Hora da Verdade - 83

363 20 8
                                    

Olá novamente ♥

me chama no WhatsApp qualquer dia desses. 092 9 9136 7305

Sobre o capitulo, sejam forte.

♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤♡ ❤

Voltei para Natal na sexta, porém cheguei mais tarde do que deveria por conta de um acidente na BR. Quando finalmente entrei em casa era quase meia noite. Encontrei Alex dormindo na poltrona e parei para analisá-la de perto. Sentei na mesa de centro e fiquei olhando para seu rosto, observando detalhadamente cada traço daquele perfil delicado. Parecia ter chorado, o nariz estava vermelho. Não sabia explicar porque, mas senti uma imensa tristeza ao admirá-la.

— Vamos levar essa lourinha pro quarto.

Levantei-a no colo e fui caminhando para nosso quarto. Ela acordou sonolenta e surpresa.

— Sammy! – envolveu meu pescoço com os braços— Fez boa viagem? Que horas são?

— Fiz sim. E é hora de dormir com minha lourinha.

Ela sorriu e deitou a cabeça no meu ombro.

— Lembra de quando eu adormecia estudando e você fazia isso de me levar pra cama no colo?

— Claro que lembro meu bem. Lembro com detalhes de tudo que vivi com você. – deitei-a na cama — Não disse que vou até escrever sobre nós?

Ela sorriu e disse:

— Só depois que eu esclerosar. Agora vá tomar seu banho e venha deitar aqui comigo.

— Pode deixar amorzinho. (N/A: Quanto amor e cuidado, isso é bom demais né?)

Dormimos abraçadas por longas horas.

E no sábado tomamos café e fizemos nossos rituais específicos. Por volta das 10:30h Alex foi para o quarto e decidi que aquele seria o momento de nossa conversa.

— Estranho quando Fran falta, não é? Senti falta de ouvi-la cantando forró. – penteava os cabelos.

— Eu também. Tomara que a neta dela melhore. – respirei fundo — Acho que agora é a hora da nossa conversa, não é?

— É. – sentou-se na cama — Vou lhe contar tudo, uma vez que eu mesma agora sei de tudo, e não sei o que fazer.

Sentei na cama também, de frente para ela.

— Estou ouvindo. – estava intrigada.

— Você falou abril, não foi? – sorriu triste — Eu me sinto estranha desde abril. Pensei que era o excesso de trabalho e que iria passar, mas não passou. Só ficou pior. Eu me sinto sempre cansada, sinto dores, meu intestino desregulou... Naquele dia em que brigamos, eu estava completamente confusa. – abaixou a cabeça — Urinei com um pouco de sangue sem estar em período menstrual.

— Foi no médico? – perguntei preocupada. Meu coração já estava acelerado.

— É só o que tenho feito. Por isso tenho chegado tarde. – contornou os desenhos da colcha com os dedos — E fui para São Paulo fazer um exame, além de conversar com o tal arquiteto também.

— Exame de que? Por que escondeu isso de mim? Esse mal estar? Eu queria ter estado do seu lado como sempre estive.

— Eu não quis ser mais um motivo de dor para você. Sabia que sofreria e achei que se me afastasse...

— Eu sofreria ainda mais! Seu afastamento doeu mais que qualquer coisa que pudesse fazer! Pensei que estava tendo um caso.

— Isso nunca me passou pela cabeça! – olhou no fundo dos meus olhos.

TUDO MUDA, TUDO PASSAOnde histórias criam vida. Descubra agora