Capítulo 104

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A cada chamada no meu telefone com número não identificado, mas revoltada ficava

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A cada chamada no meu telefone com número não identificado, mas revoltada ficava. E eu não podia silenciá-lo, alguém poderia tentar me ligar. Minhas redes sociais era outra coisa também. Era tanta solicitação para me seguir que passei o domínio dela para Nataly. Ela criou uma conta unificada para nós três e deixava algumas fotos para aguçar a curiosidade das pessoas. Em dois dias tínhamos alcançado 400k de seguidores e tínhamos 3 fotos somente.

Mais uma chamada, verifiquei e era minha mãe. Precisei atender.

-Mãe. – falei.

-Não é a Olga, Olivia. – Uma voz falou e não reconheci. – Aqui é a Judith, vizinha dela, lembra de mim.

-Judith, lembro sim. O que houve? – Me levantei da poltrona no susto. Estava trabalhando no escritório, enquanto Lucinda limpava a casa. Ela tinha começado naquela semana.

-Sua mãe entrou numa encrenca com um macho e foi levada muito machucada para o hospital. – falou. – Olivia, eu não sei se ela sai dessa. – falou baixinho.

Minha mãe nunca foi a melhor dos exemplos, mas era a minha mãe e eu neguei para ela o dinheiro para essa dívida. E agora ela estava no hospital.

Peguei todas as informações com a Judith, trocamos números de telefone e avisei que chegaria lá o mais rápido possível.

Entrei em contato com Lui, e ele viria para casa. Bia que estava com a Pérola já estava providenciando as passagens para o próximo voo para o Rio. Bene queria ir, mas estava muito atarefado e pedi que ele ficasse, o teimoso bateu o pé e pontuou que estaríamos juntos em tudo. Naquele momento amei um pouco mais ele.

Arrumei o máximo de coisas que podia levar, estava no modo automático. Em duas horas estava no aeroporto esperando nosso voo. Bene tinha nossa filha nos braços e eu estava abraçada com Lui.

Para completar a minha situação conjunta, vi o que não desejava no meu caminho. André caminhava com uma mulher branca linda, e muito grávida. Ele somente me viu ao estar próximo o suficiente. Seus olhos quase saltaram do seu rosto, ele fez um sinal claro que era para fingir que não o conhecia. Lui percebeu minha inquietação e olhou para a direção que eu olhava. Ele ligou rapidamente os pontos, apertou minha cintura e deixou um beijo na minha testa.

Nunca tinha sido sobre não querer ser pai, foi sobre não querer ter um filho preto. Fechei os olhos e agradeci por ter encontrado não um, mas dois pais para dar todo o amor que a minha filha merecia. Espero que nunca mais precise ver o infeliz.

-Nós somos os pais da Pérola, Amor, e nada nem ninguém vai mudar isso.

-Obrigada. – Falei quando ele estava fora do meu campo de visão.

A chegada no Rio foi uma loucura, nossa filha estava bastante agitada e não aceitaria ficar no hotel com o pai, optamos por ir os três ao hospital.

Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora