Capítulo 33 "DEUS DE AMOR"

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Acordei e senti Alex nos meus braços. Sua cabeça deitada no meu ombro, seu braço na minha cintura, eu não queria outra coisa. "Deus do céu! Dormi fora e nem avisei em casa! Quando chegar vovó vai me fuzilar com os olhos!"

— Bom dia amor!

"Amor? Gostei de ouvir isso!"

— Bom dia querida! Dormiu bem?

— Sim. – virou-se de frente para mim e me beijou os lábios.

— Vem alguém aqui hoje?

— Hoje? Ninguém! – beijou-me novamente.

— Será que eu posso ficar com você o dia inteiro de novo? – beijei-a — Só que eu preciso voltar pro morro e aí você iria comigo.

— Sem problemas. Melhor eu me arrumar então. – beijou-me mais uma vez e sentou-se. De repente começou a rir de mim.

— O que foi? –ri também

— Está toda manchada de batom... – passou os dedos sobre meus lábios.

— Culpa sua. Quem mandou usar batom escuro? Você nunca usa cores assim!

— Eu limpo – continuou passando os dedos.

— Você também tá manchada...

— Imagino!

— Eu limpo. – voltei a beijá-la.

Puxei-a para perto de mim e beijei-a com paixão. Coloquei-a sentada no meu colo e de repente ela se afastou.

— Stop it honey... – Alex desvencilhou-se de mim — I need to get me ready. You want me to go out with you, don't you?

— Tá eu não te beijo mais; por enquanto. – Alex olhou-me incrédula — Juro. – beijei os dedos no formato da cruz. Levantou-se e foi até seu quarto. Levantei-me também e arrumei a bagunça que fizemos na sala.

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Com o fim da greve as aulas recomeçaram em outubro e o período iniciou lascando com a gente. Apesar disso nos encontrávamos todos os dias na faculdade para almoçar juntas. Ela também passava sempre no meu laboratório para se despedir de mim antes de ir para casa. Aproximei-a das Feiticeiras, que estranharam no começo, mas acabaram adotando-a como amiga também. Saímos todas juntas duas vezes em dezembro, para lugares onde menores de idade poderiam frequentar. Sugestões de Soninha.

Comecei a seguir as sugestões de Alex e busquei me aproximar de minha avó. Puxava conversa mais insistentemente, tinha atitudes mais carinhosas, falava de mim mesmo que ela permanecesse silenciosa. E aos poucos fui notando uma mudança em seu comportamento.

Dia 22 de dezembro Alex viajou para a Inglaterra com os pais, já que passariam as festas de fim de ano com os familiares de lá. O parentes de seus pais, que eram poucos, se reuniriam na fazenda perto de Oxford; a dos girassóis. Ela voltaria para o Brasil mais cedo, por causa das aulas, e isso revoltou Jack e Robert; porém ambos permitiram que o fizesse. Na véspera de sua viagem passei em sua casa.

— Alô!

— Sou eu linda! Tô aqui em baixo querendo te ver.

— Oi! Entre na portaria que estou descendo.

TUDO MUDA, TUDO PASSAOnde histórias criam vida. Descubra agora