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☮ ☯ HELLO PRINCESS ☮ ☯
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Pedi para Alex retirar meu dinheiro no Banco do Brasil e colocá-lo dentro de um envelope que entreguei a seu Neneco, com recomendações que o entregasse a vovó.
Recebi ainda algumas visitas, mas minha avó não deu as caras. Realmente passei o natal no hospital e Alex ficou comigo até às 22:30h. Jack fez muita pressão para levá-la a uma festa organizada por suas amigas piruas e eu mesma aconselhei que fosse. Soninha e Aline passaram lá para me ver antes das 0:00h e Taís ligou para o celular de Alex nos desejando boas festas. Ela estava com os pais no Caribe.
Lembrei do sonho, ou sei lá o quê, que tive com minha mãe e fiquei me perguntando se seria verdade. Pensei no que ela estaria fazendo naquele momento. Perguntei-me porque teria me abandonado. Pensei em minha avó e fiquei triste porque não veio me ver, nem para me desejar um feliz natal.
Lembrei de quando vivia no orfanato. Todas as crianças recebiam visitas, menos eu. E no natal, a grande maioria ia embora, voltando só em janeiro. Somente os deficientes e eu ficávamos lá, sempre. Eu acreditava ser pior que todas elas, pois eram deficientes e por isso rejeitadas; eu nem deficiente era, mas me rejeitavam da mesma forma.
Quando vovó me tirou de lá eu tinha cinco anos. Senti alegria e imaginava minha avó como uma doce velhinha que iria me proteger e tratar com carinho. Ao vê-la, pela primeira vez, senti tanta alegria que pensei que fosse morrer, mas minha felicidade durou muito pouco. Apanhei muito, trabalhei mais ainda e vi a infância passar rapidamente. Aliás, brinquedos só tive dois: um carrinho sem rodas e uma boneca de pano toda estropiada. Ambos ganhei no orfanato.
Às 0:00h chorei. A lembrança de Alex veio em minha mente e serviu de consolo. mas, ainda assim, adormeci sentindo imensa tristeza. Pensei em Deus, e perguntei a Ele porque minha vida era tão dura. "Talvez por isso tenha me dado Alex!"
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Levei alta no dia 27, mas, ao contrário do que pensava, saí do hospital usando ainda a tal bolsinha. A médica deu milhões de recomendações e passou um monte de remédios. Disse que deveria repousar por quarenta dias. Não poderia fazer várias coisas, inclusive subir escadas. Por conta disso Alex pediu a mãe para que eu ficasse em sua casa, no que ela assentiu. Compraram ainda todos os remédios.
Fiquei sem graça com essa situação, mas sabia que não tinha opções, além de ser muito bom ficar perto do meu amor.
No dia da minha alta seu Neneco trouxe uma bolsa cheia de roupas que vovó arrumou para minha temporada "fora". "Por que ela mesma não trouxe?"
Alex tinha um computador e acesso a Internet. Combinei com meu professor do laboratório que trabalharia em casa, enviando os relatórios por e-mail. Alex concordou por saber que eu não conseguiria ficar à toa.
Jack foi para Londres no dia 30 e não conseguiu convencer a filha a fazer o mesmo. Ofereceu contratar enfermeira para cuidar de mim, mas não houve jeito. Ela não analisou maliciosamente a atitude da filha e acreditou que era apenas um misto de gratidão e amizade.
Dolores e Alex faziam tudo para me poupar, mas eu me virava bem, apesar das dores.
Soninha e Aline foram me visitar no que dia em que Jack viajou e babaram com o apartamento de Alex. Pedi a Soninha que levasse um envelope com dinheiro para vovó. Poderia deixá-lo na quitanda de seu Neneco. No dia da virada, Alex pediu para Dolores fazer uma ceia de ano novo bem leve, somente para nós duas. Quando ficamos a sós, ela decorou a sala com pequenas velas, colocou um CD romântico para tocar e vestiu um belo vestido branco de seda. Deu-me de presente um vestido, branco também, de tecido leve e um par de sandálias baixas e ajudou-me a vesti-los. Até esqueci que ainda usava a maldita bolsinha e ela não me incomodou.
Conversamos, namoramos, dançamos abraçadas, ceamos e assistimos à queima de fogos abraçadas na sacada.
— Te amo, linda! – disse em seu ouvido — Feliz 95!
— Também te amo Samantha. Feliz ano novo!
E foi assim que 95 começou. Mentalmente desejei um bom ano a minha avó, que eu não via desde antes do acidente, e sorri com Alex em meus braços. Estávamos juntas, e isso me bastava.
Logo nos primeiros dias do ano tirei a bolsinha e levei uns pontos na barriga. Mais uma cicatriz! Acertei meu cabelo e o comprimento ficou um tanto acima dos ombros. Alex sugeriu um corte em camadas curtas e ficou bem bonito.
Alex cuidava de mim com muito carinho e estávamos sempre namorando, pois não havia quem nos incomodasse.
Enviei meus relatórios para o professor e ele estava satisfeito. Na segunda semana do ano telefonou e propôs de me inscrever no concurso que uma siderúrgica estava promovendo: emprego do aço na construção civil. Os melhores projetos seriam premiados. Eu era da área de estruturas e esse desafio estava muito bem alinhado ao trabalho que já fazia; aceitei e propus que este projeto para o concurso fosse também o meu projeto de formatura.
Ainda estava proibida de um monte de coisas e Alex marcava em cima para que eu sossegasse. Robert telefonou dizendo que passaria mais uma semana na Europa, depois iria para uma reunião no Japão e outra na China, para por fim ir para os Estados Unidos. Jack ligou várias vezes tentando convencer Alex a viajar, e em virtude de suas negativas disse que voltaria da Inglaterra no final de fevereiro.
— Alex, você fala muito da vó Dorte, mãe de seu pai, e dos parentes dele. E os parentes de sua mãe?
— Eles também moram em Londres, mas uma parte mora na Escócia, em Aberdeen. São os da parte de minha avó materna. São muito metidos e não me sinto à vontade com eles. Os parentes brasileiros de meu avô não sei onde andam. Nem os conheço!
— Seus avós maternos já faleceram?
— Sim. Vovó eu nem conheci e meu avô se foi quando eu tinha 10 anos. Ele era brasileiro. Foi ele quem me incentivou a aprender o português. Sabia que mamãe nasceu aqui e viveu no Brasil até os 15 anos?
Alex fazia um "prato gelado", invenção dela, usando sorvete. Dolores havia saído mais cedo por razões particulares. Pus a mão sobre um pote de sorvete e depois em suas costas.
— Ai, quer parar? – falou se encolhendo e rindo.
— Que é isso aí? – abracei-a por trás
— Um lanche que faremos mais tarde. Pronto! Deixa eu colocar na geladeira.
Encostei na mesa e cruzei os braços. Ela estava de saia e blusa, deliciosa. Meu olhar percorreu seu corpo todo com malícia e mil pensamentos safados me vieram a cabeça. Quando se virou e me olhou ruborizou-se.
— Você está de repouso, lembre-se!
Puxei-a para junto de mim e encaixei-a entre minhas pernas. Abracei-a pela cintura e beijei-a com desejo. Minhas mãos percorreram suas costas e uma delas repousou sobre sua bunda. Ela não tirou. Prossegui e acariciei seus seios macios. Beijei seu pescoço mordendo-o bem de leve.
— Behave yourself honey... – afastou-se de mim ofegante.
— Vem aqui, linda! – aproximei-me novamente
— No! - Arremessou-me um pano de pratos — You need some rest! – correu
"Rest? Eu sei bem do que eu tô precisando faz tempo...".
✰✰✰✰✰ BYE BYE GIRLS ✰✰✰✰✰
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TUDO MUDA, TUDO PASSA
RomanceProntos(as) pra conhecer um AMOR que ultrapassou barreiras? Leia até o fim. Sem julgamentos.