Capítulo 64

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         Nosso almoço foi regado a muita conversa, e Helena com a Pérola no colo o tempo todo

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Nosso almoço foi regado a muita conversa, e Helena com a Pérola no colo o tempo todo. Lui a todo momento me tocava e roubava beijos meus. Sorri cumplice para a mãe de Bene. Meu homem era muito fofo.

-Comprei alguns presentes para a minha neta, está lá no carro. Espero que você não se importe, mas não consegui escolher um só.

-Um só? – questionei.

-Vestidos. – Lui riu, pois tinha falado com ele justamente sobre não ter mais do que o necessário para a nossa filha, pois roupa de bebê perde muito rápido. – e sapatos para combinar.

-Deus do céu. Espero não me assustar com a quantidade. – falei.

-Então, não briga comigo, estava empolgada no dia. Mas, encomendei mais alguns com uma amiga que está na Califórnia.

-Helena. – chamei sua atenção. – Parece que nem teve filhos.

-Neto é diferente. – Rimos os três e Pérola também seguiu os adultos, mesmo sem saber do que se tratava.

Lui foi buscar as sacolas, e ao entrar na sala me deixou chocada, tinha pelo menos 15 sacolas nas mãos dele.

-Helena. – briguei.

-Que foi. – Respondeu rindo. - Deixa eu fazer minha princesa se tornar a bebê mais bem vestida do mundo. – As sacolas foram colocadas no sofá e fui abrindo uma a uma. Tinha roupas para todo tipo de ocasião. Era tanto babado e renda, que já comecei a pensar no trabalho que daria para lavar cada uma daquelas peças.

-Onde vou levar a Pérola com uma roupa dessas? – levantei um vestido em tons rosa e lilás de organza com uma fita de cetim na cintura. Eram tantas camadas de tecido que tinha medo de perder minha pretinha no meio dele.

-Ora, esse é o vestido para ela usar quando sair para uma festa.

-Que festa, meu Deus?

-O aniversário da Beatriz, é em duas semanas. – Lui falou, e riu escondendo o rosto no meio dos meus cabelos. – Serão muitas comemorações de agora para frente.

-Pelo menos já tenho onde usar nela. – Finalizei.

Tinham muitas roupas leves, mas de marca para o uso no dia a dia, pijamas, pantufas e até camisetas com frases engraçadas. Sacudi a cabeça não acreditando naquele exagero.

Helena, foi embora por volta das três horas, subi com as sacolas e deixei em cima da cama que agora era um enfeite no quarto, pois não dormiria nela mais.

Tomei um rápido banho, Lui esperava por mim na sala com nossa filha no colo, iriamos as compras que tinha sido adiada.

Sienna me mandou uma mensagem indignada por Helena ter passado na frente dela e comprado as roupas da neta. Respondi que ela já tinha ganhado, por ter montado o quarto primeiro. As duas eram malucas. Mas, estava feliz que não ficou um clima chato pela demora dela em aceitar a nossa relação. Afinal, Sienna já havia errado uma vez e Helena que segurou as pontas.

Lui trouxe nossa filha para trocar a fralda e aproveitei e preparei uma bolsa pequena para levar caso precisasse de alguma mudança de roupa. Estava um tempo abafado naquele dia, então meu doutor vestiu uma bermuda jeans e camiseta.

Duas horas dentro daquele lugar e já estava ficando sem paciência. Lui não tinha noção do que estava fazendo, e jurei que a próxima vez viria sozinha. Primeiro ele ficou com ciúme de uma cantada barata que levei quando estava conferindo validade de alguns produtos, ele tinha ficado fora do corredor, pois o ar estava gelado para a Pérola, não dei importância, mas ele foi lá e deu um chega mais no homem. Depois foi a vez de ele colocar coisas no carrinho de compras que achei o olho da cara, e que não havia necessidade de ter em casa. Reclamei e fui calada com um beijo no meio do corredor.

-Eu gosto e ponto final. – Fiquei atordoada com a atitude dele, percebi alguns cochichos próximos, quando estava abaixando a cabeça, sua mão foi ao meu queixo e me fez olhar dentro daquele mar infinito. – Só a nossa opinião importa, Amor. – E novamente aquela palavra. Eu era massa na mão deles. E como ele falou segui como se não tivesse ouvido nada. Tirei nossa filha dos seus braços e deixei que ele colocasse aquilo que gostava no carrinho.

Nem preciso comentar o valor exorbitante daquela brincadeira, mas ele pagou e nem reclamou. Colocamos tudo no carro e seguimos para casa. Bene já havia chegado, tínhamos avisado ele onde estávamos assim não ficaria preocupado.

Com todas as sacolas na cozinha, fui rapidamente guardando os itens, separei o que faria para o jantar. Fui surpreendida pelo abraço gostoso do Bene, que ainda tinha os cabelos molhados, e estava sem camisa. Virei em seus braços e agarrei suas madeixas e o beijei com vontade. Ele gemeu e finalizou com uma leve mordida em meu lábio inferior.

-Que saudades estava de você, baby.

-Eu também. – falei sem fôlego.



Hoje temos uma leitora linda que me acompanha desde sempre, completando mais uma primavera. Parabéns @VanessaRibeiro338, que seu dia seja de muitas alegrias. Beijinhos

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Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora