Tive que subir ao meu quarto para um banho rápido. Como um adolescente hormonal que vê a primeira boceta, gozei em minhas calças. Mas, valeu a pena, o gosto da Olivia era a porra do melhor afrodisíaco. A mulher tinha o gosto perfeito, equilibrado entre o doce e picante. Era neste momento minha nova droga, provei e estava viciado.
Não demorei muito e voltei para almoçar com ela, Pérola estava no colo da minha deusa, tomando o seu precioso alimento que tinha experimentado também. E aquilo era outro vício. Estava adquirindo traços de lactofília, foi o que meu marido brincou comigo ontem. Se era isso não iria me opor em tomar mais dela.
-Conseguiu transferir os dados do seu telefone? – perguntei me aproximando delas.
-Ainda não. – respondeu. – A Pérola acordou e eu não sei mexer nesse aparelho. – sua voz era baixa e insegura. Lui tinha comprado um iphone igual ao que usamos.
-Vou configurar para você, tudo bem? – perguntei não querendo invadir sua privacidade.
- Sim. Mas, podemos esperar. – falou segurando os dedinhos da filha. – Vamos almoçar primeiro. – E assim fizemos logo que ela terminou de amamentar. Peguei minha princesinha e coloquei para arrotar.
Conversamos sobre os planos para o final de semana, e sobre o carro dela, do qual desconversei, pois meu irmão estava apanhando para conseguir as peças para o conserto do precioso. Contornei, fazendo insinuações com segundas intenções, o que não me ajudou muito, pois já estava com vontade de jogar ela na mesa e me afundar em seu interior.
O que me impedia era minha bonequinha que não queria dormir novamente. Me obriguei a esfriar a cabeça. A debaixo principalmente.
Meu horário estava apertado, então terminei a configuração, migrando os dados do telefone anterior dela para esse. Mostrei onde configurava sua senha pessoal. Terminando tudo a deixei com um beijo quente e prometendo chegar o mais cedo possível para o jantar.
Mandei mensagem ao meu marido, avisando que já estava a caminho do trabalho. Minha mãe não tinha dado sinal novamente, o que me deixava chateado, mas agradeci por não deixar transparecer para Olivia, ela já estava insegura, imagina se soubesse que a minha mãe não aceitaria bem a nossa relação.
Victor, já me recebeu com meia dúzia de ligações para que eu retornasse, principalmente o senhor Arantes, o dono do maior empreendimento de resorts do Brasil. Ele solicitou uma proposta de parceria para a construção de um novo lançamento de suas redes. O lugar não era favorável devido a localização e distância de aeroporto, mas o homem jurava que seria um sucesso justamente por ser longe dos grandes centros urbanos. Que aquele lugar era para os verdadeiros amantes da natureza. Beleza o lugar realmente tinha. Então dei prioridade na ligação para ele. E deixei de lado as minhas preocupações. Precisava me concentrar no trabalho.
E assim minha tarde correu, só percebi que tinha perdido a hora, quando o meu marido me ligou avisando que já estava a caminho de casa. Somos assim, um sempre informava para o outro onde estava. Eu amava a preocupação do Lui comigo e estava sempre preocupado com ele também.
Juntei meu material de trabalho, fechei o escritório e segui para casa. Para os meus amores.
Lui estava com nossa princesinha no colo, sorri para a cena dele ainda com a mesma roupa e o beijei com vontade. Tirei a Pérola dos seus braços e senti aquele cheirinho tão gostoso que ela tinha. Minha menininha sorria com o carinho que fiz em seu pescoço.
-Como foi seu dia, Amor? – perguntei.
-Foi tranquilo e o seu?
-Bem também. Tive uma tarde bem produtiva. Cadê nossa garota?
-Está ao telefone com a Alice. Achei ela um pouco tensa quando cheguei. Ouvi ela falando algo sobre a mãe, mas dei privacidade para ela e trouxe a Pérola junto até ela terminar a ligação.
-Certo.
Em pouco tempo vi Olivia vindo em nossa direção e percebi a tensão em seus ombros.
-O que houve, querida?
-Nada não. – respondeu.
-Algo aconteceu, e queremos saber. – falei. – Se temos um problema falamos sobre ele, se lembra? – ela acenou e se aproximou de mim, na pontas dos pés me deu um selinho e suspirou antes de começar a falar.
-Minha mãe ligou hoje a tarde. – vi ela colocar as mãos no bolso de trás do short. – Tinha perdido uma mensagem dela cedo. Ela ligou bastante chateada e me acusando de tantas coisas. – os ombros dela se curvaram e vi ela levantando o olhar para o teto para evitar que as lágrimas descessem. –Ela sempre me pede mais e mais e estou cansada de ajudar. Será que eu estou sendo uma filha ruim por negar essa ajuda para ela? – a pergunta foi feita deforma amarga, mas antes que Lui ou eu respondesse, ela mesma fez. – Eu aprendia cuidar de uma casa com menos de dez anos e quando tive idade o suficiente para trabalhar e ganhar dinheiro, precisei ajudar nas despesas da casa. Agora mesmo morando fora preciso ajudar, ajudar e ajudar sempre. Estou esgotada. Eu só queria fazer algo para o meu futuro e para a minha filha também, mas a porra da minha consciência não me permiti negar ajuda para a minha mãe, que é uma mercenária. – E as lágrimas vieram uma após a outra. Lui a abraçou e se sentou no sofá a puxando para o seu colo. Sentei-me ao lado deles e deixamos nossa garota chorar toda a sua mágoa naquele momento. Ela precisava tirar o peso dos ombros e somente depois colocar qualquer outro amais nele. Pérola se manteve quietinha, como se soubesse que a mãe precisava daquele momento.
Não só hoje, mas todos os dias são das mulheres. A data é somente um número, mas se é para lembrar que seja hoje então: "MULHERES VOCÊS SÃO INCRIVEÍS E NUNCA SE ESQUEÇAM DISSO"
Que o dia de vocês seja maravilhoso, e se não for, vá em frente ao espelho e diga eu sou foda por aguentar tudo isso. Feliz dia internacional das mulheres.
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Má conduta( Concluída)
RomansUma mãe solo, desesperada por um emprego. Um casal fofo com relacionamento estável. A vida tem certas situações pelas quais não estamos preparados para lidar. Mesmo sendo de mundos diferentes, eles se encontraram e nada nem ninguém poderá impedir es...