Capítulo 98

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         Voltei para a casa principal e o lugar estava movimentado

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Voltei para a casa principal e o lugar estava movimentado. Luci falou que hoje teria um luau na propriedade. Toda última sexta-feira do mês, exceto em dezembro, eles fazem isso para os funcionários e seus familiares se divertirem e se socializarem, e sempre era uma noite agradável e cheio de músicas e danças.

Ela criou isso meio que no improviso e já tem mais de 5 anos que as festas acontecem. Só duas ocasiões que não deu para fazer, mas o restante era sempre um evento muito esperado.

Em volta da piscina tinha mesas e cadeiras espalhados, um toldo foi montado para proteger a mesa de comida, a churrasqueira já estava sendo preparada e um palco com instrumentos musicais era a atração a parte.

Uma das esposas de um funcionário se ofereceu para emprestar um carrinho de bebê para colocar minha filha e aceitei.

Assim que ela estava acomodada no lugar, coloquei a mão na massa para ajudar a fazer as iguarias. Já trocando receitas com as mulheres que eram incríveis e me incluíram em todos os assuntos. Me senti acolhida e se fosse convidada novamente, com certeza viria.

As oito horas estava terminando de me arrumar. Lui, Bene e Bento estavam prontos, eu fiquei na cozinha até as sete. Pérola também estava arrumada, os pais me ajudaram com ela. Beijei meus amores e fomos em direção a música sertaneja que tocava. Conversas altas e muita dança. Cumprimentei algumas das pessoas que estavam na casa mais cedo e conheci outras tantas.

Arrisquei dançar um pouco, mas não levava jeito mesmo para aquilo. Abracei e beijei o Bene e o Lui sem ser julgada. Bento estava em um canto conversando com Estela. Bene me contou a história resumida e fiquei encantada pela sua garra e determinação.

Voltamos para o quarto as três da manhã, meus amores tinham bebido demais, mas conseguindo chegar a cama sem ajuda. Deitei a nossa filha no berço e apenas troquei de roupa e apaguei.

No dia seguinte, Estela nos mostrou seu cavalo puro sangue, o nome dele é Valente e foi um presente do seu pai. Ela foi ajudar os responsáveis pelos animais da fazenda a selar cavalos para todos. Eu estava com medo, pois nunca tinha andado, mas estava super ansiosa para aprender.

Luci ficou com a minha filha no colo e cada um já estava montado em um animal, eu fiquei com um cavalo mansinho, seu nome era docinho, Ben riu da minha cara e tivemos que explicar o motivo, já que meu outro cunhado só me chamava assim.

-A partir de agora, você só monta no docinho, Olivia. – Ricardo falou, como se já fosse da família. Ganhei um chapéu do Rui e rodamos por um bom tempo. Consegui guiar o cavalo como se já fizesse isso a muito tempo.

-Aprendeu rápido, Olivia. – Tales falou ao meu lado. Ele estava com roupas simples e calçado com botas e vestido em jeans escuro. Observei que Bene e Lui estavam na frente, mas sempre me observavam para ver se precisava de algo.

-Até me surpreendi. Achei que tomaria um tombo. – brinquei. – Esse é seu cavalo?

-Sim. É o Alvo. – ri.

-De Alvo Dumbledore? – ele riu e confirmou.

– Em minha defesa não foi eu que nomeei, mas a pestinha da minha irmã. Ela estava na fase de livros e tinha lido o primeiro da saga. E obrigou todos nós a ler também. Ela só tinha 5 anos na época.

-Sério?

-Sim. Ela foi avaliada nessa idade e confirmado que ela tinha QI superior ao de uma pessoa normal. Minha irmã tem QI maior do que o meu. – falou com orgulho. Ficamos um tempo em silêncio e fiz questão de quebrar.

-Você conheceu a minha cunhada, Beatriz, de onde? – vi ele se ajeitar no cavalo.

-Estava participando de um simpósio na França, só nos esbarramos por acaso.

-Você tem contato com ela?

-Não, Olivia, não tenho.

-Tales, posso te perguntar algo pessoal?

-Sim.

-Você a conheceu em alguma situação desconfortável? – ele demorou mais tempo para responder. Olhou para frente e prendeu seu olhar com o do meu doutor, que não estava com a cara muito boa no momento, mas com ele me acerto depois. Sacodi a cabeça em sua direção e o adverti com o olhar para continuar o caminho.

-Sim. Ela te contou algo?

-O suficiente. – Respondi. – Ela não sabe seu nome e queria muito te agradecer pela ajuda.

-Eu não a ajudei para ser agradecido, Olivia. Fiz porque era o correto. E gostaria que ficasse por isso mesmo.

-Você não quer encontrá-la?

-Não acho que seria o ideal. – falou e queria respondê-lo, mas ele continuou. – Acompanhei a carreira dela de longe, ela é perfeita no que faz. Foi assim que descobri sobre o relacionamento seu com os seus maridos. – falou sem graça.

-O aniversário dela foi ofuscado por algo que nem era da conta das pessoas.

-Ela estava tão linda. – Ouvi a admiração naquele elogio.

-Sim ela estava. – Respondi, mas não tínhamos muito o que falar depois, ele não me daria essa brecha.




Preciso avisar que estamos em contagem regressiva para o final dessa história. E eu claro já estou me sentindo nostálgica. Foram dois meses de publicações quase que diariamente, ganhei muitos seguidores, tantos votos e tantos comentários que aqueceram meu coração. 

Teremos mais três maratonas ainda. Para encerrar com chave de ouro. Depois darei uma pausa e volto no dia do meu aniversário para apresentar o livro do Bear para quem quiser acompanhar. Beijinhos para todos os meus leitores(as).


Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora