Capítulo 33

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O clima esfriou, o que me deixou frustrado

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O clima esfriou, o que me deixou frustrado. Acabei de ver meu marido se banqueteando da nossa garota, e queria a minha vez também. Fui em direção ao meu marido e devorei sua boca, para sentir um pouquinho o gosto dela. O cretino riu da minha situação frustrada de menino mimado. Olivia gemeu só de assistir ao nosso beijo e meu ego se elevou.

-Sente-se aqui, Olivia. – bati a mão na minha coxa direita. Ela se aproximou e veio para o meu colo. Servi um prato para ela e Lui fez um para mim. Começamos a comer aquele banquete que Olivia tinha preparado. E nossa conversa foi regada a muitos carinhos e uma e outra piada de duplo sentido. – Amei seu sabor misturado ao do Lui, Baby.

-Bene. – falou constrangida.

-Vou tentar ser um homem madrugador de agora para frente, vocês brincam em horários terríveis e eu fico de fora.

-Você é um preguiçoso, Amor. – Lui não deixou passar.

E foi nesse clima, que ouvimos nossa princesa gritando a plenos pulmões. Olivia pulou do meu colo sem terminar seu café, correu ao encontro da nossa filha.

-A Olivia vai ficar incomunicável hoje, não gosto disso. – falei e Lui concordou.

-Vou no shopping antes do trabalho e compro um novo aparelho para ela.

-Ok. Mas, manda entregar aqui.

-E você jura que ela vai aceitar o presente. Preciso entregar pessoalmente.

-Vou tentar escapar no horário do almoço, passo na clínica e pego com você.

-Combinado.

-Agora me diz, como foi fazer nossa garota gozar?

-Não tenho palavras. – falou. – Ela respondeu a cada um dos meus toques. Ela é tão sensível que quase gozei na minha roupa.

-Eu quase gozei vendo você a fodendo neste balcão. – rimos e ambos olharam ao mesmo tempo para o aparelho, vendo ela amamentando a Pérola.

Subi para me arrumar para o trabalho, Lui sairia as dez. Para conseguir pegar a loja abrindo.

Depois de encher o rostinho da minha princesa de beijos e a mãe também, segui para o trabalho e avisei que viria almoçar 13:00 h, e se ela poderia me esperar, para me fazer companhia. Com tudo combinado, minha manhã apenas correu normalmente. Minha mãe entrou em contato comigo, e perguntou pelas minhas garotas, pois não conseguia falar com ela. Avisei que Olivia estava sem telefone no momento, pois tinha quebrado sem querer o que ela tinha.

Mamãe, era perceptiva e avisou que estava indo a tarde na minha casa vê-las. Eu pedi e implorei para ser outro dia, mas ela se fez de desentendida. E só aumentou suas suspeitas sobre um possível envolvimento que surgia.

-Sabe a quanto tempo eu te conheço, Benício? – revirei os olhos e respondi.

-Desde que eu nasci, mamãe.

-Não seu imbecil. Desde que eu soube que estava grávida de você. Então não tente me enganar com essas escorregadas, pois não sou nenhuma tola. – falou. – Aquela garota que está na sua casa é uma pessoa excepcional, com uma inteligência ímpar, e merecedora do melhor que a vida tenha para oferecer. Arrumar a sua casa é somente um período do qual ela não pode escolher, mas ela vai longe profissionalmente falando. E admiro muito a sua garra. Por isso, como mãe e me identificando como tal, você vai ser honesto comigo. – suspirou pelo outro lado da linha. – O que você quer dela?

-Eu quero tudo que ela tiver disposta a me dar. – falei surpreso com a minha própria confissão. O silêncio poderia ser cortado com faca. Minha mãe tinha ficado sem palavras e eu me senti novamente com 10 anos quando fiz uma arte muito séria que quase causou um grande acidente.

-Eu não acredito que você está fazendo isso com o Lui debaixo do teto de vocês. Não te criei para isso, você está sendo desonesto com pessoas maravilhosas. E estou profundamente decepcionada com a Olivia se ela aceitar ser a sua amante.

-Ela não vai ser meu segredo sujo, mãe. E o Lui está nessa comigo, somos uma frente unida

-Como é?

-Isso mesmo, mamãe. Nós somos um trio agora, e estamos te dando a neta que você sempre sonhou. – falei. – Não esperávamos que ela varreria os nossos pés do chão e ainda tem muita coisa para pensarmos, pois sabemos como a sociedade de merda reagiria a um relacionamento assim, mas preciso do seu apoio. – suspirei. – Por favor.

-Deus, eu nem sei o que falar, neste momento.

-Só não julgue a escolha feita por nós. Já temos um caminho longo a percorrer. E ainda tem a insegurança da Olivia, tem nossa princesinha que merece uma infância feliz. Tem a nossa família e o principal, os pais do Lui.

-Eu preciso assimilar tudo isso, meu filho. – falou e senti a derrota, minha mãe era a que jogava a família para frente, então não esperava essa resposta dela. – Depois conversamos.

-Mãe. – supliquei.

-Não posso falar nada agora, sem te magoar, Benício. Então, só me dá um tempo para assimilar as coisas, ok?

-Eu te amo e preciso de você.

-Te amo também. – e desligou o telefone sem mais nada falar. Passei a mão pelos cabelos e estava esgotado. E ainda nem era meio-dia.

Mandei mensagem para o Lui informando que estava saindo do escritório. Avisei meu secretário que voltaria na parte da tarde, e anotasse os recados, que depois retornaria as ligações.

Cheguei na clínica e cumprimentei a recepcionista. Sabia que Lui estava sem pacientes no momento e apenas bati na porta do seu consultório e entrei.

-O que houve Bene? – ele me conhecia tão bem, quanto eu o conhecia.

-Minha mãe sabe. – foi tudo que falei, Lui me abraçou e encostou sua testa na minha. – Ela me ligou e me questionou a queima roupa, não consegui mentir para ela.

-Ela não aceitou, é isso?

-Eu não sei ainda. Ela falou que precisava pensar, que não me falaria nada naquele momento para não me magoar. Mas, me feriu com essa indiferença.

-Ela não te feriu, Amor. – falou me puxando para uma cadeira e se sentando ao meu lado, segurando a minha mão.

-Eu achei que teria o apoio dela por isso falei de uma vez. – desabafei. – Se a minha mãe não der a sua benção, estamos sozinhos nessa.

-Meu pai está ao nosso lado. – falou de uma vez. Levantei quase derrubando a cadeira.

-Como?

-Eu me abri com ele ontem, foi algo que mexeu comigo demais. Contudo, não tivemos tempo de conversar sobre este assunto depois.

-Seu pai me surpreendeu. E a minha mãe também. – voltei a sentar.


A Helena ficou em choque com a revelação, mas também o Bene não tem tato, vai contar para ela por telefone. rsrsrs.

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Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora