Capítulo 14

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Tinha acabado de tomar um café da manhã de rei, mas largaria tudo para tomar leite direto da fonte. Que fascínio foi esse por aquela beleza de mulher na minha frente.

Estava somente com o short que dormi e sabia que assim que estivesse de pé veria a minha situação bem animada. Sai correndo escada acima para o meu quarto, entrei para o banheiro novamente me vi tocando meu pau, extremamente duro somente pela mulher na minha cozinha.

-Porra, Olivia, que poder você tem sobre mim. – apoiei a cabeça na cerâmica do banheiro ainda me tocando. Gemi e com mais alguns movimento esporrei na parede do banheiro chamando o nome daquela diaba.

Terminei meu banho e já arrumado para o trabalho, vi Olivia com alguns itens de limpeza nas mãos. Ela merecia mais do que ficar limpando uma casa. E no que depender de mim, e do meu marido, logo estará no emprego que ela verdadeiramente merece.

-Olivia, estou indo trabalhar, e hoje vou de carro, pois tem uma chuvinha chata vindo. Se o tempo fechar muito, por favor, vai mais cedo e leva o carro do Lui.

-Não precisa, meu carro me trouxe e vai me levar em casa. – Frustrado, passei as mãos nos cabelos ainda molhados.

-Aquela lata... –

-Não fala mal do precioso. – ela levantou o dedo em minha direção – Ele tem personalidade forte. – Sorri do comentário dela. Peguei a sua mão e dei um beijinho na ponta daquele dedo atrevido. Foi algo inocente, mas rapidamente percebi os olhos dela ficarem mais intensos.

-Só faz o que estou pedido, querida. Pelo bem das duas. – falei, autoritário.

-Certo. – e virou as costas voltando para a cozinha.

Já estava próximo do meu carro, quando ouvi a campainha tocando.

-Porra, mãe, tinha que vir justo hoje. – Caminhei em direção ao pátio da frente e fui em direção ao portão de entrada, com a minha chave abri e acertei quando vi mamãe ainda vestida em roupas de ginástica. Ela tinha uma academia montada em casa como a minha e preferia frequentar outro local com as amigas.

-A mocinha já estava me atendendo, bebê. – ela apertou minha bochecha. E ouvi o riso de Olivia pelo interfone.

-Mãe, por favor, para de me chamar assim.

-Mas, você é meu bebê.

-Seu Bebê é o Bento. – ela levantou a mão e com o dedo em riste da mesma forma que Olivia tinha feito mais cedo. Aquilo era uma mania feminina, não era possível.

-Todos são os meus bebês. – falou e entrelaçou o braço ao meu. – Me apresente as meninas. Estava louca para conhecê-las. – Revirei os olhos e segui de volta para a minha casa. Ainda bem que não tinha nada importante na parte da manhã no escritório.

Olivia estava com um pano na sala tirando poeira de alguns enfeites, quando entrei acompanhado da minha mãe.

-Olivia, minha mãe veio mais cedo do que imaginei. – levei um tapa no braço, e ela sorriu tímida.

-Olá, Olivia. Sou Helena, mãe desse desnaturado. – falou indo em direção dela. Esticou as mãos e deu um abraço, a pegando desprevenida. Ela não esperava por isso, minha mãe sempre foi impulsiva e vibrante. Diferente do restante dos meus tios e avós, dos quais tinha pouco ou nenhum contato.

-Prazer conhece-la, dona Helena. – Mamãe fez um gesto com a mão dispensando a formalidade.

-Aí. Agora me sentir muito velha. – falou. – Estou na flor da idade. Apenas meu nome, querida.

-Com quatro filhos criados, mamãe? – falei e dei um passo para trás antes de receber outro tapa.

-Você não estava indo trabalhar? – falou com a mão na cintura. – Vaza daqui.

-Essa é minha casa sabia.

-E daí. Não vim para te ver. Vim conhecer as meninas. – Olivia me encarou e sorri para ela, mas mamãe estava atenta e franziu a sobrancelha. Ela iria me questionar depois, ela era ótima observadora.

-Tchau para as duas. – falei e caminhei novamente em direção a garagem.

-Amor, estou saindo agora de casa. Mamãe está aqui. – enviei para Lui, pois não sabia se estava em atendimento. Meu telefone vibrou na minha mão com a chamada dele.

-O que a Helena está fazendo aí? Você vai deixá-la com a Olivia.

-O que posso fazer, ela me expulsou de casa. Veio para conhecer elas, não para me ver. – Lui riu e eu bufei. Sou ciumento mesmo. Fui muito mimado.

-Amor, você para com isso, estamos falando da Olivia aqui, não uma pessoa qualquer.

-Eu sei, estou imaginando essas duas se juntando e falando mal de mim pelas costas. – falei já com o telefone conectado ao carro e seguindo para a saída do condomínio. – E Lui, a mamãe desconfiou de algo.

-Caramba, a Helena não deixa nada passar.

-Não mesmo. – Conversamos mais um pouco durante o caminho até meu trabalho e me despedi do meu marido entrando no prédio onde ficava localizado o meu escritório. Construí a Planner do zero, assim que sai da faculdade. Claro que meus pais me deram parte do capital e fiz eles de sócios devido a tudo que fizeram por mim. Hoje tenho um nome conhecido no mercado e conto com uma equipe de 50 profissionais, criando projetos dentro de todo o território brasileiro e alguns fora do Brasil também. Estava orgulhoso da minha conquista até aqui.



3/5

Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora