Capítulo 93

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Fui expulso da minha própria casa pela minha mulher, ela tinha uma reuniãozinha de meninas

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Fui expulso da minha própria casa pela minha mulher, ela tinha uma reuniãozinha de meninas. Lui e eu tivemos que improvisar e resolvemos fazer um programa de homens também. Chamei Bear para uma gelada na Vila Madalena. A muito tempo não frequentava o local e tinha uns barzinhos legais. Victor até comentou comigo um que ele gostava e resolvi experimentar.

Nos encontramos na casa dos meus pais e fomos no carro do meu irmão, Lui quis tomar um banho antes, e sorte que tinha roupas dele e minha no meu quarto.

-As madames vão sair do quarto quando? – Bear esmurrou a porta e Lui bufou. Eu abri já com vontade de xinga uns palavrões. – Anda logo, pois marquei com um amigo para nos encontrar.

-Estou terminando, porra. – falei já voltando a sentar na cama e calçando meus sapatos.

Dez minutos depois estávamos saindo. Fui na frente com o meu irmão, e ele falando sobre o patrocínio que a oficina dele daria na próxima corrida de Fórmula 1. Ele rodaria alguns países com a equipe e teria a oportunidade de ser piloto de teste.

-Bear, isso é muito perigoso. – alertei, mesmo amando aventuras, não colocaria a minha vida em risco em um carro a mais de 200 por hora.

-Você não confia no seu irmão. – Zombou.

-Confio, Bear. E me preocupo em igual medida também. – Meu irmão chegou a ser piloto de corrida, mas a ex-noiva vadia dele o pediu para desistir da carreira. E ele fez o que ela pediu, agora era tarde para se profissionalizar e talvez essa seja a maior amargura da sua vida. Depois da traição dela, óbvio.

-Eu sei me cuidar, ok.

-Eu sei que você sabe. – apertei o ombro dele por cima do banco.

Chegamos no local indicado e Bear entregou a chave para um manobrista que tinha os olhos brilhando por ter a oportunidade de dirigir aquela máquina. Meu irmão morria de ciúmes dele.

O lugar estava lotado, mas conseguimos uma mesa vip com o tal amigo. Tivemos pulseiras colocadas nos pulsos e nos sentamos em sofás no segundo andar em frente ao palco. Pedimos bebidas e uns aperitivos e falamos sobre assuntos triviais.

Eu nunca tive problema em demostrar meu status de relacionamento com Lui, e de qualquer forma nossas alianças eram um claro sinal do nosso compromisso. Passei o braço pelo encosto do lugar que ele sentava e deixei um beijo em seu pescoço. O amigo do meu irmão chegou acompanhado de outro cara. Fomos apresentados e a conversa fluiu bem, até que fomos questionados sobre a outra parte da relação. Cortei a resposta, pois não dava liberdade para quem não conhecia.

-Desculpe cara, não tá mais aqui quem falou.

-Espero que não mesmo, Igor. – respondi.

-É porque a sua garota que vi na foto parece muito com uma amiga de uma ficante minha. – falou. – As duas são bem chegadas, mas achava ela meio intrometida, pois vivia colocando coisas na cabeça dela. Eu não queria relacionamento sério, era só curtição. Pra que relacionamento sério quando podemos ter um pouco de todas. E além do mais a Alice nem era a mina mais gata que já tracei. – Minha chave virou naquele momento e porra, não poderia ser a mesma Alice. A mulher tinha acabado de perder os pais e tinha apanhado de um macho escroto. Pelo visto ele era o macho escroto.

-Igor, espero que você não esteja falando da Alice Andrade. – Lui falou muito sério. Vimos ele engolir em seco.

-E por um acaso existe somente uma Alice no mundo. – falou na defensiva.

-Não. Não existe, mas você pareceu ser um babaca tal qual o ex dela foi. – Lui subiu o nível, pois ele tinha a mesma certeza de que eu, aquele infeliz era o ex da amiga da Olivia.

-Me tira dessa lista, vocês nem me conhecem. – respondeu.

-Ei, para que esse clima, caras. Estamos entre amigos. – Lucas o amigo do Bear falou apaziguando. Tentei esfriar a cabeça, pois não podia partir para a briga sem ter a certeza se era ele mesmo que feriu a Alice. Meu irmão ainda perguntou o que tinha acontecido com essa Alice, mas respondi que outro momento contava para ele. Fiz um carinho no Lui e chamei a atenção dele para abaixar os ânimos, se brigássemos poderia cair por terra todos os esforços que estávamos fazendo com relação a nossa imagem.

Lucas estudou com meu irmão e tinha indicado Bene para essa Scuderia, ele trabalhava em setor diferente, mas tinha conhecidos que poderiam aumentar o alcance da oficina dele. Então voltamos a falar sobre os próximos passos que daria nas viagens. Ele era um homem livre e poderia se dar ao luxo de ficar fora de casa o tempo que fosse necessário. Seus funcionários eram de confiança e ajudaria ele a manter os negócios girando. Já o tal, Igor, era primo do Lucas, mas realmente não fui com a cara dele.

Lui ainda estava tenso e o puxei para a pista de dança e fomos assistir ao show próximo ao palco, e nem era meu ritmo favorito, mas estava contagiante o ambiente. Segurei a cintura dele e deixei um beijo em sua nuca, seu ponto fraco e ele se soltou um pouco deixando tudo muito intenso. Eu estava excitado e Lui também não ficava para trás.

Precisávamos ir para casa urgentemente, ou amanhã a notícia seria de nós dois transando na frente de um palco. Mandei mensagem para meu irmão avisando e pegamos um táxi rumo a nossa casa.

Olivia que nos aguardasse, eu estava em ponto de bala.




Começando mais uma maratona. 

Olivia que aguarde, seus nenéns estão chegando com muito fogo. 

Votem e comentem. Beijinhos

1/4

Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora