Capítulo 35"CARINHO❤ "

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Olá, obrigada por estarem lendo.

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Passou nosso aniversário, começaram as aulas e não encontrei com Alex. Também não a procurei. Pensei no que havia feito e dito e morri de vergonha. Decidi escrever uma carta e jogar em sua caixa de correio. Poderia mandar um e-mail mas alguém no laboratório poderia ler enquanto escrevesse. Então me escondi no banheiro e comecei:

                                                   "Querida Alexandra,

Estou morrendo de vergonha pela minha atitude no sábado. Reconheço que agi mal e disse coisas que magoaram você. Não sabe o quanto me arrependo por isso! Peço que entenda que se agi assim foi por pura insegurança. Não sabe o quanto tenho medo de perdê-la; esperei muito tempo para que alguém me tocasse o coração e agora que aconteceu guardo você dentro dele com todas as forças; e não quero que saia. Claro, não serei algema de quem quer que seja, mas gostaria que pudesse tê-la a meu lado sempre. Na verdade, nunca e sempre são palavras nas quais infelizmente não acredito, mas dentro do tempo que terei viva gostaria que estivesse comigo, como a luz que tem sido até então, e não me deixasse voltar para escuridão de onde vim. Acredito que depois de você me tornei uma pessoa melhor, apenas ciumenta (defeito que descobri ter recentemente), e quero me esforçar para melhorar ainda mais e deixá-la feliz, o mais que puder. Desejo que seu aniversário tenha sido muito bom, que você seja imensamente feliz e que estes dias que passamos sem nos ver não tenham sido suficientes para que você desista de mim.

Com muito carinho,

SAM"

"Ai Samantha isso aí tá meloso demais. Mas é verdade, fazer o que? Coloco na caixa de correio do prédio dela e seja lá o que Deus quiser!"

Não aguentei esperar e saí mais cedo do laboratório só para colocar a carta na caixa do prédio. Fui para o morro rezando para que Deus amolecesse o coração dela.

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Logo cedo no dia seguinte fui para a sala de alunos ler meus e-mails. Havia um de Alex e foi o primeiro que abri. Havia somente três palavras: "Eu te amo!"

Meu coração parecia que ia explodir de alegria. Li e reli a frase várias vezes e senti que chorava mesmo sem querer. Sem pensar ajoelhei-me no chão e agradeci a Deus por tê-la me dado e por ela me amar.

"Eu também te amo muito Alex! Muito, muito, muito!"

Minha emoção foi interrompida pela chegada de Taís.

— Que negócio é esse aí? – pôs as mãos na cintura — Não me diga que você agora vai ficar igual a Soninha? Duas beatas eu não vou aguentar!

Levantei-me rápido e fechei meu correio eletrônico. Enxuguei as lágrimas discretamente.

— Eu esperava por uma resposta sobre umas coisas aí e recebi uma melhor do que eu pensava.

— E o que é? – perguntou curiosa.

— Coisa minha! Nada de mais. Agora me dá uma licença que eu tenho que ir.

— Eu hein Sam, você anda muito estranha ultimamente...

Procurei por Alex e foi difícil encontrá-la. Quando achei, vi que estava tendo aula de desenho. Sabia que ela não poderia sair de lá com facilidade. Decidi ir para minha aula e procurá-la na hora do almoço. Prestei atenção com muita dificuldade. Eu só conseguia ver a frase "eu te amo" se desenhando na minha frente em todo momento.

Chegada a hora corri atrás dela novamente e encontrei-a no corredor do bloco D. Conversava com uns rapazes. Aproximei-me devagar.

— Oi... – disse meio receosa.

— Oi! – ela me sorriu – Vamos almoçar?

— Vamos! – sorri.

— Tchau gente! – despediu-se dos caras

—Tchau.

— Vamos no banheiro primeiro Alex?

— Sim!

Ao sair do banheiro caminhamos até o refeitório do meu laboratório, onde pus a marmita para esquentar, e então fomos para o restaurante comprar a comida dela. No caminho ela perguntou brincalhona:

— Não teve vontade de pular no pescoço daqueles rapazes ou o fato de serem quatro a intimidou?

— Na verdade eu tive que me controlar porque se eu fizesse isso iria ficar mal com você de novo. Já me conscientizei de que mulher bonita dá trabalho e agora é arcar com as consequências... – também brinquei. Olhei para ela — Que achou da carta que escrevi? – perguntei baixinho.

—Linda! Sabe que até chorei enquanto lia?

— É? Também chorei quando li seu e-mail.

Tentei dizer a ela que também a amava, mas não tive coragem.

— Confie em mim Samantha. Não haverá outra pessoa em minha vida além de você.

— Não prometa coisas que não sabe se poderá cumprir... – repeti uma frase sua

Ela olhou para mim bem dentro dos meus olhos e respondeu:

— Não haverá outra pessoa em minha vida além de você.

O tempo foi passando e nos aproximávamos cada vez mais. Eu basicamente só saía com Alex e ela comigo. Deixei de frequentar a noite e não me viam mais desfilando com namorados ou paqueras. Preferia os programas simples e diurnos. Fomos em todas as praias do Rio, até as impróprias para banho, para que ela conhecesse. Fomos em quase todos os museus interessantes da cidade, fizemos várias trilhas na Floresta da Tijuca, subimos o Pão de Açúcar várias vezes; uma delas escalando. Passeamos em Santa Tereza, na Lapa, corremos ao redor da Lagoa. Visitamos Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e Saquarema, em passeios de sábado. Em alguns desses programas as Feiticeiras iam conosco, em outros minha avó, e na maioria só nós duas.

Ela queria arcar com todas as despesas e às vezes discutíamos por conta disso. Eu não aceitava, embora notasse que meu dinheiro estava acabando mais rápido que o normal. Por conta disso, comecei a pegar umas consultorias em obras para fazer, junto com professor Ramirez e acabava trabalhando demais em certas épocas. Ele me explorava!

Alex começou a ajudar trabalhando no Cantagalo, e muitos já gostavam dela, como vovó e seu Neneco. Continuei me aproximando de minha avó e mais e mais notava uma mudança em seu comportamento. Ela estava me dando espaço e já tínhamos diálogo. Alex me contou que sua mãe começou a reclamar de não vê-la com namorado e disse que ela andava demais comigo. Começamos a disfarçar mais ainda e como Jack passava mais tempo fora do que em casa, além da pouca atenção que dava a filha, o assunto morreu logo.

Quanto a nós duas juntas, de quando em vez tentava uma investida mais ousada, no que era prontamente cortada por ela, o que me deixava louca. Não de raiva mas de desejo reprimido. Comecei a me masturbar bastante por conta disso.

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( ͡° ͜ʖ ͡°)




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