Capítulo 12

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Eu não estou sonhando, aquela energia toda correndo em meus dedos era muito real. Não sabia dimensionar o quanto Olivia mexeu comigo e Bene. Mas, estava em terreno desconhecido. Uma coisa é ter uma noite de diversão com uma mulher, outra completamente diferente é querer ter um envolvimento diário em trio.

Mantive a minha mão fazendo um carinho na palma dela e a outra no automático foi para o seu rosto e lá fiz um carinho também.

-Me fala o que eu fiz de errado para corrigir. – pedi erguendo o rosto dela em minha direção. – vi lágrimas escorrer dos olhos bonitos da minha deusa. Ela balançou a cabeça se negando a responder. – Foi o pai da sua filha que deixou uma marca em você que não quer examinar? – ela negou.

-Ele nem vale a pena ser lembrado. – respondeu baixinho. – Eu não quero falar sobre isso.

-Me perdoa.

-Lui, você não fez nada. Apenas acionou algo dentro de mim que preferia manter dormente.

-Então eu fiz sim. Sou culpado por isso, e preciso que me perdoa. Se eu merecer. – falei ainda alisando o rosto dela. Sem perceber ela inclinou a cabeça em direção a minha mão.

-São coisas do passado que gostaria de não ter que visitar.

-Certo. Mas, precisa saber que o meu elogio foi sincero e te acho muito linda do jeitinho que é. – Naquele momento ela percebeu o quanto estávamos perto e se afastou soltando a minha mão.

-Não deveria elogiar as pessoas assim, doutor. Ou elas correr sério risco de acreditar. – fez uma piada para limpar o clima.

-Só digo verdades. – respondi.

-Acho melhor me passar as senhas de uma vez, ou vai se atrasar para o trabalho.

-Estou com tempo ainda. – Pisquei para ela. Pérola deu um grito desgostoso, querendo atenção. Fui em direção ao carrinho e a tirei de lá. Dei um beijinho em seus cachinhos e sabia que nada poderia fazer naquele momento, pois era a mãe dela que ela desejava e o alimento que queria. Vi Olivia indo em direção ao lavabo e sair com as mãos limpas, logo em seguida para pegar a filha no colo, e sem a menor cerimônia levantar a blusa e expor o mamilo para a filha pegar com avidez. Deus, o que eu faço com essa mulher, sem um pingo de vergonha de mostrar aqueles peitos lindos em minha direção.

Dessa vez não sai de perto e fiquei vidrado nela, que depois de alguns minutinhos percebeu que não parava de olhá-la. Vi ela dando as costas para mim, e puxar uma das cadeiras e amamentar a filha por alguns minutos. Esperei pacientemente, passei a mão nos meus cabelos os despenteando e tentei ser racional, mas estava bem difícil.

Pérola dormiu novamente após arrotar e a mãe deixá-la no carrinho. Levei Olivia ao primeiro painel e consegui o feito de erra a senha da minha própria casa. Sorri sem graça e mostrei novamente como ela deveria cadastrar a própria senha. Fiz o mesmo com o painel da garagem.

Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora