Capítulo 56

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         Cheguei em meu apartamento que não via a três dias

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Cheguei em meu apartamento que não via a três dias. E já estava sentindo falta dos toques do Lui e das safadezas do Bene. Meu corpo se aqueceu imediatamente. Sossega o facho, hoje você vai dormir sozinha. Bufei.

Sienna me levou em casa, mas não quis ficar para jantar. Combinamos outro momento, e fiquei muito feliz pela aceitação dela. E triste pelo afastamento da Helena. Se ela precisava de tempo, não tinha muito o que fazer.

Dei um banho na Pérola e assim que ela dormiu após a mamada, providenciei meu banho e uma comida leve. Aproveitei para ler alguns artigos sobre administração e funcionamento de clínicas e hospitais. Peguei uma reportagem que falava sobre a clínica Bem-estar, e bufei pelo fato da matéria em si dar tanta ênfase ao Hospital do avô de Lui. Eles nem tinham vínculo, profissional para ter o nome citado.

Abri mais algumas informações que poderia me nortear sobre o trabalho, mas precisaria urgentemente de um orientador. Pensei em contactar o Osvaldo, meu professor de gestão pública na faculdade, ele foi meu mentor no TCC, talvez ele me indicasse alguém do ramo.

Tinha tantas abas abertas no meu computador que ele começou a ficar lento. Enviei o e-mail e esperava ter um norte. Enviei um também para o Luiz, ele foi o responsável por uma palestra que participei durante minha pós. Em nenhum deles citei o nome da clínica envolvida, para o bem ou o mal a rede hospitalar Italian tinha uma reputação dentro do território nacional.

Me assustei com o apito de uma mensagem, pois estava muito concentrada na tarefa. Bufei ao ver o nome da minha mãe na tela.

Você tem que me ajudar, estou em uma situação complicada aqui. – assim começou o áudio, sem boa noite ou como estou. – Peguei emprestado dinheiro com o Binho e agora ele quer de volta com 50% de juros. Se você tivesse me arrumado essa merda não teria entrado nesta furada. – Binho era um miliciano da comunidade que vivi, eu evitava olhar nos olhos dele sempre que o encontrava pelo caminho. Ele era tão ruim quanto o próprio demônio. Dizem que ele matou a mãe por estar muito entediado no dia. – Tenho até o final do mês para arrumar essa grana ou pode se considerar órfã. – Poderia ser um drama da parte dela, mas sendo quem era o dono do dinheiro, não duvidava dessa afirmação. - Minha mãe tinha três semanas até o final do mês. – Tenho que devolver para ele doze mil. – falou baixinho. Meu coração disparou. O valor era algo que estava fora de questão.

Não respondi aquela mensagem. E vendo que estava online me ligou.

-Você vai me mandar a grana? – perguntou assim que atendi sua chamada.

-Não mãe. Eu não vou te mandar esse dinheiro.

-Você quer me ver morta é isso. – gritou e precisei afastar o telefone do ouvido.

-Eu quero que você consiga o dinheiro de outra forma. Eu acabei de ter meu carro roubado. – tive que mentir, mas foi o que coloquei no Boletim de ocorrência. – Tem uma semana que estou trabalhando com faxina.

Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora