Capítulo 12 "ANGÚSTIA"

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                                                                                ☮ ☯ HELLO PRINCESS ☮ ☯

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Passei o resto do dia mal. No morro procurei por Morcegão e ele disse que deram uns poucos tabefes no cara, rodaram pela Zona Norte, e devolveram ele no bloco A por volta das 15:00h. São e salvo. Pensei em ligar para Alex, mas não o fiz.

Durante a semana cheguei a ver o playboy comendo em um trailler, e ele simplesmente se apavorou quando me viu, engolindo o sanduíche e se mandando com pressa. "Realmente está são e salvo!" E aquela foi a última vez na vida em que o vi.

Quanto a Alex, nem sinal. Pensava nas palavras dela e sentia uma dor tão grande. Não conseguia entender porque sua decepção me magoava tanto. Não conseguia entender porque pensava nela mais e mais, se nunca havia sido assim com homem algum. "Deus, se você existe, me ilumine por favor. Que está acontecendo comigo??"

Sábado chegou e fui para casa dela receosa. E se não me quisesse lá? Mas teria de arriscar, afinal ela me pagava pelas aulas e a grana estava fazendo bem para nós. Já tinha comprado um beliche para vovó e eu, e agora estava pagando também as prestações do armário novo para o quarto. Mas não era só isso. Eu gostava de vê-la e de passar o sábado com ela. O porteiro tão logo me viu interfonou para ela e me autorizou a subir. Estava com um frio no estômago e a boca seca. Não sabia onde pôr as mãos. "Não me sinto assim há anos."

Cheguei e a porta já estava aberta com Dolores de prontidão. Segui até a biblioteca, como de costume, e ela estava lá mexendo no fichário. Seus cabelos estavam presos em um coque e achei que ficou linda. "Mas ela é linda de qualquer jeito... Qual é Samantha? Que pensamento é esse?"

— Oi, posso entrar?

— Claro! Bom dia. Venha, hoje temos muito para ver.

Não conversamos e ficamos entretidas no estudo o tempo inteiro. A parada para o almoço foi silenciosa e o resto da tarde se passou sem maiores assuntos que não relacionados à matéria em questão. Às cinco me preparei para sair, mas antes passei no banheiro. Quando saí ela me esperava na sala. Estava linda com os cabelos ainda presos, e um vestido branco. Parei em frente a ela, criei coragem e perguntei:

— Vai querer que eu volte no sábado que vem?

— E por que não quereria?

— Por que agora que sabe que não sou aquela coisa toda que pensava talvez não faça mais sentido que frequente sua casa. Não terá dificuldades em encontrar outra pessoa pra estudar contigo.

— Eu não quero outra pessoa. Quero você! – disse com tranquilidade.

"Me quer sob que aspecto, garota?" Aquela frase me soou dúbia ou fui eu quem quis entender um duplo sentido. "Será isso?"

— Pensei que estivesse decepcionada.

— E estou.

Pus as mãos na cintura e andei pela sala.

— Quando você me disse que o palhaço seguiu você com os outros marginais amigos dele eu fiquei maluca. Só de pensar em acontecer um mal a você eu... Não sei! Fiz o que fiz pra te proteger; não foi por mim. Eu me viro e já passei por coisas muito piores na vida, mas você...Eu queria te proteger. Foi um instinto mais forte do que qualquer coisa que pudesse pensar. – olhei para ela — Mas o cara tá vivo, eu o vi na faculdade. – calei-me e abaixei a cabeça. Olhei para ela novamente — Não faço mais, eu prometo. – disse quase em um sussurro

Ela se aproximou bastante de mim e olhou-me emocionada.

— Fez isso só para me proteger? Será que é por sua causa que nunca mais levei um trote? – sorriu — Por que se importa tanto?

Parei bem perto dela e respondi:— Não sei, só sei que me importo.

Ela sorriu e fechou os olhos por alguns segundos: — Tive muito medo que os bandidos fizessem algum mal a você – abriu os olhos — eu me sentiria culpada.

— Não se sinta. – afastei-me um pouco, respirei fundo e perguntei: — Quer dar uma volta comigo na beira da praia? Ta fazendo um dia lindo hoje!

Ela sorriu, sacudiu a cabeça e disse:

— Então eu deveria vestir algo mais... aeróbico, não é isso?

— É! – sorri também

Ela encaminhou-se até o quarto e após se trocar passou o resto da tarde comigo caminhando pela praia. Quase não conversamos, e assistimos a um belíssimo pôr-de-sol. Não precisávamos de palavras, o fato de estarmos juntas nos bastava.

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