Capítulo 50

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Estava com uma sensação estranha

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Estava com uma sensação estranha. A manhã passou calma, preferimos ficar em casa, comecei a preparar um almoço para nós, mas o Lui não saia do meu pensamento. Liguei no telefone dele, que não atendeu de imediato, quando estava para finalizar a chamada ouvi a voz dele com uma entonação estranha.

-Lui, tudo bem com você?

-Sim. – E aquela simples respostas acendeu todos os alertas.

-Mentira. – falei. – Quando temos um problema falamos sobre ele. – repliquei a frase que Bene tinha falado comigo uma vez. Ele suspirou.

- Quando chegar nós conversamos. – falou.

-Lui, eu fiquei a manhã toda angustiada pensando em você e sinto que não está bem. Me fala o que eu posso fazer por você, meu doutor.

-Me ame. – ele respondeu e senti a voz dele embargada. Ele estava mal, e precisava de mim naquele momento.

-Lembra quando nos encontramos pela primeira vez?

-Sim, querida.

-Você estava todo armado em minha direção, com medo de que eu roubasse seu marido. – Sorri. – Eu pedi a Deus naquele momento que me desse força para não cair em tentação, pois vocês dois tinham despertado a minha libido. – Ouvi o sorriso dele do outro lado da linha. – Achava que trabalhando com vocês poderia ter algumas imagens na minha cabeça para minhas noites de carência. Até cheguei a imaginar você vestido de Clark Kent com direito a fantasia de super-homem por baixo.

-Sério, querida. Posso pensar em realizar seus desejos.

-Então, para realizar meus desejos, preciso que esteja bem, meu Doutor. – falei com lágrimas nos olhos. – Volta para casa e me ame. – falei com a voz embargada.

-Eu estou chegando. – falou. – Em cinco minutos estou aí. Beijos. – e desligou o telefone assim que respondi o mesmo para ele.

Abracei o aparelho, sequei meu rosto e voltei a dar atenção a nosso almoço. Bene estava na sala cochilando com a Pérola.

Realmente não demorou e o portão tinha sido acionado. Fui em direção ao corredor que dava acesso a garagem e desci as escadas, Lui saia do carro no mesmo momento que alcancei o patamar. Nossos olhos se conectaram e ele abriu os braços para me receber. Não precisávamos de mais nada naquele momento.

-Obrigado por me acalmar. – ele falou baixinho no meu ouvido. 

 -Estou aqui para você sempre que precisar. Para os dois. – Sorri e afaguei a barba por fazer dele. Nossos lábios se encontraram em um misto de alívio e saudade. Subimos de mãos dadas e ele viu o marido ainda ressonando com a nossa filha nos braços.

-O Bene nasceu de sete meses só pode. – Falou e nos dois rimos, ele acordou e bocejou antes de se levantar com cuidado. Foi em direção ao Lui e o beijou.

Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora