Uma mãe solo, desesperada por um emprego. Um casal fofo com relacionamento estável. A vida tem certas situações pelas quais não estamos preparados para lidar. Mesmo sendo de mundos diferentes, eles se encontraram e nada nem ninguém poderá impedir es...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Agora era fato consumado, eu estava irrevogavelmente apaixonado pela Olivia.
Nosso banho foi um momento intenso e após a minha declaração trocamos beijos singelos, mas o momento foi interrompido pelo choro da nossa filha.
Olivia se enrolou em uma toalha, mesmo não tendo se secado direito e saiu do banheiro. Terminei de lavar meu cabelo e meu corpo. Fiz a barba e limpei o máximo da bagunça que fiz. Vesti um jeans e camisa polo vermelha, calcei um par de tênis preto e fui ao encontro das mulheres da minha vida.
-Tudo bem por aqui, Linda. – Não queria forçar a barra com minha garota.
-Sim, Lui. – ela se levantou e me deu um selinho. Tinha vestido outro short e uma camiseta com top por baixo. – Sua filha não quer mais ficar sozinha.
-E quem gosta de ficar sozinho. – Falei e fui em direção dela que estava na cama e dois travesseiros a cercavam. Ela já estava virando na cama. – Né amorzinho, do papai. – fiz uma voz infantil e arranquei dela gargalhadas gostosas. Peguei ela em meus braços e saímos juntos do quarto. Olivia passou no nosso quarto e pegou as peças de roupas que tiramos, colocou novo lençol e uma colcha e fechou a porta ao passar.
-Recebi um e-mail do meu orientador. Tenho que abrir para ver se me indica nomes promissores para me auxiliar.
-Posso levar a nossa menina para passear enquanto você verifica o que precisar. – Recebi um sorriso tão lindo em retorno. – Ela já mamou?
-Sim. Vai ser ótimo, vou preparar algo bem gosto para almoçarmos. Você vai aonde?
-Tem uma praça aqui no condomínio. Vou levar ela no carrinho pode ser.
-Claro. Tem o slim também, caso queira levar ela em seu colo.
-Preciso aprender a colocar ele primeiro, assim não corro o risco de machucá-la.
-Não tem erro, mas vai com o carrinho, ele tem a aba para protegê-la do sol. – Depois de beijar Olivia, levei minha princesinha para passear.
Não tinha chegado ao início do quarteirão da minha casa e dei de cara com a minha sogra.
Helena chegava em seu carro e freou bruscamente ao me ver na calçada empurrando o carrinho. Nos encaramos por um tempo, vi ela manobrar o carro e estacionar. Esperei ela descer e vim em minha direção.
Estava preparado para sua animosidade, e novamente armei minhas defesas, eu amava minha sogra, mas amava mais ainda a relação que tinha com o filho dela e agora com a Olivia. Só que foi as lágrimas nos olhos daquela mulher altiva que me pegou de surpresa. Nos abraçamos sem falar nada por alguns minutos.
-Me perdoa, meu amor. Me perdoa. Eu só precisava entender. – falou em meu ouvido. Pérola fez sons fofos, ao enfiar a mão na boquinha. Olhamos ao mesmo tempo para ela e Helena se abaixou e passou o dedo de leve no rostinho da minha filha. – Meu Deus, eu sou avó. – e começou a chorar novamente.
-Sim Helena, você é avó de uma princesa.
-Vocês estão indo para onde?
-Vou levar a Pérola para um passeio, a Olivia estava verificando algumas informações do seu orientador da época de faculdade. Então, deixei ela trabalhar e vim fazer um programa de pai e filha. – e olhei em direção a minha bebê. – Não é meu amor? – falei baixinho e fiz cócegas em sua barriguinha.
-Eu poderia ir à sua casa e conversar um pouquinho com a Olivia?
-Você não precisa pedir, Helena. Só te peço, não magoe aquela mulher, ela é muito importante para seu filho e para mim.
-Eu sei, Lui. Agora eu sei. – e me deu um beijo no rosto e foi em direção ao seu carro para estacionar próximo a minha casa.
Helena apareceu novamente, e se corroendo de culpa.
