Capítulo 59

3.6K 373 8
                                    

Meu corpo estava dolorido, e o quarto cheirava a sexo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Meu corpo estava dolorido, e o quarto cheirava a sexo. Sexo quente e sujo que fizemos ontem. Lui já deveria ter saído, iria buscar nossa garota e nossa filha. Me obriguei a levantar e tomar um banho rápido. Coloquei roupas leves, calcei meus tênis e fui para a academia que tinha projetado em casa. Geralmente malho a noite, mas pulei alguns dias e preciso voltar a rotina.

Tenho um personal que passou uma série de atividades e vinha a cada 15 dias para conferir o meu progresso e do Lui. Essa semana minha orelha iria ser puxada. Ri, já iniciando a primeira série, após o aquecimento.

Ouvi o barulho do portão sendo aberto. Já estava derretendo de suor, fiz uma hora e meia e nem tinha visto o tempo passar. Puxei uma toalha da prateira e sequei meu rosto. Bebi o restante da água da garrafa e sai do local no mesmo momento que Olivia entrava com a nossa filha nos braços.

Seu sorriso em minha direção foi tão gostoso e tinha em seu olhar uma mistura de desejo e timidez. Caminhei em sua direção e Pérola soltou um gritinho e esticou os bracinhos para mim.

-Ah meu amorzinho, o papai está todo soado. – Deixei um beijinho em seus dedinhos. – Vou tomar um banho rapidinho e já venho te mimar. – Passei a mão pela nuca de Olivia e a puxei para um beijo intenso e vibrante, roubando o seu fôlego. – Estava com saudades de você, Baby.

-Também estava, Bene. – ela respondeu com os olhos fechados. Nossas testas unidas. – Por isso você acabou com o Lui, por não me ter aqui? – eu não aguentei segurar e estava gargalhando.

-Deus, que homem fraco nós temos. – e pisquei para o Lui que vinha carregando duas bolsas e tinha um olhar azedo para a minha direção. – Só devolvi o troco para ele, querida.

E foi nesse clima gostoso que a convidei para tomar banho comigo, o que foi prontamente negado, fiz uma carinha triste mais não a convenci. Subi as escadas de dois em dois degraus e corri para o banho.

Já vestido para o trabalho, recolhi os lençóis sujos, as toalhas molhadas e fui em direção a cozinha. Olivia ergueu uma sobrancelha em minha direção e eu fiquei sem graça.

Coloquei todas as peças de roupa na máquina de lavar e a quantidade de sabão indicada no rótulo. Pelo menos aquilo eu sabia usar.

-Como vocês sujam tantas roupas? – ouvi ela perguntando ao Lui, enquanto estava fazendo nosso café da manhã. Na mesa já tinha pães e bolos que eles trouxeram da padaria na volta para a casa.

-Eu já coloquei para lavar. – falei a abraçando por trás e deixando um beijo em seu pescoço a vendo se arrepiar. – E digamos que foi uma noite bem agitada para nós. – Pisquei e me sentei na outra banqueta e tirei a minha princesa do colo do meu marido. – Teria sido mais movimentada ainda se estivesse com a gente. – sorri de lado.

-Ou não, já que a Pérola não dormiu muito.

-O que houve, Linda? – Lui perguntou em modo médico.

-Nada de mais, era um pouco de manha, o efeito mimada chegando. – Começamos a rir e com tudo pronto começamos a comer um pouco de tudo que estava sobre o balcão.

Olivia contou sobre os contatos que fez para o trabalho na clínica, comentou também sobre a reportagem que leu e o fato dela ter o nome atrelado ao hospital da família Gregorinni. Explicou que fez anotações sobre tipos de especialidades ofertadas e quais poderiam ser incluídas, mas que teria uma noção maior quando tivesse uma conversa com o Caleb.

Ela estava bem empolgada, e em uma troca de olhares com meu marido, sabíamos que ali estava a CEO que ela nasceu para ser.

Lui subiu para trocar de roupa e fazer suas atividades, agora ele trabalhava somente na clínica e ainda não pretendia buscar outra colocação em hospitais. Mas, seria questão de tempo até as propostas surgirem.

E eu precisava correr para o escritório, já estava bastante atrasado. Como o tempo estava excelente, iria de moto.

-Baby, meu carro está a sua disposição. – falei e deixei um beijo em seu pescoço.

-Já te falei que não vou usar ele. – respondeu, gemendo. Apertei sua cintura. 

– Olivia, você precisa de uma surra.

-Só se for uma surra de amor. – respondeu e sorriu. Vou ficar louco com essa mulher.

-Como vou trabalhar agora. – Pressionei sua cintura para sentir o volume em minhas calças.

-Ora, trabalhando. – e riu de mim se afastando dos meus braços. E piscou para o meu lado. – Vocês não sabem mesmo a definição de lento. Eu preciso me sentir confiante para usar ele ou o do Lui. E preciso mesmo que respeite isso. – ela falou e tentou soar tranquila, mas estava nítido sua insegurança.

-Eu sinto muito, Olivia. – falei segurando-a novamente. – Eu sou muito afobado.

-Você é.

-Prometo me policiar mais.

-Quando temos um problema conversamos, certo. – Ela apontou minha frase para mim. – Então é exatamente o que estou fazendo, estou afirmando o meu desconforto para isso. Eu também irei me policiar e tentar ser menos retraída, mas estou aqui e vamos juntos fazer funcionar, com nossos defeitos e qualidades.

-Sim. Você está certa. – e colei minha testa na dela. Lui desceu e me despedi dos meus amores seguindo para o trabalho. Meu dia estava apenas começando.



Olha eu de novo com mais um capítulo para alegrar a noite de vocês.

Lembrando que o desenvolvimento de um relacionamento não é só pegação. Teremos que conhecer todos os lados dos personagens e suas características predominantes. Eu amo cada um com a sua particularidade. E divido ela com os leitores.

Votem e comentem. Beijinhos.

Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora