Capítulo 31

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Olá meu povo, segue mais um capítulo para vcs.

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beijos, 

Emma

Depois que retornamos para Seattle, fui recebida na casa da minha família com uma linda festa onde estavam nossos amigos e nossa família. Durante o jantar fizemos planos sobre o casamento. Tudo estava perfeito, tirando o fato de que cada vez que eu me afastava do Teddy meu coração quase saia pela boca. Antes de Rachel ir embora, eu ela disse que queria falar comigo, fomos até meu quarto para termos mais privacidade.

– Amiga, quero saber como você está de verdade?- Rachel me perguntou.

– Estou me esforçando para parecer bem, mas a verdade é que estou com medo. Não quero ficar sozinha, estou com medo do escuro, não tenho dormido bem, tenho pesadelos com lembranças de tudo que aconteceu.

– O que o Dr. Oliver te disse sobre isso Emma.

– Ele disse que é normal, e que o tempo vai me ajudar a superar. Pediu que eu tenha paciência e não me cobre muito sobre parecer bem, alguns dias eu vou estar ótima e outros arrasada e isso é normal e esperado. Não posso parar a terapia e não devo esconder de ninguém como me sinto.

– Emma, então porque está fazendo os outros acharem que está bem, se você não está?

– Não sei, acho que porque não quero falar ou encarar o real motivo que me preocupa.

– Qual é? Você quer falar comigo amiga? Sabe que estou aqui para o que precisar.

– Rachel, quando eu fui sequestrada eu estava indo fazer um teste de gravidez e até agora não menstruei. Não sei o que aconteceu, se eu estava grávida e perdi o bebê? Ou se estou grávida e ele está aqui na minha barriga agora? Isso está me consumido, eu não tive como falar com o médico no hospital porque o Teddy não saiu um minuto do meu lado e não quis falar para ele sobre isso. Mas preciso descobrir isso e amanhã pretendo ir ao médico.

– Amiga, eu falei com o seu médico escondida. Você não estava grávida! Fique tranquila, você só está com atraso normal de menstruação, ainda mais depois de tudo que você passou. Relaxa, eu ainda não serei titia.

– Graças a Deus, eu não perdi o bebê. Estava morta de medo que eu pudesse ter perdido meu filho, depois de tudo isso.

– Você vai contar ao Teddy?

– Não! Ele não precisa de mais essa preocupação.

Ficamos mais alguns minutos conversando, depois nos despedimos e fui dormir no meu quarto. Inicialmente meu pai disse que ele deveria dormir no quarto de hóspedes, mas durante a madrugada eu acordei aos gritos e chamando pelo Teddy ele acabou mudando de ideia e aceitou. Teddy deitou-se ao meu lado e da forma mais fraterna possível me abraçou de conchinha e enquanto fazia carinho no meu cabelo e cantarola em meu ouvido para eu me acalmar.

***

Chegamos a Aspem há quatro dias, hoje fazem quinze dias que eu fui libertada do cativeiro, demoramos mais para vir porque Teddy tinha algumas reuniões de trabalho que ele precisava participar, eu tive um intensivo da minha terapia com o Dr. Oliver, diariamente nossos encontros aconteciam e diariamente eu chorava me lembrando, estou falando com ele também sobre o passado.

Em Aspem a vida parece voltar ao normal estou relaxada, praticando esportes, passeando com o Gucci muito embora ele não tenha gostado do frio daqui. Ainda não consegui fazer amor com Teddy, desde o sequestro eu não tive vontade nenhuma, parece que minha libido fugiu junto com aquele monstro pelas montanhas de Forks, sei que Teddy está com saudades de mim, ele tem sido tão compreensivo e tão dedicado. Fico com pena, mas as vezes que intensificamos nossos beijos, eu me senti desconfortável e acabei pedindo a ele para parar.

Amor, Primeiro AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora