Uma mãe solo, desesperada por um emprego. Um casal fofo com relacionamento estável. A vida tem certas situações pelas quais não estamos preparados para lidar. Mesmo sendo de mundos diferentes, eles se encontraram e nada nem ninguém poderá impedir es...
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Beijar minha garota era maravilhoso. Olivia respondia a cada estímulo e gemia com tanto ardor, me deixando constantemente de pau duro.
-Bene. – falou ainda de olhos fechados e a minha vontade era dobrá-la sobre o balcão da cozinha fodê-la sem sentido. Lui estava com a nossa filha no colo e tinha as pupilas dilatadas vendo o nosso estado após o beijo.
-Cada vez que você faz esses sons, baby, dispara energia direto para o meu pau. – e a pressionei para confirmar minha fala. Ela sorriu e se afastou.
-Só que agora não podemos cuidar dele. – brincou. – Preciso terminar esse jantar e contar um pouco sobre o nosso dia, não é Lui.
-Aconteceu algo? – me afastei um pouco.
-Guarda a sua ansiedade. – e fez um carinho no meu rosto, voltando a dar atenção aosingredientes do nosso jantar.
-Lui? – Perguntei, pois ansiedade sempre foi um defeito meu. Ele sacudiu a cabeça e riu do meu desespero. – Estão se unindo para me punir. – Falei já ficando emburrado.
-Não fica assim, Amor, vamos conversar enquanto jantamos. – Travei. Eu juro que não esperava ela me chamar assim. Vi constrangimento no rosto dela, por ter usado essa palavra. – Bene, eu...
-Eu sou seu amor? – até tinha esquecido o que queria. Não esperei ela responder e a beijei novamente.
-Acho que somos rápidos nas coisas. – ela sorriu sem graça.
-Acho que somos foda juntos. E o resto que se exploda. – falei e a soltei para deixá-la terminar o que estava fazendo, ou pularia a refeição direto para a sobremesa.
Tirei minha pequena do colo do outro pai e fui com ela para a sala. Pérola estava cada vez mais esperta em tão pouco tempo, logo teríamos que cercar a casa de proteções para que não se machucasse.
Comecei a contar para Lui sobre os detalhes do projeto do quarto da nossa princesa, e avisei que logo ela teria que mudar de quarto para fazer realização das obras.
-Você deveria mostrar o projeto antes para a Olivia, Amor. – Lui falou, mas eu queria fazer uma surpresa para as duas, já que nossa garota era tão relutante com presentes. Se ela visse antes, barraria metade daquilo e eu sei que sou exagerado, mas minha filha teria o melhor. Minha sogra já tinha passado na minha frente mesmo.
-E você jura que ela aceitaria. – Zombei.
-Definitivamente não. – Rimos juntos. Lui contou sobre as compras do mercado e o quanto ela tinha medo de gastar. Ela passando tanto tempo contando seu dinheiro para fechar o mês que tinha receio de passar dos limites. O cartão que tinha entregado para ela no primeiro dia, ainda nem tinha sido usado.
-Ei seus folgados, venham organizar a mesa. Não vou fazer tudo sozinha. – Olivia chegou na porta da sala de jantar e chamou nossa atenção, como bons namorados que somos obedecemos imediatamente.
Deixei Pérola no carrinho e entreguei em sua mãozinha um mordedor de borracha. Logo estava separando pratos e talheres que Olivia fez questão que soubéssemos onde ficavam. Lui separou taças e guardanapos de linho, e uma a uma as bandejas foram colocadas na mesa.
O jantar estava especial essa noite, quando perguntei qual era a ocasião, Olivia ficou tímida, mas respondeu.
-Eu sempre quis ter momentos assim. Sentar junto e apenas apreciar uma refeição em família. – a abracei e deixei um beijo em sua testa. Lui veio de lado e enlaçou nos dois.
-Somos uma família agora Olivia, você quer namorar com gente. – sorri, pois já tínhamos atropelados todas as etapas de uma relação normal. Estava fora de qualquer conduta padrão da sociedade, mas quem liga.
-Eu aceito. – falou e juntos selamos com um beijo triplo e muito desleixado, mas agora era oficial, somos um trisal.
