Acompanhei a recuperação da minha mãe de longe. Mandava mensagem e as vezes ligava, mas ainda era muito difícil deixar o passado ir. Ela ainda ficaria no hospital por mais uma semana. E perguntei se ela tinha a intenção de voltar para aquela mesma vida que ela vivia.
-O passado precisa ser enterrado. – Falou. E foi com essa frase dela ecoando na minha cabeça que procurei um apartamento em um bairro simples e fora da comunidade. Aluguel e mandei entregar a chave na sua casa assim que ela teve alta.
Ela não queria aceitar, mas avisei que aquela era sua última chance comigo. Para não me decepcionar. Faria o aluguel dela e as outras despesas ela daria um jeito.
Estava chegando o aniversário do Lui e do Bene e estava em dúvidas sobre o que dar para eles de presente. Na verdade, o presente do Lui eu até tive a ideia, mas a do Bene ainda não. Sorri, pois meu doutor iria me matar quando visse para qual lado estava indo o meu imaginário.
Pedi ajuda as minhas amigas, Alice me chamou de louca, mas embarcou nas minhas ideias e Bia só sabia rir.
Agora nós sempre nos encontramos na casa dela, a prima não quis saber de ajudar e voltou para a sua casa no interior. E a família toda virou as costas para a minha amiga, a chamando de egoísta. Ela ficou bem triste, mas já esperava essa atitude deles.
-Agora que já comprei o presente do meu doutor. Hora de escolher a do meu neném. – falei.
-Compra uma chupeta de ouro. – Bia riu.
-Duvido que consiga substituir. – Falei e joguei nela um pedaço de queijo. Já havia comentado com elas sobre a tara dos meus maridos. Hoje os chamava assim.
-Conhecendo meu irmão, é certo que não substitui mesmo.
Foram tantas sugestões que já estava começando a me sentir frustrada. Mas, deixaria para outro momento, estava ficando tarde e precisava voltar para os meus amores.
Bia levou a Pérola e eu para casa. Cheguei e as luzes da sala estavam apagadas, somente a do corredor se encontrava acessa. Deixei o bebê conforto no sofá e subi com a minha pretinha para o quarto luxuoso dela. Bene fez um espetáculo no lugar E eu amei cada detalhe. Troquei sua roupinha, a amamentei e deixei ela no berço. Segui para o quarto e encontrei Bene chupando o pau de Lui, e ele delirando de prazer.
Me aproximei deles e fiz um carinho nos cabelos do meu homem ajoelhado e inclinando beijei, meu doutor.
-Começando sem mim? – perguntei sedutora.
-Você demorou, baby. – falou meu neném.
-Não. Cheguei na hora certa. – E pisquei para ele. Minhas roupas foram rapidamente retiradas, fomos para a cama em uma bagunça deliciosa.
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Má conduta( Concluída)
RomanceUma mãe solo, desesperada por um emprego. Um casal fofo com relacionamento estável. A vida tem certas situações pelas quais não estamos preparados para lidar. Mesmo sendo de mundos diferentes, eles se encontraram e nada nem ninguém poderá impedir es...