Pov Bárbara
- É sério Babi, me beija.
Ué.
- Sabrina, eu...
- Vou te mandar a real: só porque eu sou caloura, aliás, bem como você também é, não quer dizer que eu não tenha direito a "me aproveitar" de você.
- Hã?
- Eu vi quando a Vitória te deu um selinho.
- Ah. Isso é porque você também quer um? – ela cobriu o rosto com as mãos, tirei suas mãos do seu rosto, vendo suas bochechas coradas. Achei uma graça. – Você quer, é?
- Af, você me deixa nervosa! – gargalhei. – Por quê?
- Não sei, não faço nada.
- Claro que faz! Fica sorrindo assim, fazendo essa carinha. Tão terrivelmente, fodidamente, perigosamente fofa. – ela diz segurando meu queixo.
Quis que ela me beijasse. Eu não tenho jeito, sou terrível.
Uma mão me cutuca. Quando eu viro, é a Vitória.
- Não me apresenta sua amiga? – eu apenas dei de ombros – Oi Sabrina. Vamos ali comigo, Babi. – eu não apresentei ninguém, não.
- Ela não vai, ela tá aqui comigo agora. – não, Sabrina! Senti que dali não ia sair boa coisa. – Você que se intrometeu, Vitória.
- Mas eu quero que ela venha comigo, ué.
- Meninas, por favor. – fui ignorada.
- E daí pra o que você quer?
- Eu acho que o que eu quero é bem mais importante, querida. – saiu o "querida", lá vem treta.
Gente eu não sei o que fazer. Elas estão brigando pela minha atenção? Eu? Mesmo?
Sério, eu não estou acreditando. Eu não sei como proceder, nunca fui disputada na minha vida.
E elas continuavam a discutir.
- Meninas! Parem com isso agora. Eu posso ficar perto das duas sem problema nenhum, vamos aproveitar a festa juntas. Será que dá? – Sabrina assentiu dando de ombros. Vitória estava nem aí pra Sabrina.
- Eu só quero uma coisa, é rapidinho... – Vi fez bico. Alguém me dá suporte
- O que, Vi? – a Sabrina, atrás de mim e com a mão na minha cintura resmunga quando eu pronuncio o apelido.
- Tem que ser a sós... – nossa senhora – Sabrina, vai ali ficar com a Alice. Ela tá afinzinha de você. Depois você fala com a Bárbara, vocês não são amigas?
- É, somos.
- Então? Vai lá.
- Eu não tenho nada a perder, né. – Sá deu de ombros e foi pra perto da tal Alice. Eu não disse nada, ia dizer o que? Ela desistiu (?) no meio do caminho e voltou, olhando pra Vitória. – Olha só, Vitória, se eu me der mal, vou atrás de te foder como merece. Você vai ver.
- A sua irmã não deu conta, você ia conseguir? – ih elas se conhecem. Na verdade era o único motivo de saberem os nomes uma da outra sem que eu tivesse apresentado. – Se enxerga.
- Você ficaria surpresa com o que eu posso fazer. – ela sussurrou bem próxima ao rosto da Vitória. – Eu nunca ia deixar você fazer comigo o que fez com a Rafa. Ia acabar com você, do jeito que você merece e que a ela não soube fazer. – já me sentia intrusa. Bastante, aliás, a Sabrina "marcando" uma foda com a Vitória e toda essa situação que parecia ter muita mágoa envolvida, me deixou desconfortável.
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Mine
Любовные романы"É porque eu já tive mulheres, digamos assim, isso parece idiota e clichê, mas com nenhuma delas foi como é com você. Estar apaixonada, pra mim, é novidade. Você diz que é minha, e que gosta de ser. Então, quer ser minha pra sempre? - mas o que? Que...