Eu precisaria de 'a little bit of' cada gostosa que existe.

2.3K 128 4
                                    

Pov Júlia

- Sabe Mari, não sei por que você é tão fresca. Qual o problema de tomar cerveja? – falei, dando um último gole na minha 3ª garrafa. Ela tinha ido buscar sei lá o que pra beber no frigobar, eu jogava uma partidinha de futebol no Xbox: Real Madrid versus Atletico de Madrid, eu jogava, claro, com o time do CR7. Estava no início do segundo tempo e eu ganhava por 1 a 0.

Ah, a gente estava na sala de jogos, sim.

- Não gosto, caralho! Além de contribuir pra barriga tem um gosto amargo, eu não gosto e fim.

- Que barriga que você tem, pelamor?

- Verdade. Eu tenho mesmo é um abdômen sarado. – ela levantou a blusa e encolheu a barriga, forçando-me a dar um pause no jogo.

- Isso, mostre-me esses músculos, eu quero lhe usar. – falei e voltei a jogar.

- Hoje não vai dar...

- Tá negando foda pra mim? Maldade, hein?

- Hoje eu transei com uma moça no banheiro do colégio, e ela realmente me cansou.

- Tsc.

- Por que você parou de pegar as meninas? Elas vieram me perguntar, sabia?

- Sei lá, não quero mais.

- Não quer mais? Ju, você tá apaixonada, isso sim.

- Ah, e por quem, pelo Erick, que me deixou? – é, em outubro, o pai do Erick o levou embora, pra Espanha. Meu Princesu me deixou

É, esse ano passou voando. Eu mal senti. Pior que ainda tinha que buscar os resultados da escola, e tinha a certeza de que ficaria de recuperação em sociologia. Maldita mal comida, ela não vai me aprovar.

- Você sabe por quem. Eu odeio você por mandar tanta indireta pra ela e não tomar uma atitude sequer. Ela te quer, Júlia! – ela disse e sentou no chão, com as costas encostadas à base do sofá, onde tinha espaço, mas ela quis, né.

- Ela por acaso te disse isso? – eu disse, sendo rapidamente interrompida por ela abrindo a latinha de red bull. Se vai tomar energético, não vai negar pra mim.

- Não, mas é perceptível! Você tá sendo lerda, nem parece a mesma Ju.

- Vou mostrar quem é a Ju quando eu te foder nesse chão onde você está sentada. – cutuquei o rosto dela com meu pé, rindo.

- Ai, você sabe que eu adoro isso, não me tenta. – ela se virou um pouco e deu um beijinho no peito do meu pé, que estava agora apoiado em seu ombro. Eu tinha tomado banho mais cedo, não me vem com nojinho não.

- Passiva.

- Só pra você. – daí ela ficou de costas para a TV, segurando meu pé entre as mãos e começou a massageá-lo e, ah, aquilo é perfeito.

- Vi vantagem.

- Sabe que eu só tô te fazendo esse carinho pra te torturar, né?

- Faça isso e quem se fode é você. E continua, tá gostoso.

- Claro que tá, são as minhas mãos. – ela massageava todo o meu pé, me relaxando de uma forma absurda. – Enfim, como eu dizia, você devia parar de indiretas, de olhares, de mimimi, e tomar uma porra de uma atitude. – respirei fundo e me peguei ronronando.

- Às vezes, me pergunto o que fará você parar com essa coisa de pegar, pegar e nunca ter nada sério.

- Nada, eu tive um relacionamento e você sabe, foi um fracasso e eu levei chifre, a prova que eu precisava pra nunca mais namorar ninguém.

MineOnde histórias criam vida. Descubra agora