Capítulo 58"PEDIDO DE CASAMENTO"

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❤"VALE A PENA VIVER"❤

"Como dois e dois são quatro, sei que a vida vale a pena, mesmo que o pão seja caro, e a liberdade pequena."

O período letivo acabou e eu nem senti direito. Fui aprovada e recebi a notícia do diretor da Escola de Engenharia que em janeiro eu ganharia um prêmio chamado Suma Cum Laude por ter encerrado o curso em cinco anos, sem reprovações e com média superior a nove e meio. Minha colação e festa de formatura estavam marcados para o dia 22 de dezembro. Para o desespero dos pais de Alex ela decidiu que não iria com eles para a Inglaterra antes disso, e os dois viajaram em meados do mês.

Dia 15 de dezembro eu me despedi oficialmente do laboratório onde trabalhava e o professor insistiu bastante para que eu fizesse mestrado, mas eu queria me lançar no mercado de trabalho e respondi que futuramente retornaria para continuar os estudos. Ele me disse belas palavras e foi um momento bonito. Nunca soube se ele sabia de Alex e eu, mas se soube, admiro a ética com que sempre me tratou, a despeito de qualquer opinião pessoal. Os colegas de lá também nunca se manifestaram sobre o assunto.

Procurei o engenheiro que me ofereceu o emprego e ele disse que a proposta se mantinha, mas que só fecharia comigo quando estivesse com o diploma na mão, e isso, eu sabia que só em janeiro. Pedi para o pessoal do departamento me dar um força e se empenhar para acelerar a preparação dos documentos.

Era dia 20, e eu estava sentada na cama de Alex segurando um dos seus bichos de pelúcia. Ela estava na faculdade fazendo sua última prova do período e eu havia ficado em seu apartamento o dia todo, porque dormimos juntas. Estava tão entretida em meus pensamentos que não percebi sua chegada. Deu-me um beijo na testa.

— Ah, oi, lindinha! Nem te percebi chegando! – olhei para ela — Como foi na prova?

— Pode-se dizer que no ano que vem começo o sétimo período sem dependências! – sorriu.

— Você nunca tem dependências...

Sentou-se na cama a meu lado.

— Seu olhar continua tão triste! – passou a mão por meu rosto — Se eu pudesse arrancava essa dor de você e ficar com ela...

Sorri e beijei sua testa.

— Vai passar lindinha. – levantei-me — Tome seu banho e vamos jantar. Espero que goste da comida que eu fiz, uma vez que dispensou Dolores.

Andei até a porta do quarto.

— Para onde vai Sammy?

— Arrumar as coisas pro jantar.

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Alex tomou banho, jantamos e conversamos. Ela ligou o aparelho de som e me chamou para dançar umas músicas bem românticas. Namoramos durante a dança e ela me puxou até o quarto. Chegando lá, começou a me despir lentamente, beijando cada parte de mim e mordendo de leve. Empurrou-me sentada na cama e ficou de pé, a minha frente, despindo-se sensualmente.

—  Sinto falta do meu animal selvagem. – sentou-se nua no meu colo — Você não me procura desde a antevéspera da defesa de seu projeto final de curso. – mordeu minha orelha.

— Eu fiquei sem clima, querida. Não significa que não te queira mais. – abracei-a pela cintura.

— Está sofrendo amor, eu sei. Vem aqui que a sua Alex vai cuidar direitinho de você... – jogou seu peso sobre mim para que deitássemos.

Fizemos amor delicadamente por várias horas.

Acordei com Alex em meus braços. Beijei sua cabeça e deslizei a mão por suas costas. Ela me abraçou mais forte pela cintura, levantou a cabeça e me beijou os lábios.

TUDO MUDA, TUDO PASSAOnde histórias criam vida. Descubra agora