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☮ ☯ HELLO PRINCESS ☮ ☯
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Mirayn foi embora exatamente um mês depois de ter chegado. Estava decidida a conhecer a Amazônia e tivemos trabalho em convencê-la a não ir para as estradas em busca de carona. Comprou então uma passagem de ônibus para Belém e nos despedimos dela na rodoviária.
Encerramos as obras dos portugueses no meio de dezembro, quando as firmas especializadas em decoração começaram a atuar nos hotéis. O ano fechava bem financeiramente e estávamos satisfeitas com todos os colegas.
Conhecemos um senhor dono de um grande terreno em Ponta Negra e fechamos um negócio com ele. Construiríamos um condomínio de pequeno porte no local, cujo projeto arquitetônico seria nosso, e a obra estava marcada para se iniciar em fevereiro. Com isso havia serviço garantido para o início do ano e teríamos tempo para descansar um pouco.
Taís finalmente iria se formar e nos convidou para suas festas que aconteceriam nos dias 20, 21 e 22 de dezembro. Fomos para São Paulo na véspera.
— Ai amor, eu nunca sofri tanto em uma viagem de avião. Aquele atraso na conexão acabou comigo. – caminhou até o banheiro para lavar o rosto.
— Nem me fale minha linda! – comecei a tirar a roupa — Eu tô suada, danada e... aperreada! – ri.
— Aline irá? – saiu do banheiro enxugando o rosto.
— Taís disse que sim. Dona Zuzu é que não vai porque Aline anda estranha com ela até hoje! – tirei o sutiã — Agora veja isso! Dona Zuzu sempre foi uma mãe incrível, mas só porque começou a namorar um rapaz mais novo Aline começou com essas criancices! Tanta gente querendo mãe e a bobona tem uma das boas e não dá valor. Vai entender... – tirei a calcinha.
— E ela ainda namora o tal? – começou a se despir também.
— Namora! – olhei para ela — Taís disse que tá mais sinistra do que nunca com aquelas roupas pretas, brinco no nariz, cabelo multicor e papo deprê. Não me surpreenderia se tivesse frequentando os cemitérios da cidade pra fazer festinha.
— Ai Sammy, cruzes! – riu e se aproximou de mim — Ajuda com esse sutiã? Não consigo abrir...
— Ah, não, meu amor? – virei-a de costas para mim e abri seu sutiã — Pronto! – virei-a de frente de novo — E o que mais você não tá conseguindo abrir? – abracei-a pela cintura — Hein?
— Tem uma coisa – envolveu meu pescoço com os braços — que eu quase não consegui abrir desde que comecei a trabalhar na Máxima Engenharia...
— Máxima Engenharia? Que firma é essa? – fingi não saber e beijei sua boca.
— É uma firma que eu montei com minha mulher, sabe... – mordeu meu lábio inferior.
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TUDO MUDA, TUDO PASSA
RomanceProntos(as) pra conhecer um AMOR que ultrapassou barreiras? Leia até o fim. Sem julgamentos.