Capítulo 22 "CASUALIDADE?"

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                                                                                                                                        ☮ ☯ HELLO PRINCESS ☮ ☯

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— Vou lá pra porta. Se em cinco minutos você não aparecer vou entender como um não e vou embora sozinha mesmo. – piscou um olho para mim e se retirou fazendo o maior charme no andar.

"Quê que eu faço? Se eu for quê que eu digo pras meninas? Mas também é final de noite e Aline e Taís devem estar mais bêbadas que uma peste e nem vão me perguntar nada. Mas Soninha também não bebe e é ela que tá dirigindo. E agora?". Andei até a mesa onde estávamos e a maioria do pessoal estava pra lá de "alto". Taís se amassava com o paraguaio, Aline gargalhava com a aniversariante e Soninha quase dormia em um canto. "Vou falar com Soninha sem dar muitas explicações e me mando".

— Soninha, ei. – sacudi o ombro dela devagar — Sou eu, Sam.

— Ah, oi. Eu... Ai, que bom que você veio Sam! O pessoal aí encheu o pote de tequila e não tem mais diálogo. É só isso que você vê. – apontou para eles gargalhando como loucos — Taís até esqueceu do namorado e se pegou com esse paraguaio maluco. Fica aqui comigo senão vou morrer de tédio no meio dos bêbados...

— Taís não é do tipo de ter namorado; ela tem homens que duram mais e homens que duram menos. E em relação a ficar aqui... É... Escuta eu conheci um cara e vou embora com ele. Vim aqui pra te avisar. Avisa depois aí pras garotas e diz que eu deixei um abraço pra aniversariante. Eles tão muito chapados e se eu falar qualquer coisa agora ninguém vai entender nada.

— Sam, você vai acabar se dando mal com essa mania de sair com esses caras que conhece de noite. E se for algum tarado, maníaco, assassino, hein? Nem vi o rosto dele pra dar um retrato falado na polícia...

— Sem paranóia Soninha. Não vai me acontecer nada errado. Amanhã mesmo te ligo pra dizer que tá tudo bem. Beijo! – me afastei da mesa

— Ah... – fez uma cara de tédio

"Agora é ir pra porta da boate. E se ela já foi embora? Vou voltar com cara de tacho pra mesa!"

Não vi nem sinal de Renata e olhei em volta para confirmar que ela não estava lá. "Se eu sair não vou poder entrar mais, e agora?" Sem saber o que fazer saí e andei pelo estacionamento. Nada. "Nessa me dei mal. Eu nem sei o carro da garota qual é!" De repente ouço um ronco de automóvel e uma luz intensa pisca duas vezes. Olhei para trás e vi um Monza vermelho se aproximar. Os vidros eram filmados e não dava para ver o motorista.

— Quer carona gata? – Renata abaixou um vidro e piscou o olho.

Entrei no carro e ela cantou pneus.

O bar onde ela me levou ficava em uma rua estreita cheia de casas noturnas. Eu nunca havia estado ali, era um lugar engraçado e se via todo o tipo de gente circulando. O lugar era GLS assumido, não estava muito cheio, e se via toda espécie de casal. Renata escolheu um lugar lá no fundo, com iluminação bem baixa. Sentamos uma ao lado da outra em um banco todo acolchoado. Pedimos nossas bebidas e Renata puxou assunto.

— Você parece meio... impressionada.

— É que eu nunca tinha estado em um lugar assim. Mulheres se beijando, homens se beijando e tanta gente diferente; cada visual...

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