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Novembro chegou e minha defesa de projeto final estava marcada para sexta, dia 10. O período ainda não havia terminado, mas eu sabia que estava aprovada nas duas últimas matérias que cursava, então o projeto seria efetivamente o último passo antes da colação de grau.
Desde o começo do mês eu respirava isso, preparando tudo para que no dia desse tudo certo. Uma semana antes, estava no banheiro quando ouvi duas vozes conhecidas:
— E aí Aline, qual vai ser a dessa festa na sua casa amanhã? – Taís perguntou.
— Comemoração do final da minisérie. O elenco ficou muito entrosado e mamãe fez questão de chamá-los pra uma social.
— Vai ter gatinho?
— E quando não tem?
Saí da cabine nesse momento. As duas ficaram como se vissem a um fantasma.
— Boa tarde! – disse enquanto lavava as mãos
— Boa! – Taís respondeu. Não ouvi a voz de Aline
Saí do banheiro e as duas permaneceram mudas até quando pude ouvir.
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Horas mais tarde eu saía da faculdade. Alex estava fazendo um curso de desenho de perspectivas no Centro e por isso eu não teria carona. Decidi passar no Banco do Brasil da Faculdade de Letras, quando reconheci Aline atravessando a rua naquela direção. Não entendi bem o que aconteceu, mas uma Kombi apressada a pegou em cheio e ela foi arremessada a uns 5m de distância. O motorista fugiu e o pânico tomou conta de todos.
Pude ler a placa e memorizei-a. Corri até Aline e vi que estava desmaiada. Caiu torta e machucou todo o lado esquerdo, desde a perna até o rosto. A respiração estava normal, mas saía sangue do ouvido.
— Ninguém mexe nela! – gritei – Você aí, coloca alguma coisa aqui no chão pros carros não passarem por cima da gente, pelo amor de Deus. Alguém tem celular?
— Eu tenho! – uma garota levantou a mão.
— Liga pros bombeiros!
— Tá saindo sangue do ouvido dela... – disse um rapaz desesperado.
— E enquanto estiver tá bom. O ouvido é a válvula de escape. – peguei sua bolsa e procurei o caderno de telefones — Ai, Aline, cadê o telefone de sua mãe???
Os bombeiros vieram e a levaram para o Hospital de Bonsucesso, onde havia atendimento de emergência funcionado. Pude ir junto e preenchi a ficha dela no hospital. Corri para um orelhão e liguei para o celular de dona Zuleika, buscando falar com jeito. Ela veio correndo.
— Samantha do céu, o que houve com meu bebê??
— Calma dona Zuzu. Ela foi atropelada por uma Kombi e então eu estava perto e fui ajudar. Os bombeiros vieram e este era o hospital mais próximo com atendimento de emergência. Eles aqui não me deram detalhes, mas não parece nada grave. Parece que só quebrou o braço e dois dentes. Além dos ferimentos na pele.
— Meu Deus, e cadê o motorista dessa Kombi?
— Fugiu, mas eu vi a placa e memorizei. Depois passo pra senhora.
— Eu já entrei em contato com o plano dela e eles mandarão a ambulância pra removê-la. Ai, eu tô tão nervosa! Onde eu acho um médico?
— Vem aqui que eu mostro pra senhora.
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TUDO MUDA, TUDO PASSA
RomanceProntos(as) pra conhecer um AMOR que ultrapassou barreiras? Leia até o fim. Sem julgamentos.