Capítulo 68

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         Meu corpo já não me pertencia

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Meu corpo já não me pertencia. Foi mais intenso do que a vez anterior. Bene soube me manobrar a suas vontades e Lui era tão carinhoso que não tinha nada em absoluto para reclamar.

Após ter feito as mais loucas posições naquele quarto, eu literalmente desmaiei. Senti eles me limpando com toalhas, mas estava com os olhos pesados e apenas me ajeitei de lado e senti o lençol ser jogado em cima do meu corpo. Acordei assustada ao sentir meu seio direito ser sugado, e abri meus olhos. Era minha pretinha mamando e Lui sentado ao lado. Seu sorriso foi lindo e retribui. Não tinha ouvido minha filha chorar, mas o pai era um médico e estava atento a tudo. Bene tinha uma mão na minha cintura, mas ressonava baixinho.

-Obrigada. – falei sem som para não acordar nenhum dos dois.

-Meu dever, Amor. – falou e deixou um beijinho em meus cabelos. Ele estava vestido com um short e velava o sono da nossa filha com tanto carinho e zelo.

Quando acordei novamente já era manhã e Pérola estava ao meu lado e uma barreira de travesseiros no outro lado dela. Lui não estava lá. Ouvi o chuveiro ligado e sorri por saber que meu doutor já estava de pé mesmo cansado da nossa maratona. Levantei com cuidado e vesti minha camisola. Meus seios ainda estavam sensíveis, por causa deles, mas me senti feliz por nenhum dos dois sentirem repulsa. Pelo contrário, agora tinha três bebês ao invés de um.

Tirei a nossa menininha da cama e a levei comigo, passei no quarto e escovei os dentes, tomei um banho rápido, vesti uma camiseta e uma bermuda, e corri para a cozinha deixando a Pérola no carrinho. Comecei a trabalhar rapidamente para que Lui não saísse sem se alimentar de forma adequada.

-Achei que dormiria mais, meu Amor. – Fui enlaçada pelos braços dele e sorri recebendo seu beijo.

-E eu deixaria meu doutor sem um café da manhã adequado? – correspondi ao seu beijo. – De jeito nenhum.

-Você que está me deixando mau acostumado. – e piscou para mim.

Conversamos sobre como estava me sentindo após a noite passada. E respondi que tinha sido muito bem comida. Rimos juntos e fizemos companhia um para o outro no café da manhã.

Bene já desceu arrumado para o trabalho, tinha uma reunião cedo e já estava atrasado. Rimos dele, por ser tão preguiçoso, ele se sentou conosco, por alguns minutos, mas precisou sair antes mesmo que o Lui.

Não demorou muito e estava sozinha na casa. Coloquei as roupas que sujamos na máquina e organizei algumas coisas que precisava de atenção. O restante da manhã foi para ler os artigos que recebi e fazendo anotações pertinentes. Sienna me ligou e Helena também. Sorri por ter assuntos para conversar com elas sem parecer estranho.

Meus amores mandaram mensagens. Lui todo romântico e Bene mais safado ainda após nossa noite.

Recebi resposta do Luiz, achei estranho ele querer informações sobre o local que iria trabalhar, falou que poderia me dar consultoria de acordo com o tipo de vaga que assumiria. Não gostei da sua postura e mais tarde o dispensaria com polidez. Poderia sim precisar de uma consultoria, talvez até uma nova pós-graduação, mas o que eu não era obrigada no momento seria falar algo sobre onde trabalharia. Precisava ter cautela, os Gregorinni tinham nome no mercado e não poderia entrar me indispondo com ninguém.

Entrei em contato com Caleb e combinamos de amanhã ir à clínica para uma reunião. O homem era sério, e sua postura firme me passava a confiança que precisava para embarcar nesse novo ramo.

Aproveitei também para fazer o primeiro contato com os nomes que Osvaldo me deu. Foi o máximo que consegui fazer, neste dia.

Bene chegou cinco minutos antes do Lui, mas foi o suficiente para me deixar com as pernas bambas. O homem, só conferiu se nossa filha estava dormindo e roubou minha capacidade de raciocínio no meio da sala ao enfiar a mão por dentro da minha calcinha e me fazer gozar em seus dedos. Sua boca estava ocupada em meu seio direito. Ainda ganhei uma leve mordida, quando gritei seu nome.

Lui entrou em casa no momento que ele começou a lamber cada um dos dedos lambuzados do meu prazer. E meus seios ainda estavam descobertos. O sorriso de lado foi o suficiente para saber que meu outro bebê também me queria.

Só que a Pérola tinha outros planos e deu sinal de que já não queria ficar sozinha. Ri da frustração dele. Deixei um beijo em seus lábios e fui em direção as escadas para verificá-la.

Virei a tempo de ver ele puxando Bene para um beijo bruto.



Esse capítulo dedico aos meus 20 novos seguidores. Obrigada a cada um de vocês que estão acompanhando a minha história. 

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Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora