu a assustei. – falou chateado. – Mas, em minha defesa não sabia o que estava esperando daquela deusa.

-Na segunda, vamos saber como ela ficou com a nossa intensidade. – falei e me levantei da cama – Agora limpe a sujeira que daqui a algumas horas precisamos enfrentar nossos pais.

-Estou de plantão. – e riu.

-Merda nenhuma. Esse almoço foi marcado justamente para contar com a sua presença também, então se mova, porque estou acabado e quero dormir.– falei e fui mancando para o banheiro, estava bastante dolorido, nada que já não tenha aguentado antes. Essa intensidade do Lui, vai fazer nossa garota correr léguas. E estou sendo racional, geralmente eu que preciso de um freio.



Espero que estejam gostando na narrativa até aqui. É um romance e teremos sim relações no decorrer da história, mas não irei ficar pressa a cenas quentes. 

Teremos o desenvolvimento dos personagens e algumas abordagem polêmicas, mas nada que venha a impactar a história. 

Votem e faça essa escritora feliz. Beijinhos



Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora