Capítulo 13 "DIVERGENTE"

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                                                                                      ☮ ☯❤ HELLO PRINCESS ❤☮ ☯

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Daquele sábado em diante começamos a passear sempre pela praia após estudarmos. Conversávamos bastante e eu me sentia tão à vontade com ela que parecia que éramos amigas há anos. Chegamos a ir no Pão de Açúcar em um dia que houve paralisação na faculdade e ela estava como criança deslumbrada. Em um sábado me pediu para ir no morro e consenti.

— Amanhã eu levo você. Venho aqui te buscar e você passa o dia com a gente lá.

— Ai eu quero! – respondeu excitada

E assim aconteceu. Passei em seu apartamento para buscá-la e fomos até o Cantagalo. Notei que ela se espantou um pouco com a pobreza, mas se conteve e soube agir com naturalidade, coisa que admirei bastante. Apresentei-a a seu Neneco e fomos subindo para minha casa. Ela estava de short jeans e uma blusinha rosa, calçando tênis de mesma cor. Parecia um menininha.

— Não repare o meu barraco Alex. É simples, mas acredite que muito bem cuidado. – falei me aproximando da cerca.

— Sabe que não tenho essas coisas.

— Vó, chegamos! – abri o portão da cerca

Vovó apareceu na porta de casa e sorriu para Alex.

— Alex, essa é minha avó Eleonora.

Não sei explicar, mas me senti como quem apresentava um namorado novo. Estava tensa.

— Bom dia minha filha.

— Bom dia, como vai a senhora? – Alex aproximou-se dando beijos de comadre.

— Bem, e você?

— Graças a Deus, tudo bem.

Elas se olharam sorrindo.

— Vamos, entre. – vovó saiu da porta dando passagem

Alex entrou e percebi que ficou surpresa com o tamanho do barraco. Embora disfarçasse, parecia estar penalizada.

— Vó, nós não vamos demorar muito aqui agora porque ela vai na aula de matemática comigo.

— Mas vocês vêm pra almoçar? – olhou para nós

— Sim. – olhei para Alex — Eu vou pegar algumas coisas e daí já iremos. Senta um pouco.

— Tudo bem. – sentou-se

Ouvi quando vovó perguntou:

— Quer alguma coisa filha? Uma água, um café?

— Não precisa se incomodar comigo dona Eleonora. Estou bem.

— Então dá uma licença que eu vou pra cozinha fazer a comida.

— Fique à vontade.

Peguei uns livros e voltei para sala.

TUDO MUDA, TUDO PASSAOnde histórias criam vida. Descubra agora