Capítulo 50 " REAÇÕES 2"

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EITA, Cap's 50

O.O

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Conversei com Alex sobre estas coisas e ela se entristeceu bastante. Disse que sua mãe estaria em casa sozinha na sexta e pensei que seria só mais aporrinhação. Mas sabia como Alex me perturbaria se eu quisesse adiar a conversa. Ela me deixou no pé do morro e partiu com o carro.

Subi as escadas pensando que as coisas que aconteceram hoje seriam apenas o começo. Só mesmo um amor como o que sentia por ela me faria pagar um preço tão alto. "Oh meu Deus, que nosso amor seja forte pra resistir ao que mais virá por aí!"

Acabou a semana útil e Alex novamente foi me buscar no laboratório. Seu curso de maquetes havia se encerrado também e ela estava cheia de idéias. Meus pensamentos giravam em torno da situação na qual iria me envolver dentro de algumas horas: a conversa com Jack Flatcher. Não me empolguei em conversar sobre arquitetura e Alex então puxou outro papo.

— Sam, e como vão os preparativos da formatura? Você já pagou tudo?

— Tudo indo. Em relação ao pagamento, a colação de grau eu já quitei, mas a festa é mais cara e eu só mato isso em dezembro mesmo.

— Posso fazer isso para você. Presente de formatura. – disse sorrindo.

— Não Alex, obrigada. Já disse que eu vou arcar!

— Ah, Sammy. Você não me deixa ajudar e nem me diz o que quer de presente de formatura! – fez uma cara de chateação.

— Quero você! – beijei sua bochecha

— A mim você já tem, boba! – olhou para mim — Peça o que quer! Outra coisa!

— Quero que você preste atenção no trânsito! – brinquei.

— Sem graça! Eu dirijo muito bem!

— Brincadeira querida! – olhei para a rua — O trânsito não anda! Olha que engarrafamento! Esse túnel é uma coisa!

— Está estranha Sammy. O que foi?Teve mais problemas hoje?

— Não, mas tô pensando nessa conversa com sua mãe.

— Não sofra com antecedência Samantha, você faz muito isso. Viva cada coisa de cada vez, cada momento em sua hora. Jesus mesmo ensinou isso: "o dia de amanhã cuidará de si mesmo".

— Tem razão. Com vovó nem foi mal e eu esperava outra coisa.

— Deixe que eu começo o assunto com ela. E vamos ver como será.

— Vamos ver...

Chegamos no apartamento e Jack Flatcher ouvia um CD de ópera enquanto tomava chá sentada na mesa da sala. Parecia até mesa de refeição de novela: cheia de quitutes!Vestia um roupão com a estampa da bandeira da Inglaterra e analisava uns cortes de tecido fino, usando um minúsculo óculos apoiado na ponta do nariz.

— Boa noite mãe. Samantha veio comigo.

— Boa noite Jack.

Ela observou-nos visivelmente contrariada e apenas balançou a cabeça.

— Não sabia que traria visitas...

— Samantha não é mais visita há muito tempo. – aproximou-se e beijou-lhe o rosto — Não jantará?

— Não! Este chá vespertino me apetece. – voltou a atenção para os tecidos. "Chá vespertino me apetece? Êta mulherzinha besta!"

— Podemos nos unir a você? – perguntou.

TUDO MUDA, TUDO PASSAOnde histórias criam vida. Descubra agora