Capítulo23 "LÉSBICA?"

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Vamos lá!

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Renata era de São Paulo e dividia apartamento com duas amigas em Copacabana, na Av. Atlântica. Estas amigas estavam em suas cidades de origem passando o fim de semana e só voltariam na noite do domingo; então o "apê" estava livre.

Tomamos banho e foi uma sacanagem só. As mãos não tinham destino certo e os lábios beijavam e sugavam tudo em seu caminho. Ainda molhadas fomos nos beijando para a cama e ela me jogou sobre o colchão.

— Deita direitinho nessa cama e abre suas pernas que eu vou te levar ao céu.

— É mesmo? – me posicionei como queria — Então vem.

(N/A: Que safadinha ein, rum)

Renata começou me beijando os pés, subiu pelas minhas pernas se alternando entre uma e outra e pulou direto para minha barriga. Chegou até meus seios e se divertiu com eles sugando e mordendo delicadamente. "Ela faz isso mais gostoso que muito homem!"

Beijou meu pescoço e mordeu meu queixo. Desceu novamente explorando meu corpo com a língua, lábios e as mãos e eu fui ficando completamente louca. Chegou em minha vagina e esfregou o nariz em meu clitóris para em seguida sugá-lo. Lambeu meus lábios e fez coisas indescritíveis com a língua enquanto suas mãos se alternavam ente meus seios e barriga. Senti um prazer diferente e explodi em um gozo que parecia não ter fim. Renata não dava tréguas e meu corpo como que obedecia a sua vontade de me deixar completamente maluca. Por fim, introduziu dois dedos em minha vagina e me levou ao êxtase rapidamente. Durante todo o tempo falava coisas que meu cérebro não foi capaz de processar. Quando parou, vi um sorriso vitorioso em seus lábios e decidi que iria mostrar a ela que aprendo rápido. Sentei-me na cama e forcei meu peso sobre ela.

(N/A: O.O)

— Ainda não acabou professora...

— Ai Samantha...

Repeti com Renata tudo que havia aprendido, adicionando um toque pessoal. Ela gemia e se contorcia de prazer. Suas respostas assanhavam meu desejo, e meu corpo, mesmo cansado de tanta exploração, despertava um fogo que me fazia possuí-la mais e mais.

Acordei e eram três e meia da tarde. "Não comi nada. Que fome." Espreguicei-me na cama e Renata não estava lá. Ouvi sua voz conversando com alguém e isso me deixou curiosa. Levantei-me devagar e me aproximei do corredor. O apartamento era bem pequeno e dependendo de onde estivessem me veriam com facilidade. Olhei para sala e vi que Renata estava sentada na poltrona e conversando ao telefone. Usava uma camisola marrom de algodão fino. Encontrava-se costas para mim.

— Sério Paulinha eu não esperava que acontecesse isso. Achei que seria uma noite normal, mas aí encontrei uma morena alta de olhos azuis e foi uma loucura. Transamos em um barzinho e depois aqui em casa durante horas... Tô M-ORRR-TA! Foi o máximo! E acredita que ela nunca tinha estado com uma mulher? Paulinha disse alguma coisa e Renata respondeu: — Não sei, mas foi o máximo. Ela é muito boa de cama.

Confesso que senti uma massagem no ego depois disso. Adoro quando meus amantes elogiam meu desempenho e quero que com as mulheres seja igual. "Com as mulheres? Agora vou passar a transar com mulheres também?" Deixei minha presença ser notada e Renata logo se despediu da amiga. Levantou-se e veio ao meu encontro envolvendo meu pescoço com os braços de um jeito bem sensual.

— Oi. Acordou há muito tempo? – beijou-me nos lábios rapidamente

— Agora. – apoiei as duas mãos sobre a bunda dela.

— Sabe que você é bem saliente?

— Você não reclamou disso antes. – rimos

— Não é reclamação. É que além de estar no meio da minha sala totalmente nua você ainda me pega desse jeito.

— Tá eu paro. – levantei as mãos — Posso tomar um banho de novo?

— Claro que pode. Vá pro banheiro e eu levo toalha. – soltou-me e se encaminhou até a porta do quarto — O que vai vestir?

— A roupa que vim vestida. Depois do banho vou embora.

Renata fez uma cara meio decepcionada.

— Ah, é... Já é de tarde. Mas, não quer comer nada? Tem fruta e pão de fôrma na geladeira... Alguém com o corpo que tem deve gostar disso não é? – baixou os olhos.

—  Gosto, mas realmente preciso ir embora.

Renata entrou no quarto e eu fui para o banheiro. Depois do sexo era uma hora meio chata sempre, fosse com homem fosse com mulher. Nunca sabia o que dizer e queria logo ir embora. Tomei o banho, me arrumei e pedi para que me abrisse a porta.

— E a gente se vê quando? – Renata estava com o rosto encostado na porta e suas mãos seguravam a maçaneta.

— Moro aqui no bairro também. Não vai ser difícil.

Senti que ela novamente se decepcionou. Entrei no elevador e dei um aceno rápido. Ela não se mexeu. Fui para o morro e na subida encontrei uma das minhas aluninhas que comentou que todos me esperaram para a aula de hoje em vão. Lembrei também da capoeira. Cheguei em casa e troquei de roupa correndo. Minha avó reclamou dos meus horários, mas nada respondi. "Hoje ela está com a macaca!"



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