Amor, Primeiro Amor

Capítulo 72

Meninas, não resisiti

Capítulo muito querido...

bj

Bônus

POV Frank

Desde o almoço que tive com Emma e ele me disse que gostaria que eu ficasse com sua família permanentemente, venho pensando sobre o assunto. Quem sabe não está na hora de sossegar, arrumar uma garota e viver em tranquilidade. Muito embora, desde que eu comecei a trabalhar para eles eu não tive sossego, oh casal para atrair coisa ruim para perto.

Estamos alguns dias na Toscana, dei aulas a Emma e me impressionei como ela pegou rápido, sua pontaria e muito boa e tirando o fato de ela ter ficado bem nervosa com a faca, ela demonstrou ser destemida e muito corajosa.

Estou na cozinha comendo uma maçã com a minha faca, vejo que todos chegam da saída ao médico. Emma passou por aqui e nos apresentou uma menina chamada Olivia, ela está grávida e parece ser bem jovem, eles a instalam na ala dos empregados, logo em seguida Bourne me conta tudo sobre a tal garota. Sua beleza é algo que não chega a chamar atenção, mas seu olhar triste e melancólico sim, ela é de uma beleza comum, uma menina comum. Não sei por que a noite eu sonho com seus olhos tristes.

Na manhã seguinte seguimos em dois carros para o sul da Itália para casa da Olivia, estou comovido com os cuidados da Emma e do Sr. Regan com a garota. Depois de várias paradas chegamos ao local, todos descemos do carro e diferente do que um pai amoroso e preocupado deveria fazer, ele nos recebe com hostilidade e por diversas vezes usa palavras de baixo escalão para a filha. Eu fico muito irritado e chego a apertar meus dedos com vontade de dar uma boa surra nesse velhote cretino. Olivia perde perdão ao pai em uma cena muito comovente, ele a trata com frieza e lhe acerta um tapa na cara, meu sangue sobe e por impulso solto minhas mãos e dou um passo à frente, sendo parado pelo Bourne. Controlei-me e no mesmo momento vejo o Teddy colocando-se entre os dois.

A pobre menina sai de lá humilhada e rejeitada pelos pais, vamos então à busca do pai do bebê, mas descobrimos que o rapaz morreu de um ataque fulminante do coração. O irônico da vida é que quanto mais jovens somos, mais frágil é nosso coração e um ataque cardíaco aos dezessete anos é normalmente fatal. A pobre menina desaba no chão e sinto uma vontade imensa de protegê-la deste mundo cruel e injusto. O fato é que não entendo porque sinto isso, eu nada tenho haver com ela e certamente ela será deixada de lado pela família e eu não a verei mais.

Na viagem de volta, eu converso com Bourne sobre isso e ele me pergunta se eu me interessei pela menina.

- Bourne você está louco? Que tipo de tarado você pensa que eu sou? Ela tem o que, dezessete anos?

- Frank, ela é uma menina linda! Não acho que você seja um tarado, mas você é um homem, solitário e pode se interessar por uma jovem menina como ela. Por que não? Sim o Sr. Regan me disse que ela tem quinze anos.

- Deus, você é doente. Deixe seu pau longe desta menina, ela já sofreu bastante e não precisa de um canalha como você. Mesmo sendo um homem solitário eu tenho caráter e princípios. Ela tem idade para ser minha filha e além do mais ela se enquadra em três das minhas quatro principais regras que me impedem de me envolver com uma mulher.

- É mesmo? E quais são as regras idiotas que você criou?

- Em ordem de importância, embora se a mulher tiver apenas uma destes itens ela já não serve. Regra número um: não me envolver com nenhuma mulher da família ou que esteja sobre minha proteção.

- Certo. Esta também é minha regra número um.

- Regra dois: nunca me envolver com mulheres com menos de vinte e um anos e não mais do que sessenta anos. Regra três: nunca me envolver com mulheres grávidas e freiras. E regra número quatro: nunca, jamais me envolver com mulheres puras de coração.