Teddy
Recebemos alta no hospital ao meio dia, o médico que atendeu Emma passou uma série de recomendações e medicamentos que Emma precisa utilizar. Honestamente não sei o que farei para que ela pare quieta em casa, Emma é muito ativa e ficar de repouso será um martírio para ela e para mim. Meu pai já pediu que os nossos hóspedes voltassem para Seattle, o avião deverá partir amanhã levando praticamente todos. Somente meus pais ficarão por mais alguns dias em nossa casa, acho que ele quer ter certeza que eu terei pulso firme com minha mulher.
O caminho em direção a nossa casa foi tranquilo, Emma está animada e fazendo muitos planos para seus dias de repouso. Seus planos incluem as próximas oito semanas, onde o médico acredita que possamos estar bem novamente e seguir a vida normalmente.
- Amor, as próximas oito semanas eu sei o que fazer para me ocupar.
- É mesmo? E quais são seus planos?
- Primeiro eu vou escolher e catalocar todas as fotos do nosso casamento, escrevei um cartão individual para cada convidado e organizarei com a Tatiana os álbuns que serão enviados para cada um deles. Depois eu tenho várias séries de TV que gostaria de assistir e nunca tive tempo, irei desenhar uma coleção especial para crianças, vou escrever um diário, organizarei a reforma do quarto dos bebês, quero ler alguns livros sobre crianças e para encerrar vou fazer alguns cursos online.
- São várias coisas, acho que você ficará bem ocupada. Mas quanto à reforma do quarto dos nossos filhos, eu gostaria de ser incluído. O que você acha de trabalhar no projeto e eu na execução?
- Acho ótimo. Aliás, o que você vai fazer para se ocupar?
- Amor, o que não faltam são planilhas e contratos para analisar das empresas. E terei uma pequena viagem na próxima semana. – Emma me encara com os olhos lacrimejados.
- Você vai viajar? Eu não quero ficar sozinha Teddy.
- Amor. É necessário, eu preciso participar de algumas reuniões em Seattle. Você não ficara sozinha o Gucci, Amanda, Olivia, Frank, Had todos estarão aqui com você.
- Mas eles não são você. Mas tudo bem. Se você precisa trabalhar eu não irei me opor.
Chegamos a casa e eu coloquei Emma deitada no sofá da sala intima, ficamos com toda a família na sala, meu pai tocou piano, depois foi minha vez. Conversamos bastante, as mulheres basicamente falaram sobre crianças e como educar um filho nos tempos atuais e os homens sobre futebol e pesca. Meu pai atende seu telefone e chama minha mãe, os dois voltam para sala alguns minutos depois muito sorridentes.
- O que vocês dois estão aprontando? – minha avó pergunta.
- Nada. Estamos apenas felizes. – responde meu pai.
- Henrique Regan, eu conheço você e sei que está escondendo alguma coisa. Fale logo. – rosna minha avó. Meu pai encara minha mãe.
- Baby, você acha que podemos contar agora?
- Claro Baby. Conte. Na verdade estou louca para dividir com a família. – estou me roendo de curiosidade, qual será a loucura que esses dois farão desta vez?
- A mais ou menos dois anos atrás Rebeca e eu começamos a discutir uma possibilidade que diz respeito à família. Há oito meses tomamos nossa decisão e nos inscrevemos no programa de adoção. Acabamos de ser informado que chegou um menino que atendia as características que solicitamos. Nós vamos adotar uma criança. – meu queixo cai.
- Que noticia maravilhosa meu filho. – minha avó é a primeira a falar. Depois começa aquela confusão de gritos e lagrimas na sala, todos da família ficam super felizes com a noticia.
- Alice e Teddy vocês gostaram da noticia? – minha mãe pergunta.
- Claro mamãe. Vou adorar ter um irmãozinho. Só estou surpresa que a essa altura vocês queriam filhos. – Alice fala e sua expressão confirma.
- Eu também. Estou super feliz. Na verdade eu até imaginava que isso pudesse acontecer no passado. Mas agora me pegou de surpresa. Mas me conta sobre o nosso irmão.
- Ele acabou de nascer, estávamos acompanhando a mãe há alguns meses, ele não tinha a intenção de cuidar dele porque ele tem necessidades especiais. O bebê tem síndrome de Dom. Assim que voltarmos para Seattle iremos conhecê-lo e leva-lo para casa.
- Onde vocês a encontraram?
- Quem me falou sobre o caso dela foi o reverendo, me disse que ela tinha acabado de ficar viúva e já tinha sete filhos e que ela daria esse bebê a alguém que tivesse condições de cria-lo.
- Ela sabe que são vocês? Ela pode querer pegar meu irmão depois?
- Não. Ela não sabe que somos nós. Apenas encaminhamos o processo de adoção e o reverendo nos ajudou a monitorar a criança. Ela jamais saberá que somos nós quem estamos adotando. Mas a adoção já foi aprovada. – meu pai explica. Estou comovida com o gesto deles, adorar já é algo incrivelmente nobre, mas um bebê especial é algo diferente. Ninguém quer crianças assim, infelizmente.
Todos ficaram radiantes, a família grita que quer conhecê-lo e vejo a tristeza nos olhos da Emma. Eu sei o que ela está sentindo e meu pai percebe.
- Emma querida. Iremos amanhã para Seattle para busca-lo e registra-lo. Eu sei que você quer conhecê-lo, na próxima semana quando Teddy retornar para cá nós viremos junto com ele e o batizaremos aqui na Europa. Não se preocupe.
- Sério! Henrique seria maravilhoso, eu nunca me perdoaria de não conhecê-lo e dar-lhe boas vindas à família e ao mundo. Mas não posso fazer nada agora... Graças a Deus você vai trazê-lo. Teddy nós teremos mais um bebe em casa, isso é maravilhoso.
- Sim Emma e vocês poderão treinar bastante com esse bebê. – minha sogra comenta.
- Mas eu não poderei segurá-lo. Não posso pegar nenhum tido de peso. O bebê só poderá ficar comigo na cama... Aliás, vocês já pensaram em um nome para ele? Não podemos continuar chamando mais meu cunhado de bebê...
- Sim. – fala meu pai, minha mãe completa.
- Raymond Regan
Fico tocado com a homenagem ao meu avô, adorei o nome e amei a atitude dos meus pais, estou louco para conhecer meu irmão. Bia traz bebidas e todos comemoraram a chegada do novo membro a família, ainda tivemos mais planos sobre o Raymond e no inicio da noite Emma pediu para se deitar. Eu a pego no colo, levando-a para a nossa suíte.
Emma e eu resolvemos tomar um banho de banheira juntos, assim que a vejo nua, meu pau acorda. Tento logo pensar em outra coisa, se Emma ver minha ereção pulsante ela vai querer sexo e não podemos. A primeira coisa que me vem à mente é a boa e velha tabuada, começo sete vezes quatro é igual a vinte e oito,... Sete vezes nove é igual a sessenta e três. Assim eu sigo e consigo me acalmar, entro na banheira com meu amiguinho deprimido e cabisbaixo. Estou esfregando as costas macias da Emma e ela suspira e me diz que o mais difícil é controlar o desejo que ela sente de fazer amor comigo... E mesmo ofegantes conseguimos resistir ao desejo. Eu ajudo-a se vestir e deitamos na cama abraçadinhos para assistir a um filme. Dormimos de conchinhas, declarando nossas juras de amor e lamentando nossos desejos crescentes por sexo.
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Amor, Primeiro Amor
RomanceSinopse Theodoro Regan está no auge dos seus 28 anos, ele é rico, bonito e sexy. Como Vice Presidente da Regan & Regan Interprise, sua vida é muito corrida e agitada. Após um longo período se dedicando exclusivamente ao trabalho, Teddy decide tirar...