Scream! - H.S [Em Pausa]

Capítulo Catorze - Especial Halloween

- Vamos!! - voltei a implorar pela terceira vez e agarrei na sua mão.

- Mas nem temos fato Leah... - ele levanta a sobrancelha e continua a conduzir até casa.

- E o que é que tem? A tua cara por si só já chega - gargalhei e ele deu-me um leve murro no braço.

- Podemos ir para minha casa ver um filme. Que te parece? Além disso estou cansado e não me apetece ir a uma festa depois de um acampamento - fez beicinho e as borboletas na minha barriga libertam-se, voando por todo o meu corpo.

- Okay... - desisti depois de ter andado a insistir o caminho inteiro. Na realidade, também não me apetecia muito ir para uma discoteca a abarrotar de gente bêbeda. Para isso já me chega o meu pai todos os dias.

Ele sorriu vitorioso e cortou para sua casa. Estacionou em frente dela e caminhamos pelo vasto jadim, subindo depois os dois degraus até à porta principal. Quando entramos, estava tudo completamente escuro e silencioso.

Senti a mão do Harry querer pegar na minha, mas eu afastei-a. Não sei bem aquilo que ando a sentir por ele. Tenho medo de lhe dar demasiadas esperanças, para depois na hora ele querer avançar e eu não.
Acho que não me sinto preparada para estar com ele a sério, eu estou confusa com os meus sentimentos. Estou eu apaixonada por ele?

A luz ligou e segui o seu corpo até à enorme sala. Sentei-me no sofá e liguei a televisão, metendo num filme qualquer que tinha acabado de começar na Hollywood.
Quase que posso apostar que o seu olhar esta fixo em mim, mas não me mexo de onde estou.

Passado uns 20 minutos, ele junta-se a mim no sofá com um balde gigante de pipocas e duas coca-colas. Desta vez consigo notar perfeitamente as suas tatuagens, pois ele está apenas de calças e sapatilhas.

Pergunto-me o significado daquela borboleta que ele tem tatuada no peito, mas achei melhor não colocar a questão.
O meu corpo aquece quando o seu olhar cola no meu e sinto os meus músculos enrrigecer. Afasto-me um pouco e baixo o olhar, dirigindo-o de novo para o filme, ao qual não estava a prestar a mínima atenção.
Neste momento apetece-me fugir, sair daqui a correr e ir para casa, para não ter de passar por este momento constrangedor.

Levanto-me e percorro o corredor até à porta.

- Onde vais? - a mão do Harry agarra o meu braço e eu viro o meu corpo para si.

- Embora. - sussurro e volto a baixar o olhar.

- O que é que se passa? - não respondo simplesmente e volto a tentar andar até à porta.

Mas ele ainda não percebeu que eu preciso de espaço? Eu não sei aquilo que estou a sentir. Simplesmente não sei o que fazer quando o meu corpo reage ao seu toque, mas a minha cabeça me pede para não o fazer.
Não sei o que fazer quando tudo o que eu quero é beija-lo, mas tenho medo de avançar mais.
Não sei o que fazer quando tudo o que eu quero é tocar e sentir o seu corpo, mas o meu medo controla a maior parte daquilo que eu sou.

- Deixa-me ir - falo finalmente e uma lágrima rebelde rola pela minha cara.

A sério que eu estou a chorar?!

As mãos do caracolinhos saem do meu braço e sobem até às minhas bochechas.

- Fala comigo por favor - esfrega o seu nariz no meu e desliga o interruptor da luz, fazendo-me deixar de o conseguir ver.

Não digo absolutamente nada e outra lágrima escorre.

- Tens andado a evitar-me a noite inteira, e eu juro que me estás a deixar completamente louco! Não percebo porque é que estás a fazer isto, mas eu quero poder sentir-te e quero que saibas que... - interrompo o seu raciocínio e junto as nossas bocas rapidamente.

Um sabor a pipocas invade a minha boca e aproximo mais o meu corpo do seu, colocando os meus braços à volta do seu pescoço. Sinto a minha cabeça andar às voltas e o meu corpo querer quebrar.

As suas mãos descem até ao meu rabo, onde me agarra e me coloca as pernas à volta da sua cintura. Os seus lábios voam até ao meu pescoço, onde suga e sopra levemente, fazendo a minha barriga enrolar.

Gemo silenciosamente quando o seu corpo encosta as minhas costas contra a parede fria e agarro os cachos do seu cabelo.
As suas mãos agarram a minha camisola, puxando-a tortuosamente devagar para cima, soprando depois no vale dos meus seios, à medida que sobe para me beijar de novo.

Sinto-me completamente molhada e o meu cérebro deixou de funcionar há mais de 5 minutos. Puxo também a sua camisola pelo seu pescoço, deixando-a voar para qualquer lugar fora da minha vista.
As suas pernas começam a deslocar-se para o seu quarto, subindo a enorme escadaria primeiro, e em escassos segundos estamos deitados em cima da sua cama.

- O que eu não fazia contigo - ele sussurra no meu ouvido e eu coloco as minhas mãos nos seus ombros, de forma a encarar o seu olhar.

- Estás à espera de quê? - as palavras saem da minha boca antes que eu as possa parar e ele sorri levemente.

- Talvez porque alguém está traumatizada com o sexo - afaga a minha bochecha e beija o topo do meu nariz.

Coro violentamente.

Levanto a minha cabeça, de modo a chegar ao seu pescoço e lambo o lóbulo da sua orelha, trincando-o de seguida.
O seu corpo treme e eu viro-nos ficando eu desta vez por cima, com cada uma das minhas penas à volta da sua cintura.
Passo as minhas mãos pelo seu peito pintado e inclino-me sobre ele, deixando o meu cabelo loiro cair à nossa volta.

Beijo violentamente os seus lábios e as suas mãos descem pelas minhas costas apenas tapadas pelo sutian, parando quando encontra o meu rabo coberto pelas minhas calças de ganga, apertando-o levemente.

Gemo na sua boca quando ele esfrega a sua intimidade na minha, sentindo logo de seguida o seu alto debaixo de mim, deixando-me ainda mais molhada.

Num movimento rápido, ele vira-nos novamente e desliza as minhas calças pelas minhas pernas, assim com as minhas cuecas juntamente, deixando me completamente exposta para si.

Assim que fico completamente nua da cintura para baixo, os seus dedos vão até à minha intimidade, precionando na minha entrada, fazendo-me arfar e rolar as minhas ancas contra o seu dedo.

Ele sorri com as minhas ações e beija o meu pescoço, sem tirar o seu dedo.

- Tens mesmo a certeza que queres fazer isto? - ele pergunta e os nossos olhares fixam.

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Olá Olá! Não me matem por ter parado aqui xD

Esta Leah esta muito saída da casca xD

Como podem perceber, este capítulo foi mais pequeno por ser um "especial", mas espero que tenham gostado de qualquer forma.
Beijos grandes :)

Votem e comentem bananas ;)

All love,
Ana

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P.s: Dediquei-te este capitulo pq o escrevi precisamente no dia em que te conheci, e acho que és uma pessoa excepcional! és mais forte do que aquilo que pensas e acredita que não te vou deixar sozinho ;)
és o meu mano mais velho :p #Dario ;)