Capítulo 65

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POV Teddy

Depois que escuto os gritos da Emma, saio correndo em direção ao quarto, no caminho encontro Frank e Bourne que também escutaram e disseram que não tivemos nenhuma quebra na segurança da casa. – tudo bem, eu vou sozinho, qualquer coisa eu chamo vocês. - sigo meu caminho para o quarto e eles voltam para onde estavam. Eu entro no quarto e  vejo que Emma está se debatendo na cama, chorando, gritando e suando.

- Emma Acorde! Vamos amor acorde, você está tendo um pesadelo. Acorde. - Emma se debate e não acorda, ela chora muito e chama pelo meu nome pedindo que eu salve nossas filhas. – Vamos Emma acorde! – dou mais uma sacudida nela e agora com mais força. Ela acorda assustada.

- Teddy você está aqui? Deus, eu tive tanto medo... – ela estava chorando enquanto me abraçava e soluçava.

- Calma meu amor, o que você estava sonhando? Fale comigo.

- Ele, ele estava lá. Ele estava na sala de parto Teddy e queria levar nossas filhas com ele. Você não estava lá, eu não conseguia fugir e ele ia levar nossas filhas.

- Shhhh calma amor, foi só um pesadelo. Vai ficar tudo bem. – eu abraço Emma e tendo confortá-la.

- Teddy eu sei o que aconteceu em Seattle com a Rachel, eu li na internet, eu acho que fiquei impressionada com as notícias. Eu sei que vai dar tudo certo.

- Emma, eu ia contar para você essa noite, só queria que estivéssemos aqui e longe de tantos problemas. Eu me sinto muito mal por você não conseguir ter uma gestação normal e tranquila, eu só queria dar a paz que você tanto merece. Por favor, não fique com raiva de mim.

- Teddy, eu não estou com raiva, eu entendo sua intenções e confio no seu julgamento. Minha mãe sempre diz que Deus não nos dá uma cruz maior do que podemos carregar e nós dois juntos somos fortes e passaremos por isso. Em breve tudo estará resolvido, eu tenho fé nisso! Você pode me contar direito essa história?

Passo os minutos seguintes explicando a Emma tudo o que aconteceu, não escondo nenhuma informação, ela dá um sorriso de felicidade quando eu contei da surra que dei nele, me fazendo sorrir também. Depois que terminamos de conversar sobre este assunto, Emma me conta que resolveu dispensar o atendimento do Marcello e quem nos atenderá será sua namorada, Graças a Deus. Eu preparo um banho de banheira e tomamos um banho relaxante juntos.

- Amor, quando você estava chamando por mim, você dizia que eram duas meninas. Você acha que são duas meninas? Será sexto sentindo de mãe?

- Não sei Teddy, às vezes acho que sim e às vezes acho que é um casal. Você tem preferência?

- Não, eu quero que tenha saúde. Eu ia adorar duas gatinhas, mas acho mais democrático comigo um casal. E você?

- Minha opinião é a mesma que a sua, quero com saúde. Mas não negarei que adoraria ter ao menos uma menina. Eu pensei sobre os nomes: Marina e Alice caso sejam meninas e Antonio e Humberto se forem meninos, o que você acha?

- Eu gosto de todos, menos do Humberto. Quem sabe poderia ser Luca?

- Eu gosto de Luca, bom temos que descobrir os sexos e assim podemos bater o martelo sobre os nomes.

 Depois que saímos do banho, fomos para cidade para jantar fora e ter uma noite mais agradável. Fomos ao bistrô muito bom recomendado pela minha mãe, onde depois de sermos agraciados com um jantar delicioso pudemos dançar com uma belíssima apresentação de música ao vivo, a cantora tinha uma voz suave e muito bonita. As músicas em italiano eram traduzidas simultaneamente pela Emma no meu ouvido, cada trecho das músicas tinham significados especiais para nós, era como se o repertório tivesse sido escolhido a dedo baseado em nossa história. Voltamos para casa já era início da madrugada, Emma estava cansada e veio dormindo durante todo o caminho.

Amor, Primeiro AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora