Capítulo 107

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Eu nunca imaginaria o Lui como Super-homem, mas essa foi sem dúvida uma fantasia que apreciei muito

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Eu nunca imaginaria o Lui como Super-homem, mas essa foi sem dúvida uma fantasia que apreciei muito. E ele demonstrou que era super mesmo. Lui, depois de levar nossa mulher junto comigo, ainda me fodeu como se não houvesse amanhã. Descansamos por cinco minutos e ele ainda teve fôlego para mais uma rodada com a Olivia. Ela desmaiou de cansaço depois de tudo. Pérola acordou uma hora depois e fui buscar minha princesinha. Ela precisava de uma troca de fraldas, e precisei fazer isso. Eu tinha uma ânsia quando fazia isso com outra coisa que não fosse xixi, mas tive que aprender na marra.

Levantei da cama quase meio-dia, meu telefone estava apitando uma chamada atrás da outra. Minha irmã ligou me acordando e nos chamando para curtir a piscina hoje. Dei o ok, e finalizei a ligação. Olhei para a tela do meu celular e a foto agora era dos meus amores e eu, com a Pérola no colo. Tínhamos feito uma sessão de fotos oficial para o perfil do Instagram, e até agora não acreditava no quanto ela conquistou de seguidores. Até propagandas fomos convidados a fazer. Minha mulher, esperta como só ela poderia ser, virou o jogo a favor da clínica Bem-estar e lançou os novos planos para o início do próximo ano. Teria 8 novas especialidades médicas e 40 novos profissionais gabaritados que atenderão nos finais de semana também.

Alguns torceram a cara, mas ela já lançava novas contratações no mercado para garantir a funcionalidade que ela queria. Com essa rapidez em breve a clínica se tornaria um hospital. Um sonho, eu sei, mas ela faria acontecer.

-Achei que não se levantaria mais, neném. – recebi um beijo da minha mulher e a puxei para meu colo.

-E eu achei que ficaríamos mais tempo na cama. – Pisquei e deixei um beijo em seu pescoço.

-Nada disso, temos uma festa na piscina. – falou.

Uma hora depois estava na casa dos meus pais e já aproveitava a continuação da festa do meu marido. Leon veio sozinho, pois seu noivo estava no hospital com a irmã dele que estava com complicações no final da gestação. Esperava não ser algo sério.

Na próxima semana seria o meu aniversário e decidi fazer algo diferente, marquei uma viagem para a casa dos meus avós, pois sempre era cobrado para apresentar as minhas garotas. Vovó ficou radiante com a ideia e a minha tia Meire falou que faria uma festa de arromba. E ela sempre cumpria o que prometia. Claro que minha mãe e sogra estavam ajudando também.

Ela era uma figura assim como meus avós são. Tia Meire se casou muito nova, mas não conseguiu engravidar. Seu marido não desanimou e aceitou que poderiam ser pais de outra forma. Eles adotaram quatro irmãos órfãos. A adaptação foi difícil, mas eles nunca desistiram dos filhos, e hoje eram recompensados com todos muito bem encaminhados nas carreiras que escolheram.

E a semana piscou e já estávamos saindo em direção ao interior. Meus pais foram com Bento, minha irmã com o Bear, e Sienna com Caleb.

Olivia pegou confiança em dirigir nossos carros e hoje ela aceitava o do Lui e às vezes o meu também, foi um processo lento, mas no final tínhamos vencido mais essa barreira.

Neste momento ela estava na direção e eu ao seu lado. Lui estava distraindo nossa princesinha que não queria dormir. Ela queria curtir o passeio.

Gastamos duas horas e meia para chegar na casa deles, meus pais já tinham chegado. Caleb chegou 10 minutos depois de nós, e Bear foi o último. Ele precisou passar na oficina para resolver uma urgência de última hora.

A casa estava lotada, e apresentei Olivia e Pérola oficialmente para todos. Tia Meire sequestrou a minha filha, e só a devolveu quando ela precisava de mamar. Vovó grudou nos braços de Olivia e começou a contar histórias da minha infância, me fazendo passar vergonha. A família inteira me usou como chacota.

Dividimos todos em várias casas. Bento foi com os nossos pais para a casa da minha tia, ele se dava muito bem com o filho caçula dela, Theo. Os dois tinham a mesma idade. Caleb e Sienna ficaram na casa da Amanda, filha mais velha da minha tia.

Bear quis acampar no quintal da vovó. E nós ficamos com eles na casa, junto com a minha irmã.

-Neném, você foi uma criança muito levada, sabia? – Olivia apontou ao ouvir as histórias da minha infância, e eu ri. Eu sempre fui ativo. Tinha e ainda tenho muita energia para gastar.

Montamos uma fogueira mesmo estando na primavera, a serra sempre fazia um pouquinho de frio a noite, as mulheres se uniram para fazer todo tipo de coisas gostosas para comermos e comemorar o meu aniversário. Meus primos e eu fomos buscar as bebidas, seria uma comemoração com as pessoas mais importantes para mim. Sorri e abri uma garrafa de cerveja e brindando com o Bruno e o Caique, meus primos.

A noite foi curta, para a minha felicidade do momento.

-Seu presente, meu Amor. – Olivia me entregou, ao se sentar do meu lado no banco em frente a fogueira.

-Essa caixa está muito pequena para ter uma fantasia do homem de ferro. – Ela gargalhou.

-Não me dê ideias, neném. – falou. Depois ficou tímida. – Não é algo tão grandioso, mas tem um significado importante para mim.

Abri a caixa, e dentro, enrolado em um papel de seda tinha uma caixa de couro quadrada. Abri a tampa, na parte de cima tinha uma foto dela, do Lui e da Pérola com uma proteção de vidro para não arranhar a imagem. E no meio da caixa uma bússola com agulha negra e os pontos cardeais em vermelho. Ela apontava para o norte como deve ser. E tinha uma gravação na lateral

"Não importa seu caminho, sua casa é aqui."

Porra, eu estava emotivo, pois não esperava algo tão significativo como aquele presente.

-Eu te amo mais do que ontem e menos do que amanhã, Olivia. Obrigado por ser parte da minha vida. – a beijei intensamente. 



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Essa é a vovó Tina

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Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora