Olá, valeu por estarem aqui. A história amorosa começará a se desenvolver aos poucos, uma história de vida. Curtam!! :)
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Apertei o botão do elevador e não olhei para ela até a hora de entrar nele. Seu olhar escondia uma tristeza que me tocou fundo. Dei um último sorriso antes que a porta fechasse. Interrompi o caminho do elevador e subi novamente. Parei diante da mesma porta por onde havia entrado e toquei a campanhia. Alex não demorou a atender.
— Oi, esqueceu algo?
— Quer fazer uma caminhada pelo calçadão? Você veste alguma coisa mais aeróbica pra andar por aí e a gente conversa, toma uma água de côco... Tá a fim? "Eu não acredito que estou dizendo isso a ela!"
Alex abriu um enorme sorriso.
— Sim!! Espere-me só por alguns segundos e nós iremos. Sente-se aí no sofá enquanto me troco.
Dito isso saiu pulando casa adentro como um coelho; coelha melhor dizendo (N/A Cena fofa). Seus poucos segundos duraram quase meia hora e eu já estava me arrependendo do convite. Quando, porém, ela apareceu novamente esqueci a chateação da espera. Estava de calça de lycra rosa, tênis branco e rosa e uma blusa leve rosa por cima de um top branco.
— Estou bem para caminhar?
Levantei-me da poltrona e me aproximei.
— Linda! Acho que vou ter trabalho com a rapaziada.
Ficou corada novamente, mas respondeu.
— Então seremos duas a ter trabalho.
Descemos e caminhamos bastante. Conversamos sobre várias coisas. Sobre a vida, sobre nossos gostos... Falamos sobre a beleza daquele fim de tarde, e eu a convenci de tirar os sapatos e molhar os pés no mar. Corremos um pouco brincando e nos molhamos mais do que esperávamos. Naquele momento me senti criança, me senti leve, como se ainda não tivesse descoberto as durezas da vida.
— Vamos beber agora nossa água de côco? A gente aproveita e seca a roupa, além de espanar a areia que cola nos pés.
— Vamos; estou morta de sede.
Bebemos nossa água e ficamos caladas. Olhei no relógio e achei que já era hora de levá-la para casa. Fomos retornando e viemos em silêncio, mas estávamos bem, acho que nos sentíamos felizes. Chegando na porta do prédio ela me perguntou:
— Que fará agora?
—- Vou sair. Vou numa danceteria lá no baixo Gávea.
— Com quem? As Feiticeiras?
— Não. Com um cara que eu saio vira e mexe. É um caso antigo. – sorri
Ela pareceu decepcionada.
— Ah, sei. Seu namorado?
— Namorado não. É só um cara que... É só um cara.
—Não entendo isso, mas tudo bem. – bateu nos pés para retirar o resto da areia — Acho que eu vou ter de subir pelo elevador de serviço. Bem, adorei a caminhada e tudo mais. Obrigada!
— De nada. Tchau.
—Tchau.
Voltei para o morro, mas aquela alegria que sentia minutos atrás acabou como por encanto. "E por que Sam?"
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Bye Girls <3
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TUDO MUDA, TUDO PASSA
RomanceProntos(as) pra conhecer um AMOR que ultrapassou barreiras? Leia até o fim. Sem julgamentos.