Capítulo 19

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         Lui estava de folga, Bene nem foi ao trabalho e eu fui fazer o meu

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Lui estava de folga, Bene nem foi ao trabalho e eu fui fazer o meu. Preparei o almoço e novamente fui convidada e me sentar com eles, recusei dessa vez, e organizei algumas coisas, precisava sair daqui após terminar de limpar a cozinha, ainda tinha que passar em casa e deixar minha filha com a dona Roberta. Consegui armazenar uma garrafa de leite e esperava que ela aceitasse, pois nunca tinha chupado nem chupeta, que dirá a mamadeira.

Lui me ofereceu a carona, recusei, mas ele foi tão gentil que no final aceitei ser acompanhado por ele. A cadeirinha da Pérola foi montada no banco traseiro do bendito carro que ele tinha deixado para eu usar.

Me despedi do Bene quando estava indo embora e o olhar dele me deu um aperto no peito que não soube explicar.

O caminho foi tranquilo, o carro dele era silencioso, muito diferente do meu. Conversamos sobre o curso que fiz e contei sobre as aulas de japonês que meu padrasto me deu e depois me obrigou a frequentar o curso. Lui pediu para falar algo naquela língua.  Anata wa watashi ga nozomu ijō ni watashi no atama o konran sa semasu (Vocês mexem com a minha cabeça mais do que eu gostaria.)

Me pediu para traduzir, apenas sorri e falei que tentasse descobrir sozinho. Era tão estranho, o Bene foi o que me puxou e o Lui repeliu. Agora estava o contrário.

Convidei meu chefe para entrar no meu apartamento, ele aceitou e trouxe minha filha no colo, abri a porta e deixei que ele ficasse à vontade.

-Lui, vou tomar um banho rapidinho. Tenho que deixar a Pérola com a dona Roberta e correr para o fórum.

- Vou te esperar aqui, com a nossa princesinha. – Amava o carinho que eles tinham com a minha filha. E vou sentir falta, pois meu ciclo de amizade era pequenino e minha filha merecia mais do que isso.

Tomei um banho caprichado arrumei meus cachos e tirei o excesso de água no secador. Vesti um macacão preto justo e coloquei um blazer bordô por cima, coloquei um salto preto e peguei a bolsa com documentos para levar comigo.

-PQP, você vai sair assim. – fiquei tímida com o olhar dele, as pupilas estavam dilatadas, demonstrando sua aprovação ao visual escolhido.

-Você acha que eu exagerei? – perguntei insegura.

-Deus, não, você está perfeita. Combinou muito com você. – Ele se aproximou e antes que eu esperasse segurou a minha cintura com a mão livre e falou próximo ao meu ouvido. – Me perdoe agora, mas vou precisar falar isso. Você está muito gostosa. – Suspirei, e senti uma leve mordida na ponta da minha orelha. Eu não imaginei isso, tenho certeza. Da mesma forma que me segurou ele soltou. E virou de costas para mim, escondendo o volume nas calças que eu senti ao ser agarrada por ele.

Naquele momento não sabia o que falar, disfarcei o constrangimento pegando o telefone e ligando para Roberta. Quem atendeu foi o marido, Sr. Alfredo, segundo informou, ela estava passando mal e a pressão estava desequilibrada. Agradeci e entrei em pânico, onde deixaria minha filha em cima da hora.

-O que aconteceu, Olivia.

-A Roberta está passando mal e não pode ficar com a Pérola. – Comecei a estalar os dedos em nervosinho.

-Eu fico com ela para você, afinal estou de folga.

-Eu não posso te pedir isso.

-E posso saber o motivo.

-Não quero abusar da sua ajuda.

-Para com isso, e vamos logo, vou levar essa princesa de volta para a minha casa, se você não se importar. – Acenei, pois estava em cima da hora.

-Vou pegar mais um pacote de fralda por precaução. E algumas roupas.

-Ok. E se apresse mulher. – brincou. Corri para o quarto da minha filha e peguei algumas coisas.

No caminho até o fórum, vi o tempo todo os olhares dele sobre mim e fiquei sem graça. Tinha colocado um absorvente no sutiã, mas sentia meus seios pesarem. Ela queria mamar, e eu tinha deixado leite o suficiente para uma mamada.

Quando, Lui estacionou o carro tirei o blazer e desci o zíper lateral, ele olhou estático para mim, mas entendeu e retirou a minha menina da cadeirinha sem descer do carro, e me entregou ela. Pérola abocanhou como se a muito tempo não mamasse. Lui, para de me olhar assim, por favor. Pensei.

Terminei com a minha filha que depois de esgotar meus dois seios, voltou para a cadeirinha e eu terminei de fechar a minha roupa. Agradeci a carona e o cuidado com ela, quando estava indo para beijar o rosto do meu chefe gato, nossas bocas se esbarraram em um selinho. Pedi desculpas e sai antes de falar qualquer outra coisa.



E esse momento final do nosso dr. Delícia e da Olivia. Deu até um calorzinho né.

Votem e comentem. Façam essa escritora feliz. Beijinhos

Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora