Capítulo 97

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Teddy

Emma acordou a mil, hoje finalmente nossos filhos receberão alta e nós não podíamos estar mais feliz! Toda a família já chegou a Itália, meus avós, meus tios, meus primos, meus sogros, minha irmã e lógico meus pais que estão aqui há vários dias. Minha tia Mia é a mais enlouquecida depois da Emma, ela está encarregada de organizar o almoço festa que daremos hoje, para comemorarmos a vida, paz e amor. Rachel e Boby devem chegar a qualquer momento aqui, Sander já foi busca-los no aeroporto e com a chegada deles a nave louca que está essa casa estará completa.

- Vamos Teddy... vamos nos atrasar! – Emma pronuncia as palavras quase chorando.

- Estou indo amor, calma estamos no tempo certo. Não nos atrasaremos.

- Não os quero nem mais um minuto lá. – se aproximando de mim, passando seus braços em torno do meus pescoço e sorrindo enquanto olha meus lábios continua. – Não posso estar mais feliz! Nossos filhos finalmente ficarão conosco e teremos todo o tempo que quisermos para ama-los e brincar, dar mama e mimar muito. Eu Te amo Theodore Regan, mas se você não mexer essa bunda gostosa e sexy para buscar meus filhos... eu ... eu... juro que dou um ponta pé em você. – começo a rir.

- Vamos Dona ansiedade. Já podemos ir, Bourne estava apenas fazendo as ultimas verificação de segurança no carro. – planto um doce e molhado beijo em seu lábio e seguimos em direção ao jardim.

Conforme Emma pediu ninguém nos acompanha, nem mesmo Bourne. Ela quer que seja um momento só nosso e de pura adaptação aos bebês e no fundo acho que ela está certa. Durante o caminho ao hospital Emma e eu conversamos bastante sobre os nossos amados filhos e principalmente o medo que Emma está de trazê-los para casa.

- Se eles não gostarem de mim? E se eles preferirem as enfermeiras? Teddy eles quase não mamam comigo, passei pouquíssimas horas com eles... e eu não sei nada sobre ser mãe e cuidar de criança e nada sobre eles. Só se que ganharam peso e estão recebendo alta. – Emma tem os olhos marejados e posso ver como está triste.

- Amor, eu também não sei nada sobre eles. Iremos aprender juntos, cada choro, cada manha, cada gesto deles e saberemos o que fazer. Daremos todo o nosso amor a eles e eles a nós. Não se preocupe com o resto. Tudo dará certo.

- Mas Teddy...

- Sem mais Teddy. Hoje é um dia feliz e eu não permitirei que fique triste. Quero que abra aquele sorriso mais lindo e pense que hoje levaremos para nossa casa o fruto do amor, o resto é o resto.

Assim seguimos para o hospital, Emma agarrada em uma das minhas mãos e fazendo círculos com a ponta dos dedos, me deixa claro o quanto está nervosa. Sempre que posso olho para ela e abro meu melhor sorriso. Confiança foi uma coisa que aprendi com o meu pai e estou certo que a nossa conversa ontem ao pé do piano foi muito importante para mim.

Depois de conversamos muito com o pediatra, recebemos alta do hospital. Levamos as crianças para o estacionamento e nossa primeira batalha começa. Como se coloca uma criança na cadeirinha? Ou melhor, como se prende a cadeirinha no banco do carona? Olho, olho, olho e por fim não consigo. Emma esta prestes a gritar, quando vejo um casal chegar com uma criança e sem a menos cerimônia me aproximo deles.

- Bom dia, desculpe incomodar... mas minha esposa e eu recebemos alta e não consigo colocar a cadeirinha no banco traseiro. Será que você se importa de me ajudar com isso. – o casal olha para mim e começa a rir.

- Claro, já passei por isso. Vamos eu ajudo você. Por falar nisso eu me chamo Tony e minha esposa Lívia.

- Obrigado, eu me chamo Teddy e minha esposa Emma. Nossos filhos são Luca e Alice.

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