Capítulo 9

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         Primeiro dia de um novo trabalho, estou nervosa, muito nervosa mesmo

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Primeiro dia de um novo trabalho, estou nervosa, muito nervosa mesmo. Benício me mandou uma mensagem ontem informando que os dois estariam me esperando na casa. Aquela simples mensagem me desestabilizou. Os dois são o casal mais foda que já tive o prazer de conhecer. E os vi em dias separados, imagina os dois juntos, uma loucura sem precedentes. O que Bene - olha eu já com intimidade - tem de brincalhão. Lui tem de sério e compenetrado.

No começo achei que ele tinha sentido aversão por mim, mas o olhar intenso dele me fez pensar diferente. Como se soubesse que tinha achado o marido dele bonito e precisasse marcar território. Pura besteira, ninguém era páreo para atrapalhar o casalzão. E a praga do homem era perfeito também. Eu sou apaixonada pelos olhos da minha filha, e ver aquele tom nos olhos dele foi minha perdição.

Não era uma mulher pequena, cheguei até jogar vôlei em um clube, mas não era dedicada bastante ao esporte então abandonei, mas eles eram altos, tipo muito alto. Acho que uns 15 cm a mais do que eu. Fico imaginando se tudo neles era grande.

- Olivia, sossega o facho. – falei alto o suficiente para entrar na minha cabeça.

Terminei de ajustar tudo que precisava da minha filha e fui em direção a garagem do prédio. Coloquei o carrinho de bebê no banco da frente, pois o bagageiro era uma lata de sardinha e não cabia nada. O carro engasgou, uma, duas e na terceira tentativa segurou a partida.

-Precioso, me ajuda, eu não tenho como me locomover até a Vila Mariana se não for com você. – falei alisando o volante do meu carro, que apelidei carinhosamente, em homenagem ao Senhor dos anéis. Até um adesivo do anel do poder tinha no vidro traseiro. Me julguem, sou fã mesmo.

Trinta e cinco minutos depois estava lá na porta do condomínio, aguardando a liberação da minha entrada. Os carros que passavam para sair olhavam meu veículo capenga com um misto de pena e nojo, como se fosse indigna, de entrar naquele local.

Respirei fundo já em frente a casa dos Gregorinni de Albuquerque, até o nome tinha que ser tão chique. E nem tinha perguntado para eles, quem me falou os sobrenomes foi minha amiga, que estava feliz por mim.

Quando desci do carro para dar a volta no banco do passageiro, o portão da garagem foi aberto e Benício veio me receber.

-Bom dia, Olivia. – falou com aquele sorriso de lado que me encantou desde o início.

-Ei, bom dia. – falei colocando a mecha solta do meu cabelo para trás da orelha.

-Coloca seu carro na garagem. – falou e apontou em direção ao imenso portão. Entrei novamente no carro e a saga da ignição voltou a me abater. Conversei novamente com o precioso na segunda tentativa deu certo. Engatei marcha ré e deixei o carro em uma das vagas livres. Ali dentro tinha três carros e uma moto e espaço para mais uns dez com folga. E detalhe, eram somente dois moradores. Balancei a cabeça incrédula.

Suspirei antes de sair do carro, dei a volta para cumprimentar o meu agora chefe. Ele estava com roupas formais, pronto para o trabalho em seu escritório no qual não sabia absolutamente nada.

-Quer ajuda? – ele ofereceu, quando estava tirando o carrinho de bebê do banco do passageiro. Aceitei, voltando para retirar minha princesa do bebê conforto. Vi ele se atrapalhando para montar o equipamento, então entreguei minha filha nos braços dele e finalizei o serviço.

-Que coisinha trabalhosa. – brincou, segurando o dedinho da minha filha e cheirando seus cachinhos.

-É jeito. – respondi, ao invés de devolver minha filha ele foi caminhando fazendo caretas e arrancando sorrisos babados dela. Apenas o segui, sem nada mais para falar naquele momento.

-Olha a princesa que chegou, Amor. – Meu coração errou uma batida somente por ouvir o carinho na voz dele. Lui sorriu para o marido e pegou minha filha nos braços, após beijar os cabelos dela, olhou em minha direção e piscou. Algo dentro de mim ficou em alerta somente com esse gesto.  



E vamos começar a conviver com esses boys maravilhosos. Olivia que se segure, ou melhor, não segura não. Deixa fluir, eles te querer e você não sabe ainda o quanto.


Votem e faça essa escritora feliz. Beijinhos

Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora