Capítulo 11

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Lui ficou quase o dia todo em casa, e confesso que estava sem graça com a presença dele, pois troquei a roupa por uma bermuda e camiseta velha. Não queria desgastar as minhas roupas de sair e ainda não havíamos falado sobre uniforme . Pérola após a mamada foi colocada no novo berço e dormiu um bom sono, subi para o segundo andar levando comigo o aparelho de babá eletrônica moderno e lá comecei a arrumação.

Algumas partes realmente estavam sujas, pois a muito tempo não tinha uma faxina feita na casa. O quarto master só deveria ser limpado na ausência dos donos, pois Lui descansava entre plantões e hoje a noite ele teria um.

Preparei um almoço leve, segundo foi recomendado por ele. Bene tinha ido trabalhar e não viria para casa cedo. Tinha algumas reuniões para tratar. O restante do dia correu bem rápido.

-Podemos conversar, Olivia. – Lui descia as escadas, já arrumado para o trabalho, tinha uma mochila nas mãos e um jaleco pendurado no braço. E porra, o homem tinha um perfume maravilhoso.

-Sim. – falei baixo, deixando no chão próximo a mesa de jantar, os produtos de limpeza que estava usando naquele momento. Minha filha estava no carrinho de bebê segurando os pezinhos dela.

-Sente-se. – falou apontado o sofá, no qual esperou como um cavalheiro eu me sentar primeiro antes dele. – Correu tudo bem para você neste primeiro dia? – perguntou.

-Sim. – respondi. – Em breve vou conseguir pegar o ritmo de vocês. – O olhar dele era intenso demais para a minha sanidade, e por mais que quisesse abaixar a cabeça e correr daquela sensação, meus instintos não deixavam. Meu Deus, não quero ir para o inferno, por desejar o homem do próximo. Pior é desejar os homens. Socorro. Corei pelos meus pensamentos e me obriguei a desviar a atenção dele.

- Algum problema, Olivia? – Lui pegou na minha mão, me obrigando a encará-lo novamente. O que eu faço com esse homem.

-Nada não. – falei rápido demais e ele negou. – Preciso limpar o seu quarto antes de ir embora. – contornei.

-Não se preocupe. Amanhã não estarei em casa o dia inteiro. Estou indo para um plantão de 24 horas. – e ainda manteve a mão sobre a minha.

-Sério. Você trabalha demais.

-Um pouquinho. – e piscou em minha direção de novo. Meu corpo se arrepiou todo, e puxei a mão da dele para que não percebesse o efeito que causava em mim. – Depois tenho uma folga de 48 horas do hospital, mas faço algumas horas na clínica, então vai me ver bastante na quarta e quinta-feira. – sorriu, mostrando dentes perfeitos. E agradeci que minha filha fez um som alto no carrinho e nossa atenção foi desviada para ela. – Alguém está feliz aqui.

-Enquanto tiver tamanho para ficar quietinha, vai ser fácil trabalhar. – Brinquei. Lui abriu a mochila e tirou algumas coisas de dentro dela.

Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora