Capítulo 72

3K 328 14
                                    

         Cheguei em casa e o silêncio me recebeu

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Cheguei em casa e o silêncio me recebeu. Não tinha conversado com a Olivia ou Lui, mas troquei algumas mensagens com eles. Lui me respondeu, mas Olivia não.

Pelo que entendi na sua mensagem, o avô demônio tinha aprontado algo grande, mas que só iria conversar quando chegasse em casa.

Mandei nova mensagem avisando que tinha chegado, e recebi sua resposta avisando que atrasaria um pouco, pois Olivia não queria deixar nada pendente por lá, e mais tarde pediria o jantar quando estivesse a caminho.

Troquei minha roupa para a de treino e fui para a minha sessão diária. Já imaginando o quanto eles chegariam cansados daquele dia intenso. Treinei por uma hora e nada deles chegarem. Tomei meu banho e voltei para a sala já com o telefone em uma chamada para o meu marido.

-Oi neném. – Ouvir a voz da Olivia tirou uma tonelada dos meus ombros. Oh mulher, para mexer com meu corpo e mente dessa forma. – Já estamos chegando, dois minutinhos e você vai matar a saudade da gente. – ela sorriu e brincou, mas pela sua entonação percebi que ela estava cansada. Talvez até um pouco estressada.

Me despedi deles, mesmo o Lui apenas me cumprimentando. Suspirei, estava preocupado com meus amores.

Olivia entrou primeiro com nossa filha nos braços, ela estava impecável, como na hora que saiu pela manhã. A beijei com carinho e logo tirei nossa princesinha dos seus braços. Lui veio a seguir com as bolsas delas e sua mochila. Dei um beijo nele também.

-Boa noite, amores. – falei para os dois e tive respostas mornas. – O que aconteceu com vocês.

-Digamos que estou sofrendo retaliação devido a demissão.

-Porra. – falei, não acreditando que aquilo iria acontecer. – Que tipo de retaliação, Amor?

-O hospital Italian reincidiu o contrato com a Bem-estar para as cirurgias. Estamos descobertos.

-Não por muito tempo, Lui. – Olivia chamou sua atenção, ela não estava aceitando a derrota na voz dele. – Seu avô está sendo infantil e imaturo, mas nós vamos conseguir resolver isso o mais breve possível. Alonso conseguiu contornar a cirurgia de amanhã.

-Você conheceu meu pai?

-Sim, ele estava na clínica hoje. – sorriu. – Ele vai puxar a sua orelha, neném. – Confesso que estava amando ouvi-la me chamando assim.

-Vou te apresentar oficialmente e a nossa filha também. Bia me ligou hoje desesperada para saber novidades e está chegando na sexta-feira com a mala cheia de roupas para a Pérola.

-Deus, não é possível. – Começamos a rir para quebrar a tensão. Me sentei ao lado dela que tinha tirado os saltos e agora massageava os dedos por ter ficado o dia todo com sapatos fechados.

-Alguma ideia para resolver isso, Baby.

-Mandamos propostas para cinco pequenos hospitais em um raio de 50km. – falou.

-Não acha muito longe? – perguntei.

-Provavelmente com o trânsito que temos na cidade, sim. – respondeu. – Mas, podemos trabalhar por mutirão. Fazer várias cirurgias em um dia, poupa tempo para os médicos e o restante da equipe acompanhante. Os partos serão nos hospitais que as pacientes escolherem, pois os pagamentos são a parte e a maioria usa o convênio para cobertura. Os casos particulares vamos dar as opções disponíveis. Algumas vão reclamar, mas não vão querer abandonar a médica ou médico que acompanha elas desde o início. – Fiquei abismado com o tanto de respostas que Olivia tinha. Sorri para a agilidade dela. – Que foi?

-Estou te admirando, baby. O vovô demônio nem sabe o que vai atropelar ele em breve. – Vi o sorriso tímido surgindo em seu rosto.

-Ainda não tenho todas as respostas, mas vou trabalhar o restante da semana para alinhar tudo de forma correta. – falou.

-Precisamos de uma babá para a nossa filha. – falei.

-Vamos revezar com ela na clínica. – Lui falou. – Ela ainda precisa mamar.

-Pensei em levar o cercadinho para a sala do Caleb e trazer o berço do meu apartamento para cá.

-Já encomendei o berço dela. – Falei e vi os olhos arregalados de Olivia.

-E me falaria isso quando.

-Não tivemos tempo antes, Amor.

-Porque estavam muito ocupados me comendo. – falou fazendo somente gestos com a boca. Gargalhei e Lui também.



O que acharam da Olivia toda profissional?

Ela é a dona da porra toda, a mulher é foda não é?

Votem e comentem. Beijinhos

1/3

Má conduta( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora